sábado, 31 de maio de 2014

Mario Kart 8: 8 coisas para aprender com outros jogos

Mario Kart 8 é o mais recente capítulo da série de corridas de Kart da Nintendo para o Wii U, e levantou uma questão interessante. Segundo uma projeção do site Polygon, comparando a quantidade de consoles com a quantidade de vendas da série Mario Kart, é possível que Mario Kart 8 seja o título com menores vendas de todos os tempos.


Obviamente somos muito velozes em culpar apenas a má performance do Wii U, mas será que Mario Kart tem feito o suficiente para se destacar como um jogo indispensável, algo que nos faz querer comprar um videogame? Então pensei em fazer uma pequena lista sobre 8 coisas que Mario Kart poderia aprender com outros jogos.

Basta sair um pouco da série e jogar alguns dos concorrentes para ver que Mario Kart não tem evoluído muito. A maioria das produtoras fica atenta a tendências e ao que outros estúdios estão fazendo, como Battlefield aprende com Call of Duty ou Fifa aprendeu com PES até ultrapassá-la.

Mas a Nintendo se acha boa demais para aprender com os outros. Apenas mais uma tradicional demonstração de arrogância da empresa, que faz isso com frequência. Quando a Nintendo força algo porque acredita naquilo, é mais louvável do que quando ela nos força algo apenas para não ser igual às outras.

Enquanto a Nintendo fechava os olhos, outras produtoras introduziram ideias interessantes aos jogos de kart e de corrida em geral, sobre as quais ela está ignorante. Confira 8 coisas que Mario Kart poderia aprender com outros jogos:

8 - As pistas de Sonic & All-Stars Racing Transformed


Pista baseada em After Burner surpreende com transformações

Uma coisa que já notei é que muitas vezes as pistas de Mario Kart são monótonas, toda a ação extraordinária acaba vindo das ações caóticas dos pilotos e raramente da pista. Porém, Mario Kart também é um jogo de combate contra o ambiente. Quem não ficou marcado por pistas como Toad's Turnpike onde carros e caminhões eram grandes obstáculos?

Quando Sonic & All-Stars Racing Transformed revelou seu subtítulo "Transformed" com karts que viravam barcos e aviões, não parecia mais do que uma cópia barata das transformações de Mario Kart 7. Porém, tudo muda quando as pistas do jogo também começaram a se transformar.

Pistas que não ficam as mesmas durante as voltas são muito mais excitantes do que percorrer 3 vezes o mesmo lugar, assim como pistas inusitadas como a Rainbow Road contínua de Mario Kart 7 ou o Baby Park de Mario Kart: Double Dash!! marcam mais do que pistas comuns.

7 - O carisma de Chaves Kart

O eterno carisma da Turma do Chaves sobressai em Chaves Kart

O jogo de corrida de kart do Chaves aparenta ser apenas um clone qualquer de Mario Kart, mas na verdade ele apresentou um esforço bem louvável em torná-lo único, ainda mais considerando que vem de uma produtora tão pequena. Um dos exemplos é a narração personalizada para vários dos pilotos.

Por exemplo, quando Chaves bate em alguém ele fala frases que nos lembram da série e do desenho como "Desculpa, Sr. Barriga" e outros personagens fazem o mesmo, respeitando suas relações familiares e rivalidades. Porém, a Nintendo vem engessando Mario e sua turma cada vez mais, impedindo que falem algo além de "Woohoo" e "I'm a number one".

Em sua origem, Mario era um encanador italiano que entrava em um mundo mágico como Alice no País das Maravilhas, ele era um ser humano, tinha família, casa, emprego, todo o mundo comum. Hoje em dia Mario é apenas Mario, um mascote, um boneco rechonchudo sem qualquer atributo atrelado a ele para que também não seja ofensivo a ninguém.

O mesmo acontece com Samus Aran, de Metroid, que não é mais representada como uma "caçadora de recompensas", pois isso seria visto como algo pouco altruísta. Agora Samus é uma espécie de soldado espacial que salva o mundo só porque é a mocinha.

Mario e tantos outros personagens da Nintendo já tiveram personalidade, receberam desenhos animados, tinham falas, tinham atores reais atrelados aos seus papéis, como Bob Hoskins e Lou Albano (Ron Jeremy?). Por que ele tem que ser apenas um boneco plastificado?

6 - O metagame de Pokémon

Pokémon traz um jogo para crianças e adultos em camadas diferentes

Se tem algo que Pokémon nos ensina é que um jogo pode ter camadas e agradar a diferentes públicos, um metagame por debaixo da aventura original. No entanto, Mario Kart insiste em agradar apenas um deles. A série Mario Kart sempre foi o jogo que você tem para quando seus amigos vêm visitar, mas não há muito o que fazer com ela quando eles não estão por perto.

O mais perto de ter camadas de profundidade que a série já chegou foi na época em que havia a técnica Snaking, que permitia ziguezaguear com derrapagens para ganhar turbos, e mesmo ela não era uma ideia interessante. Por que não cria sistemas que adicionem profundidade ao jogo de verdade?

O sistema de derrapagem em Mario Kart nem se compara ao do primeiro Sonic & Sega All-Stars Racing, Chaves Kart oferece um sistema de saltos que permite desviar de obstáculo, pular por cima de adversários. Road Rash trazia um sistema de combate constante e não apenas de itens, algo que faz sentido de certa forma, pois por que Bowser não cuspiria fogo se estivesse do lado de Mario?

5 - A competitividade de Super Smash Bros.

Super Smash Bros. permite que cada jogador configure suas partidas

De nada adiantaria o jogo ganhar mais profundidade com um metagame se não possui seriedade para competições. Assim como Super Smash Bros., jogo de luta da Nintendo, apresenta uma natureza caótica de combates em arenas cheias de armadilhas e itens que podem alterar o balanço da batalha, ele também possui configurações que permitem uma competição séria.

Criou-se uma mitologia própria em Super Smash Bros. ao redor da fase Final Destination, uma arena puramente plana, sem plataformas, que é o palco ideal para combates 1 contra 1. Não só isso, o jogo permite que você configure quais itens aparecerão nas lutas, qual a sua frequência e até mesmo se nenhum item aparecerá, criando uma disputa completamente justa.

Não só isso apetece ao público hardcore como permite a realização de torneios com suas próprias regras e evitaria o problema do casco azul em partidas entre amigos.

4 - Os pulos de Chaves Kart

A jogabilidade de Chaves Kart impressiona com derrapagens, ataques e pulos

Novamente, para o que deveria apenas ser um clone de Mario Kart é curioso ver o quanto o jogo faz certo e arrisca em coisas novas. Como por exemplo o sistema de pulos. Desde o Super Nintendo com Super Mario Kart a série possui pulos, mas para que eles serviram? Praticamente nada.

Apesar de Mario ser o Jumpman e seus karts poderem virar submarinos e asas-deltas, os karts não pulam, ao menos não a uma altura considerável para fazerem algo com isso. Já em Chaves Kart os pulos são uma parte integral da experiência.

No jogo do Chaves alguns pulos precisos podem fazer você escapar de itens inimigos, de perigos no cenário como poças e até mesmo pular na cabeça dos seus adversários para ganhar um turbo.

Imagine em Mario Kart poder pular em cima de um casco verde e enviá-lo de volta para onde veio? Ou em um casco vermelho e revertê-lo contra outro oponente. Imagine então pular em um casco azul e devolvê-lo para o último lugar que o enviou contra você (em Mario Kart 64 o casco azul ainda vinha por baixo).

3 - As missões de Mario Kart DS


Que Mario Kart é o suprassumo do multiplayer, provavelmente ninguém discute, mas por que ter um jogo que só entretém quando há outras pessoas por perto? Você não pode querer jogá-lo em outras condições? Mario Kart DS tentava resolver isso com um simples sistema de missões, tarefas desafiadoras que jogadores tinham que realizar.

Por que Mario Kart DS tinha missões, trazendo algum foco single player, mas os jogos que vieram depois dele não? Será que dá tanto trabalho assim? Assim como Pokémon e outras séries da empresa, Mario Kart segue a Valsa da Nintendo, dois passos para frente, um para trás.

Constantemente a Nintendo adiciona novidades em um jogo como se fossem importantes e as removem no próximo capítulo, sem demonstrar coerência. A empresa pretende levar essas séries para um lugar novo ou apenas ter uma pegadinha para justificar um jogo novo?

2 - A aventura de Diddy Kong Racing


Na época em que Diddy Kong Racing foi lançado, muitas pessoas pensaram que o título era uma evolução do tradicional Mario Kart, pois apesar de trazer corridas e um divertido modo multiplayer, Diddy Kong Racing também trazia um modo aventura, com desafios e chefões, algo que parecia um passo adiante em relação a Mario Kart.

Em um capítulo onde temos Bowser e todos os Koopalings, é uma pena que não tenhamos uma aventura que remeta ao Mario clássico. Já tivemos RPGs em Mario Golf e Mario Tennis dos portáteis que tornaram ambos os jogos mais relevantes e viciantes do que se fossem apenas títulos de esporte e até Mario Super Sluggers teve um modo RPG.

Será que é tão difícil assim Mario Kart fazer um esforço extra e entregar uma campanha para um grupo de jogadores que apreciaria a novidade? A empresa nem manteve o ótimo modo de missões lançado no Nintendo DS. Um modo história em Mario Kart excitaria grande parte do público que já está cansado da franquia.

Porém, é preciso ressaltar que anos depois onde está Diddy Kong Racing e onde está Mario Kart? O que mantém Mario Kart eterno e popular é o seu foco nos fundamentos básicos do jogo, as corridas e o multiplayer. Mas nada impede que eles façam algo além disso.

O que mais?

Quantas coisas mais poderíamos adicionar em Mario Kart? Participações especiais de pilotos da Nascar e personagens de animações como Sonic & All Stars Racing Transformed? A sensação de cruzar a estrada em uma Ferrari veloz de OutRun 2006 ou de descer uma montanha junto com uma avalanche de 1080° Avalanche? A pancadaria entre competidores de Road Rash? O sistema de upgrades de Top Gear? Os mundos abertos de Need for Speed? Ou talvez...

1 - A simplicidade de Super Mario Kart


Mais importante do que pegar diversos elementos de vários jogos diferentes, criar um monstro de Frankenstein, criar um excesso de conteúdo, como Super Smash Bros. Brawl, ou mesmo dar uma copiada básica em F-Zero e encerrar o dia, é respeitar a máxima do Game Design: às vezes menos é mais.

Todas essas ideias são ótimas adições ao gênero, mas criar um jogo não é sobre ter a maior quantidade de boas ideias unidas em um mesmo pacote, mas ter as melhores ideias que representam o seu produto e sua filosofia. Um tiro preciso, um design conciso que passe bem essas informações é melhor do que entrar atirando para todos os lados.

Por falar em atirar para todos os lados, quando a Nintendo criou Super Mario Kart, os itens eram poucos e simples, um extra do jogo, que mantinha seu foco na corrida. Com sorte você teria um item por volta e eles não desequilibravam completamente a disputa. Mesmo em Mario Kart 64 os itens não eram tão exagerados e o casco azul era raro.

Mario Kart não precisa de todos esses itens para manter sua identidade e nem precisa seguir todas as ideias mencionadas aqui. Porém, precisa sim se arriscar, dar um passo para frente em alguma direção, pois não há nada mais perigoso do que nunca sair de sua segurança.

Dara O'Briain sobre Videogames

Dara O'Brian é um comediante britânco que faz stand-up sobre vários temas e curiosamente, ele fala também sobre videogames. É preciso um bom nível de inglês para acompanhá-lo.


domingo, 11 de maio de 2014

Top 25* Jogos de Nintendo 3DS

Há muito tempo eu comecei um Top 25 do Nintendo 3DS, uma lista com os 25 melhores jogos do portátil. Porém, enquanto o Top 25 do PS Vita foi fácil de fazer, a do 3DS acabou se provando muito difícil, pois não encontrava 25 jogos que recomendaria a outros jogadores.

Poucos meses atrás a lista se estagnou com vinte e poucos títulos e eu não vejo mais nenhum lançamento futuro do Nintendo 3DS que possa entrar nela, então estou soltando-a agora, com um pequeno detalhe, um asterisco.

* Deixei separadas a 10ª e 20ª posições para vocês mesmos preencherem. Deixem nos comentários o nome do jogo e um parágrafo de bom tamanho explicando por que vocês acham que esse título merece a posição e eu adicionarei os dois que mais convencerem.

Confira abaixo o Top 25 Jogos de Nintendo 3DS:

25- Project X Zone



Imagine um jogo de estratégia com os principais personagens da Namco, Sega e Capcom, que vá desde séries como Tekken, passando por Virtua Fighter, até chegar em Street Fighter. Project X Zone é isso, uma grande bagunça com um elenco enorme de ilustres dessas três grandes empresas. Há o porém de que o jogo em si não é tão bom, mas com tamanha quantidade de personagens provenientes de franquias diferentes, é um milagre que o jogo tenha vindo para o ocidente.

24- Mario Kart 7



Mario Kart já se tornou um jogo de conforto, pois todos sabemos o que esperar e como nos divertir com ele. Porém, as versões DS e Wii estabeleceram um patamar muito alto, ao qual Mario Kart 7 e 8 não estão fazendo frente. Assim como Super Mario 3D Land, MK7 foi apressado para aumentar vendas do 3DS e dá pra notar isso. Para piorar, é de longe o jogo mais insuportável da franquia em relação a cascos azuis, algo que precisa urgentemente ser consertado na fórmula. Como outros, ele até diverte, mas frustra na mesma medida, senão até mais.

23- Bit.Trip Saga


A verdade é que Bit.Trip Saga é apenas um pacote de bônus para chegar ao genial jogo de corrida infinita rítmico, Bit.Trip Runner. Trata-se de uma série de minigames rítmicos que começou no Wii e acabou indo parar no 3DS por um preço razoável. A maioria dos minigames não entretém tanto assim, deixando Bit.Trip Runner como a estrela. A produtora Gaijin Games acabou percebendo isso e acabou se focando apenas nesse jogo, lançando Bit.Trip Runner 2, ainda melhor, mas infelizmente não para o 3DS.

22- Senran Kagura Burst



Este título é um caso interessante, pois Senran Kagura é uma série que se aproveita de extremo apelo sexual, como colegiais em situações estranhas e com objetos coincidentemente roliços. Por baixo de toda essa safadeza, porém, há um beat'em up divertido sobre sair andando e batendo em todos como nos jogos de antigamente. O principal problema é que o jogo eventualmente fica muito repetitivo, defeito que também pode ser encontrado em títulos semelhantes como Code of Princess.

21- Gunman Clive



Por apenas R$ 2 você pode comprar um dos jogos com melhor game design do eShop, Gunman Clive. Estamos falando de um título sem muita ambição, onde um cowboy vai lutando contra bandidos por várias fases. No entanto, o que torna o jogo fantástico são suas fortes influências de clássicos como Mega Man. É incrível ver o quanto Gunman Clive faz coisas certas e apenas é uma pena que por R$ 2 não dê pra esperar mais do que 1 hora de duração.

20- ??????



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19- VVVVVV



Apesar de o nome parecer entregar todo o jogo de bandeja, VVVVVV é bem mais do que apenas seu título sugere. Trata-se de uma agradável mistura de plataforma indie com alto desafio e uma pitada de aventura tradicional com exploração que lembra clássicos como Metroid. Tudo isso com um visual 8 Bits que não nega as raízes indies.

18- Attack of the Friday Monsters! A Tokyo Tale


Este foi um título bastante inesperado, por fazer parte da série japonesa Guild02. Ele foi feito por Kaz Ayabe, um nome desconhecido no ocidente, criador do jogo Boku no Natsuyasumi, cujas raízes se estendem até Attack of the Friday Monsters!. Trata-se da história de uma criança que se muda para uma cidade onde monstros gigantes (kaijus) atacam toda sextas-feira. O conceito é bem mais legal que a execução, mas ainda é um jogo extremamente charmoso e de uma inocência ímpar.

17- Liberation Maiden


O jogo do excêntrico diretor Goichi Suda para Nintendo 3DS traz mais um de seus bizarros conceitos, como parte da série japonesa Guild01. Imagine que a Presidente do Japão tivesse que pessoalmente entrar em um Mecha e combater inimigos em batalhas aéreas, isso é Liberation Maiden. É um título estiloso, como se espera de Suda, com uma pitada de inspiração de Star Fox. Seu único defeito é ser um pouco curto.

16- Zen Pinball 3D



É difícil imaginar que um jogo de Pinball possa ser tão bom, mas a Zen Studios não conquistou subitamente esse mercado esquecido à toa. Zen Pinball é um ótimo jogo do gênero, extremamente criativo, uma aula de conteúdo, e rapidamente criou várias sequências, trazendo de volta franquias como Star Wars e Marvel para o mundo das bola de metal.

15- Animal Crossing: New Leaf



Conhecida por sua natureza "ame, odeie ou durma enquanto joga", a série Animal Crossing sempre teve um charme especial com seu estilo de jogo pacato e divertido de maneiras antes impensadas. A franquia não tem se renovado suficiente e a novidade deste novo capítulo é que agora você é o prefeito da cidade, o que é legal mas ainda não é a novidade que ela precisa. New Leaf ainda escapa como um ótimo jogo, mas a franquia já está repetitiva demais para outro capítulo.

14- Scribblenauts Unlimited



Desde a criação da série Scribblenauts no Nintendo DS eu afirmo que ela é uma das coisas mais criativas que vimos surgir na nossa geração. A ideia de "crie qualquer coisa, resolva tudo" é genial, dando aos jogadores um caderno mágico que pode criar qualquer objeto e oferecendo ajuda a pessoas com problemas. As mudanças nesse capítulo não foram todas para melhor em relação ao Scribblenauts original e Scribblenauts 2, mas pelo menos o jogo está dublado em português no Nintendo 3DS, com um preço justo.

13- Fire Emblem: Awakening



A série Fire Emblem sempre foi muito tradicional, basicamente o mesmo jogo do Nintendo 8 Bits apenas com novos gráficos e apesar disso, era muito boa. Recentemente no 3DS, Awakening tentou trazer ideias novas. Ainda é Fire Emblem, ainda é um bom jogo de estratégia, mas não dá pra negar que algo se perdeu pelo caminho. Não é tão amargo porque vemos que algo deu errado enquanto tentavam fazer melhor, mas ao mesmo tempo ainda é algo chato de acontecer. Por outro lado, é o capítulo mais fácil pra um novato conhecer a franquia.

12- Pokémon Rumble Blast



Apesar de ser um ótimo conceito, Pokémon Rumble já chegou ao 3DS meio cansado, sendo que não tem cara de jogo completo, mas de minigame vendido no eShop. É muito bom poder finalmente pegar os Pokémons e sair por aí batendo em todo mundo, como se fosse um beat'em up, mas Rumble Blast falha ao não exibir qualquer tipo de evolução sobre as versões do Wii, por exemplo. É uma aventura divertida, mas se torna muito repetitiva com o tempo.

11- Rhythm Thief



Este é um dos jogos mais Nintendo DS do 3DS, algo de que o portátil carece muito. Criado pela Sega, Rhythm Thief coloca os jogadores no papel de um ladrão estiloso que rouba vários tipos de arte e itens valiosos através de minigames rítmicos. No entanto, o jogo é bem volátil e tem momentos incrivelmente excitantes seguidos por outros realmente abismais. É uma experiência que vale muito a pena, mas com defeitos que a diminuem.

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9- Star Fox 64 3D



Uma versão portátil de Star Fox 64 é uma ideia tão boa quanto Flan em tubos, não há como recusar. Um jogo que já era ótimo no Nintendo 64, ganha ainda uma leve demão nos gráficos e de quebra um efeito 3D (que nesse tipo de jogo até funciona bem), se tornando uma escolha perfeita para o portátil. A Nintendo poderia ter feito um mínimo esforço para adicionar um modo multiplayer online ou algum conteúdo extra, mas a campanha single player ainda é de peso.

8- Resident Evil Revelations



De todos os títulos do portátil, Resident Evil é um dos que mais demonstra ter tido investimento e isso realmente se reflete na qualidade do jogo (especialmente no visual). Como sabemos agora, boa parte desse investimento já era pensando em uma versão HD posterior para os consoles de alta definição. Ainda assim, é uma aventura de alta qualidade no Nintendo 3DS com alguns dos melhores gráficos já apresentados no aparelho e uma natureza que combina bem com um portátil.

7- Donkey Kong Country Returns 3D



Quando Donkey Kong Country Returns foi lançado no Wii havia um problema muito simples: controles de movimento obrigatórios em coisas que não faziam sentido. A versão 3DS ao consertar esta simples questão já se torna bastante superior e nos oferece um jogo de plataforma de qualidade em versão portátil, perfeito para qualquer ocasião, com direito a um nível de dificuldade mais brando para jogadores casuais.

6- Sonic Generations



Outra grande surpresa no Nintendo 3DS foi Sonic Generations, um jogo que nem é de todo mal nos consoles, mas que realmente brilha em sua versão portátil. Enquanto nos consoles o jogo fica dividido entre fases do Sonic clássico em 2D e Sonic moderno em 3D, com muitas missões e chateações atrapalhando o ritmo, no 3DS o jogo é todo 2D e flui de uma maneira muito mais prazerosa, consagrando-se como um dos melhores títulos de plataforma do videogame.

5- The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D



Clásssico é clássico, Zelda é Zelda, e vice e versa. No início do Nintendo 3DS era muito difícil encontrar jogos que realmente tivessem uma aventura a ser vivida e The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D foi o primeiro a suprir essa necessidade, apesar de não ser exatamente original. O jogo é um remake um pouco preguiçoso, sem novidades e sem nem mesmo ter evoluído muito nos gráficos, mas ainda é um remake do melhor jogo de todos os tempos e isso conta muito.

4- Super Mario 3D Land



Existe um abismo de diferença entre a franquia Super Mario em 2D e 3D e Super Mario 3D Land tentou fazer uma ponte entre eles. O resultado dessa mistura acabou sendo um novo elemento, pois 3D Land não é Mario 2D nem é Mario 3D, é alguma outra coisa (um pouco questionável). O jogo foi claramente apressado para aumentar as vendas do 3DS e por isso é um pouco curto, porém é um dos títulos mais originais, agradáveis e divertidos do portátil.

3- Tales of the Abyss



Originalmente lançado para o PlayStation 2, Tales of the Abyss é mais um jogo da série de RPG "Tales of" da Namco Bandai. Não é o melhor dos capítulos da franquia, ficando atrás de Tales of Symphonia do GameCube e Tales of Vesperia do Xbox 360, mas ainda é um RPG muito acima da média, se encaixando melhor em um portátil do que um console. Junte uma aventura duradoura e intrigante com um grande mundo cheio de opções a se explorar e sistema de batalha ativo e você tem um fortíssimo candidato.

2- The Legend of Zelda: A Link Between Worlds



Provavelmente a maiori surpresa do Nintendo 3DS, o jogo The Legend of Zelda: A Link Between Worlds, foi um feliz acidente na série, que só vinha decaindo a cada capítulo. Praticamente todos os defeitos anteriores são jogados para o alto e o título traz de volta uma mecânica mais simples, que não apenas funciona como é extremamente prazerosa. O jogo peca um pouco em não ter mais extras, mas permanece sendo obrigatório, facilmente um dos melhores do 3DS.

1- Kid Icarus: Uprising


O renascimento de Kid Icarus no Nintendo 3DS é sem dúvida a aventura mais completa oferecida no portátil. A todo momento a jornada de Pit parece estar chegando ao fim, mas cada vez mais coisas surgem, chegando a um nível ridículo, mas sempre mantendo o jogador com cada vez mais conteúdo. Um jogo que poderia ter simplesmente ficado satisfeito em ter 10 fases sem muita pretensão, traz 25 sem perder o fôlego.

Muitas vezes o 3DS falha em oferecer uma boa jogabilidade, especialmente nas partes terrestres, mas a aventura em si é excitante e frenética, fazendo com que você possa relevar um pouco tudo isso. Um sistema simples de dificuldade ajustável e recompensas de acordo com o desafio ainda te prende a longo prazo, além de oferecer multiplayer online, sendo um dos jogos mais completos do portátil.

Ausências justificadas:

Bravely Default - Não joguei, acho que entraria em uma posição alta da lista
New Super Mario Bros. 2 - Esquecível, não parece um Mario
Pokémon X & Y - Capítulo bem fraco da saga
Paper Mario: Sticker Star - Fraquíssimo, decepcionante, vergonha para a série
Mario & Luigi: Dream Team - Não joguei, mas não parece muito bom
Professor Layton e Phoenix Wright - Ambas as séries já deram o que tinham que dar, estão um pouco cansativas, mas Professor Layton vs. Phoenix Wright provavelmente entraria.
Theatrhythm Final Fantasy - Sofre de um excesso extremo de DLCs
Luigi's Mansion 2 - Sistema de missões repetitivo, só vale para quem não jogou no GameCube