tag:blogger.com,1999:blog-25493356973944794442024-03-18T21:24:21.899-03:00Na Balada do Mario BrosPensamentos insanos de pessoas nada sãs sobre coisas que realmente não fazem sentidoRafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.comBlogger387125tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-77360160985260209312021-03-22T13:32:00.003-03:002021-03-22T13:32:23.042-03:00Review sem spoilers de Liga da Justiça de Zack Snyder<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglZZsMnpfu8e1wafq7yW47Rnl4Vye99ZeKWUEt_VCHwHS5PkSfRlMLQhcRGNmlxYtgRws01lreWOgyQ-s9MOxkAtqU8UOtLHJJ0j2fuQ_TtZa_47S1WJJIcgd1WfwckCZpxEw4RCcBRIrp/s1200/zack-snyder-justice-league-liga-justica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglZZsMnpfu8e1wafq7yW47Rnl4Vye99ZeKWUEt_VCHwHS5PkSfRlMLQhcRGNmlxYtgRws01lreWOgyQ-s9MOxkAtqU8UOtLHJJ0j2fuQ_TtZa_47S1WJJIcgd1WfwckCZpxEw4RCcBRIrp/w400-h225/zack-snyder-justice-league-liga-justica.jpg" width="400" /></a></div><p>Liga da Justiça de Zack Snyder, também conhecido como o "Snyder Cut", é uma versão de diretor do filme Liga da Justiça lançado em 2017. A nova versão do filme visa restaurar a visão original do diretor Zack Snyder, o qual foi trocado no meio das filmagens por Joss Weadon de Vingadores e criou um bocado de polêmica. Porém, se tudo que Zack Snyder queria fazer era essa versão do filme... foi muito barulho pra nada. Confira mais a respeito na review abaixo sem spoilers.</p><p><span style="font-size: large;">Aviso: esse filme tem 4 horas</span></p><p>Vamos tirar do caminho o maior problema do filme: ele tem 4 horas. Muita gente já sabia disso, que ele seria relançado inicialmente como uma série e depois se reuniu novamente em filme. Mas meu amigo... a experiência de ver um filme de 4 horas... é cansativa. O pior de tudo é que não tem nada no filme que justifique ter 4 horas.</p><p>Toda a história contada no novo filme é basicamente a mesma do de 2017, porém mais esticada, com mais cenas, com histórias paralelas, inclusive várias novas cenas com o Cyborgue, que ganhou muito mais destaque no filme. Essas nova cenas, porém, parecem fora do lugar, como se estivéssemos vendo dois filmes ao mesmo tempo que de vez em quando se alternassem.</p><p>Para quem não conhece a história do original, o Superman morreu em Batman v Superman e aqui lembramos que boa parte dos problemas do filme Liga da Justiça vêm desde Batman v Superman e Homem de Aço. Não vimos realmente um Superman como super-herói nos outros filmes, por isso fica difícil aceitar que estão sentindo tanta falta dele como um símbolo, se nunca nos foi mostrado ele sendo esse símbolo. Porém, vamos tentar relevar isso e suspender nossa descrença.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk98C0nz5w-cprEX7PBXdxgaABNUm2yNAImimqr12fDxny7baRg7Bw800SE8Mi2l5cUSNF546HFKRbJoqYg2rZveSNNUACegGhqdG3ay-w77KRZ9zWYFPOT3Gq1nby22abRTL1Bm86O9K_/s1200/zack-snyder-justice-league-liga-justica-frame.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1200" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk98C0nz5w-cprEX7PBXdxgaABNUm2yNAImimqr12fDxny7baRg7Bw800SE8Mi2l5cUSNF546HFKRbJoqYg2rZveSNNUACegGhqdG3ay-w77KRZ9zWYFPOT3Gq1nby22abRTL1Bm86O9K_/w400-h240/zack-snyder-justice-league-liga-justica-frame.png" width="400" /></a></div><p>Sem o Superman por perto, alienígenas resolvem invadir, mais especificamente um vilão chamado "Lobo da Estepe" que é um lacaio de Darkseid. No original ele era mais tratado como o vilão principal. Por um lado foi bom termos um pouco mais de Darkseid na história, o que melhorou o Lobo da Estepe como vilão individualmente, mas por outro não foi tão legal essa presença de um vilão maior constante sem fazer nada contra ele. Imagine se Thanos fosse mencionado ou aparecesse durante o primeiro Vingadores. Quando então derrotassem Loki, seria anticlimático.</p><p>O objetivo do Lobo da Estepe é juntar três "Caixas Maternas" capazes de destruir o planeta todo. Uma está com as Amazonas e é perdida logo no começo do filme, e uma com os Atlantes, a qual também é perdida. A última é defendida pela Liga da Justiça e a utilizam para tentar ressuscitar o Superman. Por mais que esse filme tenha 4 horas, ele conta essa mesma história do filme de 2 horas, porém muito mais demorada.</p><p>Algumas das cenas são feitas de uma maneira melhor, mas muitas são só diferentes. As cenas inéditas são em sua grande maioria as do Ciborgue e não adicionam à história principal, só tiram o foco dela. Curiosamente, não há muitas "Snyderices" no filme. Ele é um pouco mais escuro, porém não tanto. Não há um excesso de câmera lenta e nem excesso de referências cristãs. Tudo está bem sutil e comedido.</p><p><span style="font-size: large;">Liga da Justiça: A Era de Ultron</span></p><p>O Liga da Justiça original não era um filme tão ruim assim em seus dois primeiros atos, talvez um pouco lento, mas não absurdo, parecia um Vingadores: A Era de Ultron. A nova versão, por outro lado, anda em círculos, como se tivesse dois segundos atos e se perde um pouco nisso. Ambos os filmes têm problemas semelhantes no terceiro ato. Na versão de Weadon há muito vermelho, muitos cortes e se entende pouco a ação. Na versão do Snyder está tudo muito escuro, talvez com menos cortes, mas também difícil de acompanhar a ação ou se importar com ela.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo0WVkd_b1uQG8ckf-NAxHkifKHP8Ja7WWW7NJA4FFg8Fx_Ybr13V4TG8V9Rhbv2mu69TFwcclyVQceorayHqfAsfGvRRW6Dnz79HVkq0a2iE0dLQ0WuYN3SOP1L7ZKjfqUqdNkreqKlZv/s1210/zack-snyder-justice-league-liga-justica-dretor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="544" data-original-width="1210" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo0WVkd_b1uQG8ckf-NAxHkifKHP8Ja7WWW7NJA4FFg8Fx_Ybr13V4TG8V9Rhbv2mu69TFwcclyVQceorayHqfAsfGvRRW6Dnz79HVkq0a2iE0dLQ0WuYN3SOP1L7ZKjfqUqdNkreqKlZv/w400-h180/zack-snyder-justice-league-liga-justica-dretor.jpg" width="400" /></a></div><p>Uma curiosidade sobre o terceiro ato é que a família russa que estava no filme original e é salva pelo Flash, está completamente ausente nessa versão. Eu não gostava daquela história paralela, daquelas cenas, mas eu entendia seu papel narrativo. Sem uma história humana para se espelhar, vira um confronto de deuses, pouco relacionável para os meros humanos.</p><p>Os personagens ganharam mais tempo de desenvolvimento em tela, mas isso não se traduziu exatamente em melhores personagens. Na verdade, a maioria deles parece muito rasa e não têm personalidades que se destacam. Cada personagem tem seu momento no filme, mas é tudo sempre muito equalizado, todos têm o mesmo peso, reações, funcionam como engrenagens e estão ali só pelo passeio, sem conflitos ou momentos individuais.</p><p>Inclusive o filme não tem um momento em que realmente se define. Enquanto no original a chegada do Superman ressuscitado é o ponto alto, na versão do Snyder há vários. Para o Snyder toda lança é tridente, pois ele não consegue focar em apenas uma ponta para ser o ponto alto do filme. Sempre que um persoangem faz algo grandioso, outro faz também e às vezes outro, o que deixa a narrativa mais longa e confusa, sem um pico.</p><p>Primeiro o Superman chega no final da batalha e você pensa que esse será o ponto alto do filme. Então o Ciborgue tem seu momento e você pensa que esse vai ser o ponto alto, para logo em seguida o Flash também ter seu momento e esse parecer o ponto alto. Após três picos de ação, a narrativa perde um pouco o sentido.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlA07jC60xpIJqAuJAoqtickTLNDdPgje-43Z_6uuSvUuxaFGOVaODN1Dtl8uqU6ZCIAacxCaGBM27Hhb58v6yQVumZEY7_3mETL4lzLk5U-aNga9-ss8O9p_8dR1gyrUU0upnQY1zZtzN/s1210/zack-snyder-justice-league-liga-justica-lobo-estepe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="544" data-original-width="1210" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlA07jC60xpIJqAuJAoqtickTLNDdPgje-43Z_6uuSvUuxaFGOVaODN1Dtl8uqU6ZCIAacxCaGBM27Hhb58v6yQVumZEY7_3mETL4lzLk5U-aNga9-ss8O9p_8dR1gyrUU0upnQY1zZtzN/w400-h180/zack-snyder-justice-league-liga-justica-lobo-estepe.jpg" width="400" /></a></div><p>Sobre os efeitos especiais, eu esperava mais. O Lobo da Estepe ganhou uma nova armadura, porém ela não parece nada natural, parece um efeito computadorizado fraco que só enrola o personagem em alumínio. Darkseid também não está muito bom e parece um iimigo genérico de God of War... mas acho que isso até faz sentido se considerar que ele luta com Ares em um flashback.</p><p>Mais um ponto curioso é que o filme não precisava realmente ser classificação etária R nos Estados Unidos. Exceto por uma ou duas cenas que poderiam ser removidas ou atenuadas, o filme não tem excesso de violência. Não entendo por que Zack Snyder exigiu tanto que o filme fosse classificado como R se isso não é essencial em momento algum.</p><p><span style="font-size: large;">Conclusão</span></p><p>Liga da Justiça de Zack Snyder é o mesmo filme de 2017, mais longo e mais bem explicado, como uma versão estendida em Blu-Ray. No fundo o filme parece um capricho, tanto do diretor quanto dos fãs, como quando um amigo insiste que você precisa ver a versão estendida de um filme para realmente entendê-lo. Um minuto de silêncio pelos fãs do Snyder Cut que para o resto da vida terão que separar períodos de 4 horas quando quiserem revê-lo.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIBRGeesHDDcOg64qlklbf8JhMp0ChXFaoBWneYdh_XC9ENZsrYI1HC1kPdCqM802gakOi35hAG-TVC0ZurPScI1yxxW7UrVP53GaH6bLLyfjAdnaFE3EzNBNccJ85iq1ZSk71dcldc8As/s750/zack-snyder-justice-league-liga-justica-cyborg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="750" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIBRGeesHDDcOg64qlklbf8JhMp0ChXFaoBWneYdh_XC9ENZsrYI1HC1kPdCqM802gakOi35hAG-TVC0ZurPScI1yxxW7UrVP53GaH6bLLyfjAdnaFE3EzNBNccJ85iq1ZSk71dcldc8As/w400-h214/zack-snyder-justice-league-liga-justica-cyborg.jpg" width="400" /></a></div><p>É irônico que o filme tenha sido apelidado de "Snyder Cut", um "corte" de diretor, quando o maior problema de Zack Snyder é não saber cortar nada. Ele não sabe quando menos é mais, não sabe quando tirar uma coisa para engrandecer outra e parece que no fundo não sabe a história que quer contar e conta várias ao mesmo tempo.</p><p>Parece um filme de 2 horas e 10 com um filme gêmeo xifópago de 1 hora e meia do Ciborgue (e seria um ótimo filme do Ciborgue que eu adoraria ter visto separado de Liga da Justiça) com um epílogo de 20 minutos que mais parece um curta de extra de DVD. Eu não gostei tanto do Liga da Justiça original, mas revê-lo com 4 horas de duração me fez gostar mais da versão mais concisa de 2017.</p>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-80074591063945961752020-08-03T05:42:00.003-03:002020-08-03T05:42:28.192-03:00Devolver Digital Direct na Não-E3 2020<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-xT-j8ziKL98gnqLZ2k13yU10wFBdpq1s_ood0KJAm3Pcr0iEHa1YdPhx2wF6fkCR1oiKREAUT8ChrtWd3BwXrecJFoyQBKGTwtBue3hYX8cl7OAUfCvYUN7bXt6-ZBi7Ug1guLfeTAHB/s1920/devolver-direct-e3-2020.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-xT-j8ziKL98gnqLZ2k13yU10wFBdpq1s_ood0KJAm3Pcr0iEHa1YdPhx2wF6fkCR1oiKREAUT8ChrtWd3BwXrecJFoyQBKGTwtBue3hYX8cl7OAUfCvYUN7bXt6-ZBi7Ug1guLfeTAHB/w400-h225/devolver-direct-e3-2020.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Recentemente a Devolver Digital realizou sua apresentação "Devolver Direct 2020", uma paródia das apresentações da E3 que eles já fazem há alguns anos. O mais legal da conferência é que ela é caótica, cheia de humor e trazia um pouco de crítica às outras empresas maiores. Algo que era apenas um toque legal em meio a E3 se tornou exatamente o que precisávamos na ausência dela.</div><div><div><br /></div><div>A conferência começa com a continuação do ano passado, de certa forma, na qual os empregados da Devolver Digital precisam impedir um futuro apocalíptico de acontecer: o Futuro do Futuro do Futuro. Para isso precisam desbancar a executiva malvada Linda e libertar a antiga executiva Nina Struthers de uma simulação virtual. Para entender o contexto é recomendado acompanhar todas as dos anos anteriores desde 2017, quando começaram essa loucura.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/AN2dcsx7mJA" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>O primeiro anúncio de jogo foi Shadow Warrior 3, o qual acho que está realmente bem impressionante. Eu achei o reboot ok, um pouco repetitivo, mas com potencial, enquanto o segundo com foco em multiplayer e conteúdo gerado aleatoriamente não pareceu tão legal. Com o terceiro jogo eles parecem estar inspirados pela ação frenética de jogos como o reboot de Doom enquanto mantêm um estilo próprio. Há bastante potencial aqui. Será lançado em 2021 para PlayStation 4, Xbox One e PC.</div><div><br /></div><div>Linda apareceu com algumas frases que eu adorei como: "Temos milhares de pessoas assistindo e eu quero enfiar tanto hype no crânio deles que suas intenções de compra vazem pelo traseiro". Até que foi avisada que não havia E3 e visivelmente chateada desdenhou: "Sem E3? Bem... pro inferno com eles. Eu não ligo para eventos ao vivo de videogame... eles são bobos... para idiotas... o futuro do futuro está em apresentações de alto conceito super focadas".</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/ME43wnIEyKA" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Um dos executivos da Devolver porém, apontou a saturação do mercado de Directs: "Todo mundo está fazendo apresentações digitais. Só na última hora houve 5 apresentações digitais com algo em torno de 200... a 350 e alguma coisa de jogos anunciados. ninguém consegue acompanhar isso. É uma total saturação do mercado.</div><div><br /></div><div>"Coisas estão sendo anunciadas só por anunciar. (...) Eu assisti a Konami apresentar 2 horas de 4 novos jogos da série Metal Gear, durante as quais eles tiveram um evento surpresa para anunciar o cancelamento de 3 deles... durante a mesma transmissão! Isso é loucura!".</div><div><br /></div><div>Linda então solta um insight: "Pessoas adoram marketing. Quanto mais melhor. O mundo roda por hype agora. Hype! E nada mais. Você acha que as pessoas ainda gostam dos jogos que elas jogam? Elas não gostam. Elas gostam dos anos de amontoados de teasers, trailers, primeiras impressões e revelações para dissecar. É a campanha. Cada pequenina screenshot, cada vazamento de loja. Os jogos em si são só um efeito colateral. Um estorvo. As pessoas ficam obcecadas por jogos por 2 anos e então em uma sentada eles os queimam como se fosse uma pizza de microondas".</div><div><br /></div><div>Na sequência para falar de Fall Guys apareceu Shuhei Yoshida, que já foi presidente da Sony Worldwide Studios e hoje trabalha como chefe da seção de Indies do PlayStation. O mais legal é que Shuhei entrou totalmente na brincadeira junto com a Devolver, falou que não sabia que os caras do Fall Guys se devoravam se fossem deixados sozinhos e disse que ia mostrar um trailer do jogo que ele mesmo editou. Nina pergunta: "Sério?" e ele responde "Não".</div><div><br /></div><div>Fall Guys é tipo um Battle Royale cômico de corrida para 60 jogadores que parecia legal mas não me parecia nada exatamente excepcional. Porém a beta do jogo para PC angariou impressões muito positivas e uma semana depois foi anunciado que ele estaria gratuito na PlayStation Plus de Agosto, mesmo mês que já nos deu Rocket League. Não entendo por que o anúncio não foi feito na apresentação, teria me impressionado mais. Fall Guys sai em 4 de agosto para PS4 e PC.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUZVmkYnVM0FnQPOqOtKI6_xShxh7Kk8-e9PP_YaEJ3K3fvhxiZX4A0aqOQbwQOv7MCyrWOcgTsJpqXuFOr-_5lFA6-PgGa-HJYtGjTs2_OOpAh110qYHx0J8ej-pAeClPge2eh6BF8TCS/s1000/fall-guys-ultimate-knockout.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUZVmkYnVM0FnQPOqOtKI6_xShxh7Kk8-e9PP_YaEJ3K3fvhxiZX4A0aqOQbwQOv7MCyrWOcgTsJpqXuFOr-_5lFA6-PgGa-HJYtGjTs2_OOpAh110qYHx0J8ej-pAeClPge2eh6BF8TCS/w400-h225/fall-guys-ultimate-knockout.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Logo depois tivemos a besta de Carrion, um boneco animatrônico, falando de seu jogo. Eu confesso que achei que Carrion já havia até lançado. Phil Spencer, chefe do Xbox, aparece para falar que o jogo estará disponível no Xbox Game Pass no lançamento. Ele sairá em 23 de julho para Xbox One, Nintendo Switch e PC, provavelmente só em 6 meses ou 1 ano no PS4 como costumam ser os acordos de exclusividade temporária.</div><div><br /></div><div>Eis que surge então o apresentador Geoff Keighley no papel de "O Arquiteto", provavelmente uma referência a Matrix, o qual detém a chave para destruir toda a simulação. Enquanto isso Linda perde o controle e não liga mais se os jogos que vai anunciar existem de verdade e começa a revelar um monte de jogos falsos. Esse é o Futuro do Futuro do Futuro, apenas hype, apenas anúncios, sem jogos.</div><div><br /></div><div>Tivemos uma participação especial de Bennett Foddy (Getting Over It) anunciando um jogo de dança que não existe: Getting Down with Bennett Foddy, e o pro player SonicFox anunciando Sonic Fox's Furry Fighters 4, apesar de não existirem nem os três anteriores. Um novo estúdio chamado Coolbeans apareceu dizendo que não tinha nada para anunciar mas abrindo as portas para contratar novos membros com um link para inscrição.</div><div><br /></div><div>Quando parecia que eles já não tinham mais nada, eles chamam quem? "Meu tio que trabalha na Nintendo", um conceito que curiosamente é internacional e não algo que apenas se falava no Brasil. Ele comenta que Kirby teve um jogo cancelado porque está enrolado em um caso de divórcio no Canadá e que veremos Pikmin Battle Royale. Tudo para então revelar um jogo de verdade, Olija, um indie em pixel art um pouco parecido demais com outros tantos outros para Switch e PC. Não houve data, mas a demo já estava disponível.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz2DrFamiif7pY8ZQ9wLwdTNluZK5E9KN6wFrPBjlc9FwF97McEUDqM-U8yvzsKgd-TyeMuoJ7qYu4nAvoBuBFS9Y5jAvJfJCkbfwd1gM3DbD6XiHiPJ2exo21bqHfvHQizc8tqQzwwTNw/s822/uncle-tio-nintendo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="458" data-original-width="822" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz2DrFamiif7pY8ZQ9wLwdTNluZK5E9KN6wFrPBjlc9FwF97McEUDqM-U8yvzsKgd-TyeMuoJ7qYu4nAvoBuBFS9Y5jAvJfJCkbfwd1gM3DbD6XiHiPJ2exo21bqHfvHQizc8tqQzwwTNw/w400-h223/uncle-tio-nintendo.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>O próximo anúncio me agradou bastante. Um dos caras sem cabeça de Serious Sam apareceu para falar sobre Serious Sam 4 para PC e Stadia em agosto de 2020. Infelizmente as versões para PS4 e Xbox One estão sendo seguradas pelo Stadia e só devem sair um ano depois. Eu gosto da série e acho que assim como Shadow Warrior 3 eles se inspiraram na parte frenética do reboot de Doom, com mais liberdade para serem exagerados.</div><div><br /></div><div>Por fim finalmente é anunciado o jogo que liberta Nina da simulação: Devolverland Expo. Trata-se de um jogo de verdade que <a href="https://store.steampowered.com/app/1283220/Devolverland_Expo/" target="_blank">pode ser jogado no Steam gratuitamente</a>. Um jogo sobre a E3 vazia com estandes para ver trailers da Devolver Digital, alguns não presentes na conferência, e desbloquear anúncios secretos. Simplesmente genial.</div><div><br /></div><div>Nina fala: "Por anos você, idiota consumidor, com mais dinheiro para gastar do que bom senso, tem se reunido para ouvir pessoas poderosas de verdade como eu te dizer o que gostar, pelo que ficar animado, e mais importante, o que comprar. Você olha de maneira idiota para sua tela, babando, esperando por instruções... você implora por vazamentos sem fundamento, demos orquestrados de forma barata".</div><div><br /></div><div>"Você engole primeiras impressões sem o menor pensamento sobre o que seria uma coisa real na vida real que você poderia realmente ter e realmente interagir. Chega! Chega dessa besteira! Você foi enganado! Feito de trouxa! Você fez um passeio de ônibus dirigido pela ganância e pagou por ele com seu dinheiro super suado! Você merece mais. Nós merecemos mais". E então o evento se encerra com uma música super anos 80, "Play the Game" do Stemage.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/oEo-DVCd1ew" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>As conferências da Devolver Digital sempre foram muito divertidas, mas como uma distração em meio a E3. Agora que não temos a E3, toda essa energia caótica e críticas de verdade aos hábitos da indústria de jogos simplesmente parecem muito mais verdadeiros. Em uma época sem E3, nunca precisamos tanto de uma conferência da Devolver Digital como agora.</div><div><br /></div><div>Por isso este ano eu vou dar à Devolver Digital o prêmio de melhor conferência da Não-E3 2020.</div><div><br /></div><div>O que virá a seguir? O futuro.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-28157872712349706082020-07-24T01:34:00.001-03:002020-07-24T01:34:42.570-03:00Review de Superliminal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheVrMkpOX91irszd2uLRw-FvMfWsUmg3cWmVGPReIpaYCb3wr35QvNrrvFNxVBSll3V-Rf6BKkdIlT-EoyF5sjzpTMFbon1hXsPllFbJcjzhKLoDUn6lTL8vsl4GLIpk8NzoYGYXt4DKlW/s1920/superliminal-wake-up.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheVrMkpOX91irszd2uLRw-FvMfWsUmg3cWmVGPReIpaYCb3wr35QvNrrvFNxVBSll3V-Rf6BKkdIlT-EoyF5sjzpTMFbon1hXsPllFbJcjzhKLoDUn6lTL8vsl4GLIpk8NzoYGYXt4DKlW/w400-h225/superliminal-wake-up.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Superliminal é um jogo de quebra-cabeça que brinca com a ideia de objetos mudarem de tamanho de acordo com sua perspectiva e desafia jogadores a resolverem vários puzzles com esse conceito. A história segue um protagonista que viaja pelos seus sonhos em uma espécie de tratamento para problemas psicológicos mas que acaba virando uma jornada por sua sobrevivência. O jogo está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.</div><div><div><br /></div><div>Todo o jogo se passa nesse mundo dos sonhos no qual o protagonista tem vários sonhos dentro de sonhos (você por aqui, Nolan?) que abordam certas questões específicas. O que começa como um tratamento, no entanto, acaba virando um problema quando os responsáveis perdem o controle e o jogador fica à deriva em seus sonhos, com a chance de ter seu cérebro derretido, algo que já me aconteceu uma ou duas vezes... essa semana.</div><div><br /></div><div>Os quebra-cabeças em si tem uma grande vibe de Portal com aquela sensação de salas de teste, porém com uma mecânica mais fácil de envolver sua mente do que portais. Pegar objetos e fazê-los ficarem maiores ou menores permite que eles se tornem plataformas, interajam com o cenário ou mesmo tenham suas capacidades ampliadas, como uma luz que pode se tornar mais forte se o objeto for maior.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCPAcvRNUAt2cx48GC7DdhCEWrhPEOeKin_hqJQiR4_J2VWgtC4w32pWU2X3ir3WNuIp3F3XoY7ExIY4WdPsrXAo0iShHoZR3e2azwLod3DQDSLRLGHYKR8PHJi2ayZ0QCVOM2onv0wKvE/s1920/superliminal-perspectiva.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCPAcvRNUAt2cx48GC7DdhCEWrhPEOeKin_hqJQiR4_J2VWgtC4w32pWU2X3ir3WNuIp3F3XoY7ExIY4WdPsrXAo0iShHoZR3e2azwLod3DQDSLRLGHYKR8PHJi2ayZ0QCVOM2onv0wKvE/w400-h225/superliminal-perspectiva.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Falar muito mais do que isso seria entregar demais o jogo. Ele vive realmente na surpresa de conhecer uma nova situação, levar um tempo para compreendê-la e então passar até com certa facilidade depois que encontra a solução. Nenhum dos quebra-cabeças é difícil demais, mas não costumam ser tão fáceis a ponto de você os resolver sem pensar.</div><div><br /></div><div>A jogabilidade é um pouco estranha, não dá pra não reparar nisso. Objetos podem ser rotacionados no eixo horizontal, mas não no vertical, o que às vezes dificulta para que você consiga transpor exatamente o que está tentando fazer para os controles. Essa parte não chega a ser um problema, é algo que dá pra se acostumar.</div><div><br /></div><div>De longe o maior problema da jogabilidade é a movimentação da câmera. Ela simplesmente não parece natural, ao menos no PlayStation 4, talvez seja diferente no PC com um mouse. Essa movimentação irregular aliada a poucos objetos fixos na tela pode causar enjoos por cinetose, o que não é muito legal.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiayWL2roQay6Bqd-Y6Cv_pY1b9kcFvTG5SpkocCI-sh7rc2UkplviBzTzOAq6TlP_VDRAkNDAfeBlg8mkz60HBgS4jB0s5k-LOYdtWlTTkITW7S8QrgJOP6pHx_o-MMXdGjLCh49pETjWF/s1920/superliminal-xadrez.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiayWL2roQay6Bqd-Y6Cv_pY1b9kcFvTG5SpkocCI-sh7rc2UkplviBzTzOAq6TlP_VDRAkNDAfeBlg8mkz60HBgS4jB0s5k-LOYdtWlTTkITW7S8QrgJOP6pHx_o-MMXdGjLCh49pETjWF/w400-h225/superliminal-xadrez.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Visualmente o jogo tem uma identidade bem definida com alguns corredores que parecem um hotel de luxo e áreas de bastidores com um certo tom sombrio, como se você não devesse estar lá, assim como em Portal. Há também momentos em que o jogo decide ficar bem louco e exibir visuais únicos que fazem você se perguntar "mas que diabos?".</div><div><br /></div><div>A música é tranquila para servir de fundo dos quebra-cabeças e a maior parte do som vem através de narrações. Espalhados pelo jogo estão rádios nos quais o Dr. Glenn Pierce tentará se comunicar com o jogador para guiá-lo ou oferecer interessantes pontos de vista. Também há uma inteligência artificial que parece não entender a situação do jogador e até o atrapalha, porém seria injusto compará-la com Glados. Ambas as dublagens são boas e dão o ritmo da história perfeitamente.</div><div><br /></div><div>Superliminal não é particularmente longo. Ele dura entre 2 e 3 horas de acordo com sua capacidade de resolver os quebra-cabeças, porém ele também não tenta se estender desnecessariamente. Por respeitar o seu tempo a história dele também não soa pretensiosa. Em nenhum momento os puzzles ficam repetitivos, há sempre novas ideias que levam alguns instantes para "clicar" e serem resolvidas, e quando não há mais ideias o game acaba sem tentar enrolar.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtORvw5umCTDEBdrvjHjFRJgMzvWlBB3dXM8H3flwRxiR-lgWSU8AxyQzqyT03ggX-1JtnqUFQ6gEtrH1xpd5rnsAlsuuIBZpXhvzHFnv6FABfOoqaXvZyQnHqmh0IFJlLNgSrGzXeQwaK/s1920/superliminal-bastidores.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtORvw5umCTDEBdrvjHjFRJgMzvWlBB3dXM8H3flwRxiR-lgWSU8AxyQzqyT03ggX-1JtnqUFQ6gEtrH1xpd5rnsAlsuuIBZpXhvzHFnv6FABfOoqaXvZyQnHqmh0IFJlLNgSrGzXeQwaK/w400-h225/superliminal-bastidores.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Após terminar o jogo é possível procurar alguns extras como troféus e colecionáveis, porém não há realmente tanto incentivo assim para jogar de novo e isso é algo que eu acabei sentindo falta. O conceito do jogo é interessante mas não super duradouro e Superliminal trabalha bem com o que tem mas imediatamente te deixa com fome de jogar alguma outra coisa.</div></div><div><br /></div><div>Nota <font color="#f1c232" size="6"><b>7,5</b></font>/10</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-59472191274084250192020-07-20T14:48:00.005-03:002020-07-20T21:49:18.088-03:00Um Ubisoft Forward e dois para trás<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2RXSyWRzUshJkX3BVcr5VKkJFM8lP9tS1rXcCGETzJiHJeBf05Hql_oLFmagKdW1cnWBEiu7siFq6MgaBqbx6N8ptyGQU-mEInYCgaDk1IveTUHZNsprNpmeJ34zi1B2w-ecBeFqaLZWo/s480/ubisoft-forward-nao-e3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2RXSyWRzUshJkX3BVcr5VKkJFM8lP9tS1rXcCGETzJiHJeBf05Hql_oLFmagKdW1cnWBEiu7siFq6MgaBqbx6N8ptyGQU-mEInYCgaDk1IveTUHZNsprNpmeJ34zi1B2w-ecBeFqaLZWo/w400-h300/ubisoft-forward-nao-e3.jpg" width="400" /></a></div></div><div><br /></div><div>Na semana passada a Ubisoft realizou seu evento "Ubisoft Forward" para substituir a falta de uma conferência na E3, porém o timing não poderia ser pior. A empresa estava lidando com acusações de abuso e três de seus executivos foram removidos de seus cargos como consequência disso. Não era um bom clima para um evento de jogos.</div><div><div><br /></div><div>Antes do evento a Ubisoft avisou que era um evento pré-gravado e por isso não iria tocar no assunto dos abusos. Inicialmente me pareceu ok, no máximo uma oportunidade perdida, mas o analista Daniel Ahmad da Niko Partners me lembrou que várias empresas haviam adicionado mensagens pelo Black Lives Matter, então talvez não tivesse desculpa para não falarem sobre outra causa de grande porte.</div><div><br /></div><div>É tão comum que empresas se comprometam a combater esses problemas e anunciem várias mudanças em suas estruturas e ainda assim as condições para os abusos continuem existindo que eu gostaria que a Ubisoft tivesse dado esse passo extra de anunciar em seu evento um compromisso maior. Como esse assunto é maior do que tenho capacidade de lidar, vamos voltar à parte dos jogos.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/TjokWvgqLA0" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Antes do evento houve um grande pré-show de 1 hora com Trackmania, The Crew 2, Just Dance 2020, Trials Rising e Ghost Recon Breakpoint. Além disso foram apresentados também alguns indies por desenvolvedores e uma série que parece divertida chamada Mystic Quest: Raven's Banquet para Apple TV baseada em desenvolvimento de jogos. Também houve um pós-show com mais gameplay de alguns jogos. Não vou falar sobre o pré-show nem o pós-show, apenas da apresentação principal que começa por volta de 1 hora e 8 minutos.</div><div><br /></div><div>O evento teve apresentação de Neelam Kumar, especialista em relações públicas da Ubisoft, e Youssef Maguid, especialista em comunicação da empresa. Eles apenas apareciam por poucos segundos para interligar os segmentos com informações de jogos. Já mencionei que sinto falta da Aisha Tyler? Acho que já.</div><div><br /></div><div>A apresentação começou com Watch Dogs Legion em um novo trailer, sem grandes novidades sobre a jogabilidade. Se você ainda não está convencido pelo conceito de jogar com qualquer pessoa no mundo, está um pouco tarde para ser convencido. Obviamente essa variedade de personagens permite abordar missões de várias maneiras diferentes. A maior vantagem do jogo no entanto quase não é mencionada pela Ubisoft, que é o multiplayer cooperativo entre quatro pessoas. Com personagens tão diferentes é possível criar combinações bem interessantes para multiplayer. O jogo sai em 29 de outubro de 2020.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/E_V-YQW3Gos" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O trailer de Watch Dos Legion chamou mais atenção devido a uma polêmica, uma versão retrabalhada do poema anti-nazismo "E Não Sobrou Ninguém" do pastor Martin Niemöller, o qual muitas pessoas acharam de mau gosto. Eu acho que apesar de obviamente haver uma corporação capitalista por trás do desenvolvimento, o jogo ainda traz uma mensagem anti-fascista e conta como uma forma de arte contra a ascensão desses regimes nos últimos anos. Acho que como sociedade nunca precisamos tanto de lembretes sobre como evitar o fascismo.</div><div><br /></div><div>Em seguida tivemos um pouco de jogos mobile com o anúncio de que Brawhalla chegará ao Android e iOS com Crossplay em 6 de agosto, um jogo que tem feito bastante sucesso entre jovens com seus crossovers de personagens. Um pouco de Might & Magic: Era of Chaos e um novo jogo multiplayer chamado Elite Squad com vários personagens da Ubisoft. Não houve nada particularmente interessante na área mobile da empresa.</div><div><br /></div><div>Rainbow Six Siege aparece comemorando seu quinto ano falando de algumas novidades, mas logo dá espaço para o novo Battle Royale da Ubisoft: Hyperscape. Ele se passa em um mundo virtual estilo Jogador Nº 1 com algumas ideias interessantes como as habilidades serem aleatórias e encontradas pelo campo de batalha assim como armas.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx-BtldfZuzs28Ycv1M58WrIZRxm8NWWMZfNMwLM9zv9iOXYlFzy4o0i6msLZtN9A5d7BP97-rvFkHjwF5fO4ijh0ETyEcah58_V2HvTnMj8H3bYsPmBNwoOyzh17o4VWh3K7VfGtFahsG/s1024/hyperscape-ubisoft.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="559" data-original-width="1024" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx-BtldfZuzs28Ycv1M58WrIZRxm8NWWMZfNMwLM9zv9iOXYlFzy4o0i6msLZtN9A5d7BP97-rvFkHjwF5fO4ijh0ETyEcah58_V2HvTnMj8H3bYsPmBNwoOyzh17o4VWh3K7VfGtFahsG/w400-h219/hyperscape-ubisoft.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Até achei Hyperscape um jogo interessante, mas o mercado de Battle Royale está saturado. Se a Ubisoft só quiser uma fatia do bolo, não vejo problemas em disputar com jogos como Apex Legends e conseguir lucrar por um tempo. No entanto, não o vejo ao lado dos líderes como Fortnite ou Call of Duty: Warzone.</div><div><br /></div><div>Na sequência tivemos uma participação especial, Phil Spencer, chefe do Xbox para falar sobre os upgrades de jogos da Ubisoft do Xbox One para o Xbox Series X. A presença de Phil Spencer não teve tanto peso porque ele e Shuhei Yoshida, chefe de jogos independentes da Sony, já haviam aparecido no dia anterior na conferência da Devolver Digital. Normalmente eu cubro essas conferências em ordem cronológica, mas estou falando da Ubisoft Forward antes por motivos que ficarão mais claros depois.</div><div><br /></div><div>Assassin's Creed Valhalla apareceu finalmente com um pouco de gameplay e pareceu bastante promissor como já se esperava. bom sistema de combate, belos cenários para explorar, tudo que se esperaria de um Assassin's Creed. Sem mais trailers e enrolações. O único problema é como os jogos da Ubisoft já estão um pouco formulaicos, algo que falarei a respeito a seguir.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/VT_cqipHsgU" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Yves Guillemot, CEO da Ubisoft, apareceu para encerrar o evento e fazer um último anúncio: Far Cry 6, com o ator Giancarlo Esposito de séries como Breaking Bad e The Mandalorian. O anúncio já havia vazado anteriormente, no entanto, então não foi nenhuma surpresa. É a mesma história de sempre na qual o jogador precisa derrubar um tirano, mas agora em uma ilha semelhante a Cuba. Formulaico, mas funciona. Sai em 18 de fevereiro de 2021.</div><div><br /></div><div>Após uma geração inteira de jogos da Ubisoft, a jogabilidade dos jogos da empresa já parece um pouco repetitiva demais, como se fosse uma formalidade anual. Funciona para quem quer apenas a mesma coisa, um público específico que os consome anualmente, porém para quem está de fora nem sempre faz sentido. Por exemplo, eu não joguei Far Cry 5, posso comprar o 5 no lugar do 6 e ter praticamente a mesma experiência. Gosto do conceito dos jogos e como eles são apresentados, mas não dá pra negar toda essa repetição.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Jp5Y-a_oiPM" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Diria que a conferência da Ubisoft não foi de todo mal, mas faltaram surpresas. Basicamente apenas vimos mais de coisas já anunciadas, tudo sob uma sombra de um momento bem tenso da empresa. Teria sido um ótimo momento para ver algo mais alegre e esperançoso como Gods & Monsters ou mesmo algo leve e cômico como Rayman ou os Rabbids, algo que nos lembre no que a Ubisoft é diferente de outras empresas, não no que é igual. Principalmente nas atitudes.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-17177638577723444562020-07-16T16:22:00.001-03:002020-07-16T16:23:14.742-03:00Nintendo Treehouse de Paper Mario: The Origami King e... Bakugan?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXTSSJa1DuDtgzJLRDCSNQ5X7kqKlyg0H3-PqOHIUyXwrG04lRkNorL6PXD3N_B1I5YJhwc9xQuU6Ch7EMNquVVOqbrSzj9h20-fPUvrjmbOrMQ0u3_JCi1OFgV7l9s-_FnXYSDmEMfdS/s600/paper-mario-the-origami-king-nintendo-switch.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXTSSJa1DuDtgzJLRDCSNQ5X7kqKlyg0H3-PqOHIUyXwrG04lRkNorL6PXD3N_B1I5YJhwc9xQuU6Ch7EMNquVVOqbrSzj9h20-fPUvrjmbOrMQ0u3_JCi1OFgV7l9s-_FnXYSDmEMfdS/w400-h225/paper-mario-the-origami-king-nintendo-switch.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Paper Mario: The Origami King teve uma apresentação da Nintendo Treehouse recentemente na qual foi apresentado um pouco mais de seu gameplay. A transmissão foi apresentada por três produtores e houve muito problema de interrupções entre eles, como se não tivesse sido pré-gravada, algo que foi meio incômodo. Alguns de meus maiores temores sobre Paper Mario: The Origami King se confirmaram nessa apresentação e por isso não o recomendo.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Ck1lzjUX2RQ" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Pouca coisa nova foi mostrada durante a apresentação e acredito que esse seja um problema de falta de planejamento por conta da pandemia. Esta não foi uma típica demonstração da Nintendo, o nível de qualidade estava bem abaixo do normal. Algumas informações sobre o combate "vazaram" anteriormente e foram confirmadas na apresentação.</div><div><br /></div><div>Uma novidade interessante que foi mostrada é a mecânica de "confete", na qual Mario joga confete para consertar áreas danificadas do mundo. O único problema é que parecem ter exagerado nisso, pois há muitas áreas danificadas e todas as coisas com as quais você interage no mundo parecem dar confete. É uma mecânica que na mesma apresentação eu achei interessante quando foi revelada e já estava enjoado dela antes de acabar.</div><div><br /></div><div>O combate é de longe a minha maior decepção com o jogo. Adivinhem só, não há pontos de experiência. Ao vencer você apenas ganha moedas, uma grande quantidade delas aparentemente, e as utiliza para "pagar" a torcida de Toads que podem tornar as batalhas mais fáceis pra você. Em outras palavras, mais uma vez o combate se tornará decorativo, um mero quebra-cabeça de alguns segundos que interrompe a ação, algo completamente desnecessário assim como em Paper Mario: Sticker Star.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFN0f1bngY5lWfpCE0MkDGARLIBr9rRCTXzoMK-z6bZBzK4997oEb2yidQPHqbfGqlcCJV1qx0CuKUYY4VQlKNCQFJ1PxvCFyi4JbnsXHOwPI4Fgr9PigEOOXIXpWqPq5mwXWKdBGy0uAX/s1280/paper-mario-the-origami-king-nintendo-switch-batalha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="716" data-original-width="1280" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFN0f1bngY5lWfpCE0MkDGARLIBr9rRCTXzoMK-z6bZBzK4997oEb2yidQPHqbfGqlcCJV1qx0CuKUYY4VQlKNCQFJ1PxvCFyi4JbnsXHOwPI4Fgr9PigEOOXIXpWqPq5mwXWKdBGy0uAX/w400-h224/paper-mario-the-origami-king-nintendo-switch-batalha.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Ao começar uma batalha, Mario está no centro da tela e discos ao redor dele giram como se fosse o palco de Hamilton com inimigos. Você tem um certo número de giradas de disco que pode realizar antes do combate, alinhando-os para maximizar sua estratégia de dano, como colocá-los em linha reta para ir pulando um atrás do outro.</div><div><br /></div><div>Perceba que aqui acontece algo semelhante ao que falei no artigo de Avengers, o combate se torna repetitivo e você tem que se virar para acabar com ele o mais rápido possível, porém aqui é uma desvantagem. Em um jogo como Avengers o combate e ficar mais forte são o objetivo. Em um RPG o mesmo poderia ser verdade, com pontos de experiências, enquanto em Paper Mario as lutas são meramente um incômodo. </div><div><br /></div><div>As lutas se tornaram meramente quebra-cabeças, como aqueles de deslizar peças para formar uma imagem. E nada exemplifica isso melhor do que os chefes. Enquanto na maioria das batalhas é Mario que está no centro, nos chefes o inimigo fica no centro e Mario precisa descobrir uma forma de vencê-lo ao girar discos. Na mais do que outro quebra-cabeça de andar com setas e apertar botões de forma que nem há mais elementos de RPG no jogo. Me pergunto quem ainda acha que Paper Mario fica melhor sem lutas de verdade.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/V7_ftbG6bjU" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Sabe o que eu não questiono? Os excelentes diálogos, situações, humor e identidade visual do jogo. Tudo isso é perfeito, desde Sticker Star e Color Splash. A questão é: dá pra um jogo se segurar só nessas coisas? Às vezes, sim. Mas se Paper Mario: Sticker Star me mostrou algo é que para a série Paper Mario simplesmente não.</div><div><br /></div><div>Mudando de assunto, a apresentação teve uma decepção ainda maior no final. Já havia sido anunciado que após o gameplay de Paper Mario haveria a revelação de um novo jogo da WayForward para o Switch, e a Nintendo tentou segurar a onda dizendo que seria um jogo licenciado, pra ninguém imaginar que seria um jogo da própria Nintendo desenvolvido pela WayForward.</div><div><br /></div><div>Então eles revelaram... Bakugan? Bakugan: Champions of Vestroia para o Switch pela WayForward. Foi... terrível? O jogo não tinha peso e nem era interessante, não é sequer como se fosse um Yokai Watch, era apenas um jogo muito desinteressante que a Nintendo estava fazendo o favor de promover para a WayForward.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="150" src="https://www.youtube.com/embed/8Qo3zoZUf-M" width="275"></iframe> <iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="150" src="https://www.youtube.com/embed/MtzH-VyqZKY" width="275"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Houve falta de tato da Nintendo, porque os fãs estão famintos. Não houve apresentação para a E3 e agora que Paper Mario: The Origami King já foi lançado, não há lançamentos para esse ano. Anunciar tão em cima da hora os jogos que ainda serão lançados nos próximos meses não é uma boa estratégia e não permite que os fãs criem hype pelo que está por vir, o que por sua vez prejudica vendas futuras.</div><div><br /></div><div>Muito em breve devemos ter uma Direct e os fãs esquecerão como a Nintendo os deixa com fome e como odeiam essa sensação, mas eu não esqueço. Há muito tempo venho falando como esse método não é o ideal e os fãs apenas percebem no momento que estão com fome. Basta algumas migalhas para esquecerem rapidamente e voltarem a ficar na defensiva.</div><div><br /></div><div>Parte do que está acontecendo é inevitavelmente a agenda atrasada da Nintendo em conjunto com a pandemia, que tem proposto novos desafios. Por exemplo, há com certeza jogos em produção no momento que ninguém sabe quando ficarão prontos, pois o desenvolvimento em meio a uma pandemia é mais complexo. Isso significa até mesmo que há a possibilidade de não haver mais grandes lançamentos para o Switch esse ano, algo que duvido, mas que poderia acontecer.</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-86454456752976364672020-07-16T15:59:00.000-03:002020-07-16T16:23:12.247-03:00Review de SpongeBob SquarePants Battle for Bikini Bottom - Rehydrated<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6U7jyGcuCbWmzOvPVgQpcQ_gP5scOYLQpl6r8DLKTgZaVNgY5gGnC9KC5pYtMTbHUaQSUQ4g2HoMSRJbixkTnvHTDe-6gqRyZ12-Alh1EjEmFTqEdX5WNluxaY2S_1VySMIXzjYWIlLPk/s1920/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6U7jyGcuCbWmzOvPVgQpcQ_gP5scOYLQpl6r8DLKTgZaVNgY5gGnC9KC5pYtMTbHUaQSUQ4g2HoMSRJbixkTnvHTDe-6gqRyZ12-Alh1EjEmFTqEdX5WNluxaY2S_1VySMIXzjYWIlLPk/w400-h225/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>SpongeBob SquarePants: Battle for Bikini Bottom - Rehydrated é uma remasterização de um clássico jogo do Bob Esponja para o PlayStation 2 com algumas áreas nas quais chega a parecer um remake. O design do jogo em si ainda apresenta algumas limitações na jogabilidade e conceitos por causa do material de fonte, porém ainda é bem divertido. Ao menos no começo.</div><div><div><br /></div><div>A história começa como se fosse um episódio comum de Bob Esponja. O vilão Plankton decide criar robôs para dominar a Fenda do Biquíni e acidentalmente perde o controle deles. Enquanto isso Bob Esponja e Patrick acreditam que eles mesmos criaram os robôs ao desejá-los através de uma concha mágica e sentem que precisam resolver o problema.</div><div><br /></div><div>O jogador começa controlando Bob Esponja, indo em fases em busca de "Espátulas Douradas" que liberam novas fases. Devido à época, há uma forte inspiração de Super Mario 64 em seu design. Há aproximadamente dez fases diferentes e em cada uma delas há várias Espátulas Douradas para encontrar, as quais você apenas tem uma leve pista de como encontrar.</div><div><br /></div><div>As Espátulas Douradas podem estar no meio das fases ou serem recompensas por realizar alguma missão para alguém. No início é fácil encontrá-las, porém as próprias fases não são como os grandes campos abertos de Super Mario 64. Há momentos em que elas ficam mais lineares como em um jogo de plataforma tradicional e outros em que ficam um pouco labirínticas demais e com localização pouco intuitiva. Muitas vezes é preciso acessar áreas novas que você nem sabia que existiam para poder encontrar as Espátulas Douradas.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/XwThdXvWOSo" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Em alguns momentos da fase é possível trocar para Patrick ou Sandy, cada qual com suas próprias habilidades e Espátulas Douradas para obter. Não há realmente nenhum momento em que o jogador fique livre para explorar com os personagens, há sempre um objetivo para utilizá-los e Espátulas específicas para cada um deles.</div><div><br /></div><div>Através das fases há diversos inimigos robôs para enfrentar e aqui realmente há uma boa variedade de inimigos. Até o final do jogo você ainda estará conhecendo novos tipos de adversários que se apresentam em combinações interessantes com os anteriores já apresentados. Todos os personagens têm um ataque básico de curta distância e Bob Esponja aprende alguns de longa distância durante o jogo.</div><div><br /></div><div>A dificuldade do jogo é estranhamente bem alta, talvez difícil demais para uma criança ou jogador menos experiente. Inicialmente Bob Esponja possui apenas três "corações" que são na verdade cuecas. É possível aumentar esse número para quatro ou cinco ao encontrar cuecas douradas, porém elas não estão em locais óbvios e talvez não cheguem a quem mais precisa.</div><div><br /></div><div>Algumas Espátulas Douradas também são especialmente difíceis de obter, seja pela dificuldade do jogo em si ou por mecânicas um pouco arcaicas da época do PlayStation 2. Esse alto nível de dificuldade poderia ser perdoado se o jogador não precisasse de tantas delas para terminar o jogo, porém é preciso reunir 75 para chegar ao chefão final. Jogando de uma maneira mais relaxada apenas havia conseguido 50.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVb6O-WmKSNeWCRXjVfD-QoMCZe7yKwk1k_eHAUjXGpBGvG0UnJogDYex84RZ-A1Y5NBr2WwO9xJpQMCoS4zh4i2oztfiecQnsaAMBi8Qbp3YfaVLrrtxCSAk-dNtsuxWlme3f8GzScDi5/s1920/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated-3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVb6O-WmKSNeWCRXjVfD-QoMCZe7yKwk1k_eHAUjXGpBGvG0UnJogDYex84RZ-A1Y5NBr2WwO9xJpQMCoS4zh4i2oztfiecQnsaAMBi8Qbp3YfaVLrrtxCSAk-dNtsuxWlme3f8GzScDi5/w400-h225/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated-3.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Há Espátulas que são obtidas de maneira diferente também, como as que são dadas por Patrick e pelo senhor Sirigueijo. Patrick oferece um "Coçador de costas dourado" - "Espátula, Patrick" - "Eu não falo italiano" em troca de 10 meias sujas que estão escondidas pelas fases. Já o senhor Sirigueijo vende Espátulas em troca de objetos brilhantes, que são os principais colecionáveis espalhados pelas fases e como recompensas por matar inimigos. Elas poderiam ser uma forma de facilitar o jogo, mas são tão difíceis de obter quanto as outras.</div><div><br /></div><div>Visualmente o jogo se divide um pouco. O original do PlayStation 2 era extremamente escuro e com texturas bem mortas, algo que era comum naquela época. A versão reidratada joga cores na sua cara sem medo e fazem parecer outro jogo. Há também a parte técnica, como a presença de grama e efeitos melhores, porém a principal diferença está simplesmente no uso de cores com verdes e rosas dominando, especialmente na primeira fase.</div><div><br /></div><div>O problema é que ainda há fases mais escuras e elas são bem numerosas. Bob Esponja tem em sua maior parte essa vibe de alegria e cores berrantes, então faz pouco sentido que não haja mais fases que se aproveitem da beleza da Fenda do Biquíni. Não demora muito para estar em ambientes escuros e sombrios como o Cemitério do Holandês Voador, a Caverna do Homem-Sereio e o Laboratório do Balde de Lixo. Claro, é preciso haver fases mais sombrias em um jogo, porém a proporção não está muito adequada aqui.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuXiK7moNHkr_GUyUzJ095gy9wxWGqkmpafqoPqhgKfztGrmIM2_LaeR9XhpvZWLs3nDoWpfhpc7DLQfJFt8JOfk566v9D7HkOlEl-03XA-3g1yEDTcJqrDf_5NzOI9try92Xozzb8hyFL/s1920/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated-2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuXiK7moNHkr_GUyUzJ095gy9wxWGqkmpafqoPqhgKfztGrmIM2_LaeR9XhpvZWLs3nDoWpfhpc7DLQfJFt8JOfk566v9D7HkOlEl-03XA-3g1yEDTcJqrDf_5NzOI9try92Xozzb8hyFL/w400-h225/bob-esponja-spongebob-squarepants-battle-bikini-bottom-rehydrated-2.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>No setor sonoro há também algumas decepções. Infelizmente não há dublagem em português, o que não é tão incomum mas faz uma enorme falta em um jogo com alcance infantil, ainda mais do Bob Esponja. Há dublagem até em polonês, mas não na nossa língua. As músicas foram remasterizadas, porém seus loops ainda são curtos demais e se tornam um pouco repetitivas. Também há algumas falas que se repetem muito através do jogo.</div><div><br /></div><div>Uma novidade da remasterização foi a adição de um modo multiplayer local e online, porém realmente não valeu a pena. Trata-se de arenas nas quais o jogador enfrenta várias ondas de robôs. Em teoria isso até poderia funcionar, mas na prática é sofrível e não adiciona nada ao jogo. Poderiam ter colocado alguns minigames no lugar.</div><div><br /></div><div>SpongeBob SquarePants: Battle for Bikini Bottom - Rehydrated é um jogo que gasta seus melhores momentos logo no início. As primeiras fases passam uma sensação de Spyro Reignited Trilogy, antes de começar a ficar exageradamente difícil e complicado, deixando um gosto meio amargo na boca. Há alguns bons momentos no jogo e o carisma de Bob Esponja segura um pouco, porém irá decepcionar fãs que comprem baseados apenas nas primeiras horas ou trailers.</div><div><br /></div><div><font color="#ffa400" size="6"><b>7</b></font>/10</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-51725483442845142692020-07-16T15:48:00.000-03:002020-07-16T16:23:10.084-03:00Earth Defense Force 6 e EDF: World Brothers<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIPo7Ts7iQtJQGwIAMmF3snRQeOgWPa4Pebh30hyphenhyphen1ShN0s-KnLCbZHV7p4Ox-FBmCov8aBedNF_NRfJvnUB_IJbVmyDKgaZV6e5qIBd_D0i7zawjWixbxBMiYo3Uw898nCxrT_un7K2fB/s600/earth-defense-force-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoIPo7Ts7iQtJQGwIAMmF3snRQeOgWPa4Pebh30hyphenhyphen1ShN0s-KnLCbZHV7p4Ox-FBmCov8aBedNF_NRfJvnUB_IJbVmyDKgaZV6e5qIBd_D0i7zawjWixbxBMiYo3Uw898nCxrT_un7K2fB/w400-h225/earth-defense-force-6.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Earth Defense Force 6 foi anunciado recentemente no Japão já para 2021 e como fã da série me preocupo que ele possa não passar pelo ocidente ou ir direto para a próxima geração, que não tenho intenção de comprar por enquanto. Além do sexto capítulo canônico foi revelado também um spin-off chamado Earth Defense Force: World Brothers que mistura um visual meio Minecraft à franquia.</div><div><div><br /></div><div>Quem me conhece e sabe o quanto eu sou fanático por EDF e Minecraft deve pensar que estou pirando com ambos os anúncios, mas... não. Assim como quando EDF 5 foi anunciado, eu ainda não vi o que terá de novo no sexto jogo para garantir meu interesse. Uma grande diferença no entanto é que quando EDF 5 foi anunciado eu pensei que poderia ser a queda da série por se tornar repetitiva e na verdade foi o melhor capítulo de todos os tempos, então agora a Sandlot tem minha fé inabalável no próximo jogo.</div><div><br /></div><div>Haverá alguns spoilers da história de EDF 5, então se você ainda não o jogou ou terminou... o que está esperando? EDF 6 será uma sequência direta do 5, o qual foi meio que um reboot. De tempos em tempos a série volta a um ponto inicial onde a Terra está sendo invadida pela primeira vez e de alguma forma diferente somos apresentados ao herói lendário Storm 1.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVi23gGpiX5SJWwzNaSN313bTMQkU7_e_UGpWt4DhDSPaZ8tKaxE71_e7X8nr2b9ldBbwHQU6UY_P-o0NWXW8Iv0cthPOXj0y1g5K-2o2pQmj484kce8p0SSzo3_iBpOn0EQPcmYqN1Ru1/s600/earth-defense-force-6-mysterious-creature.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVi23gGpiX5SJWwzNaSN313bTMQkU7_e_UGpWt4DhDSPaZ8tKaxE71_e7X8nr2b9ldBbwHQU6UY_P-o0NWXW8Iv0cthPOXj0y1g5K-2o2pQmj484kce8p0SSzo3_iBpOn0EQPcmYqN1Ru1/w400-h225/earth-defense-force-6-mysterious-creature.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Em EDF 5 basicamente alienígenas chamados Primers invadiram e dizimaram a população da Terra, literalmente, sobraram apenas 10% de humanos. Lutamos contra um Deus alienígena e vencemos. Porém as coisas não ficaram tão tranquilas depois disso. Muitos alienígenas ficaram para trás e se assentaram na Terra, tomando cidades e continuando a luta. Dá pra ver pelos mapas que a Terra está em sua maior parte destruída.</div><div><br /></div><div>A situação já começa bastante desesperançosa, mas eu quero saber quais novidades teremos em matéria de jogabilidade. Claro, deverá ser um jogo bem legal só com o básico que eles sabem fazer muito bem, mas quero saber como pretendem ir além. Isso ainda pode demorar um pouco para ver.</div><div><br /></div><div>Já o spin-off será produzido pela Yuke, a mesma companhia de Earth Defense Force: Iron Rain, o qual eu não gostei muito. Não é tão ruim quanto outros spin-offs como Insect Armageddon, mas definitivamente a alma de EDF não está ali, é no máximo uma cópia mediana de algo muito maior do que eles conseguem enxergar com os olhos.</div><div><br /></div><div><center><iframe width="500" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/phWECsq606I" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe></center></div><div><br /></div><div>Apesar de à primeira vista o nome que se pensa para esse tipo de visual ser "Minecraft", pelos quadrados, o termo correto seria que são gráficos Voxels, muito utilizados em diversos tipos de jogos para dar essa aparência de um sprite em 3D. Um jogo recente que também usava esse tipo de visual é The Touryst para o Switch.</div><div><br /></div><div>Uma coisa que vale a pena ressaltar é que esses blocos são apenas no visual, não há elementos de construção no jogo. Então fica a questão, o que ele oferece além de uma experiência simplificada de EDF? Pode ser bom para jogadores mais jovens, mas não me parece ter qualquer função de existir além disso, basta jogar EDF 5 ou 6.</div><div><br /></div><div>Após o que aconteceu com EDF 5 apenas posso esperar, pois já vi que mesmo quando a empresa não divulga bem o que vai rolar no próximo jogo ainda pode vir com um produto arrasador. Não colocaria muita fé em EDF: World Brothers mas aguardarei por mais notícias de EDF 6.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-21471642015714952392020-07-16T15:41:00.001-03:002020-07-16T16:23:07.324-03:00Vingadores na Mesa de Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxj498Ti0ONhEH9hjUAwzCRnrcM6SiXiLVQcepUoKgl6AQZOlg11fHNHbAaGGDoaR0w_h_C4E5Pfkq1BoMObsUqBK34ATy95CMjwI6m-WrdSvUkN3gSXUb8CvhzzI102qwOfx7O95xE-H5/s600/Marvels-Avengers_05-27-20.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxj498Ti0ONhEH9hjUAwzCRnrcM6SiXiLVQcepUoKgl6AQZOlg11fHNHbAaGGDoaR0w_h_C4E5Pfkq1BoMObsUqBK34ATy95CMjwI6m-WrdSvUkN3gSXUb8CvhzzI102qwOfx7O95xE-H5/w400-h225/Marvels-Avengers_05-27-20.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>A Square Enix e a Crystal Dynamics revelaram um pouco mais do jogo dos Vingadores em um evento chamado "Avengers War Table", no qual descobrimos quem é o vilão e tivemos novos trailers com a jogabilidade. Apesar de o visual dos personagens ainda não ser nada impressionante, acho que finalmente as pessoas estão começando a ver o potencial do jogo <a href="http://www.nabaladadomariobros.com/2019/06/o-potencial-de-avengers-day.html" target="_blank">como mencionei um ano atrás</a>.</div><div><br /></div><div>O jogo será dividido em dois tipos de missão como já havia mencionado antes, mas agora com nomes oficiais: Hero Missions e War Zones. As Hero Missions são as missões voltadas para o single player, a campanha do jogo, focadas em narrativa e em jogar com personagens específicos. As War Zones são como arenas multiplayer onde você escolhe seu personagem e se reúne com amigos para completar objetivos.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Sjbq_1umM3k" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Foi mostrada uma nova Hero Mission chamada "Once an Avenger" focada em como Thor retorna ao grupo. O personagem tem uma boa variedade de golpes e até convence. Algo que parece um problema aqui é que o combate é meio repetitivo e cansativo contra inimigos robôs que fazem mais ou menos a mesma coisa. A grande reviravolta é que isso é algo positivo.</div><div><br /></div><div>Assim como em Earth Defense Force, onde tudo que você faz é matar formigas gigantes repetidamente, o foco em Avengers está no combate do ponto de vista do personagem. Você deve ser capaz de destruir dezenas de inimigos insignificantes, e rápido, para que você se sinta poderoso e eles não se tornem um problema. Não é sobre eles, é sobre você. O combate ser repetitivo coloca em você a responsabilidade de eliminar os inimigos rapidamente sem que fique chato.</div><div><br /></div><div>A cooperação entre personagens diferentes também foi mostrada, como Thor pode dar uma carga indireta no Homem de Ferro e assim por diante. Este é o potencial para um grande jogo cooperativo surgir, algo que Overwatch poderia ter sido se quisesse, mas se contentou em ter quase nenhum conteúdo single player ou cooperativo.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/bOAKfajsAiY" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O objetivo do jogo aparentemente é refazer as mesmas missões várias e várias vezes para obter equipamentos melhores, como em MMORPGs, algo que levou jogadores a sentirem semelhanças com Destiny. Enquanto Destiny funciona bem, a comparação é limitada pois ignora o tema e os personagens. É simplesmente muito mais legal ser um super-herói.</div><div><br /></div><div>O sistema de "Gear" não é novidade pra mim, mas se ele se tornar o foco do jogo como em Destiny pode ser um pouco frustrante. Imagino que isso deve acontecer, pois é mais fácil para empresas venderem microtransações com equipamentos que oferecem grandes saltos enquanto os itens obtidos no jogo são mais fracos. Não chegará a estragar o jogo, mas o tornará mais cansativo de acordo com o equilíbrio escolhido pelos produtores, e principalmente por executivos.</div><div><br /></div><div>Em Earth Defense Force você recebe armas progressivamente mais poderosas e nem sempre o aumento é considerável, mas sempre que a dificuldade aumenta você tem uma nova arma providencialmente provida pelo melhor equilíbrio manual possível, produtores que há anos trabalham em uma mesma série. Sem conta que você sempre podia ir pro online com uma ótima comunidade e eles te ajudarão a obter boas armas, como em um MMORPG, porém apenas com a parte positiva.</div><div><br /></div><div><center><iframe width="500" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/51g0W7RiKVM" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O potencial de Avengers só cresce a cada aparição, agora só resta fecharem o negócio e de fato realizarem todo esse potencial. Além de ser um bom jogo, um jogo de super-heróis que funcione tão bem poderá criar ondas e imitadores, poderemos entrar na nova geração com um novo paradigma de dar poder ao jogador, algo que saia da mesma estrutura estabelecida por Minecraft há mais de 10 anos de sobrevivência e crafting de itens.</div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-6771071485059453302020-07-16T15:28:00.001-03:002020-07-16T16:23:04.227-03:00O incerto destino de Pokémon Unite<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg35fqZuwqHERE2LY1mLht1sK9KzzfCD_Bm6ShtHBXutVRweV0qem2TukLwsmSevY9e698DZ-vDg215HhUv6iJCN4fsxb01fWyEEohULD6SHuGul21RzhTkGjodPuQ0fPEAwjPcM8L9MiaZ/s820/pokemon-unite-presents-moba-league-of-legends.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="461" data-original-width="820" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg35fqZuwqHERE2LY1mLht1sK9KzzfCD_Bm6ShtHBXutVRweV0qem2TukLwsmSevY9e698DZ-vDg215HhUv6iJCN4fsxb01fWyEEohULD6SHuGul21RzhTkGjodPuQ0fPEAwjPcM8L9MiaZ/w400-h225/pokemon-unite-presents-moba-league-of-legends.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Após a transmissão Pokémon Presents que apresentou <a href="http://www.nabaladadomariobros.com/2020/06/new-pokemon-snap-smile-cafe-e-mais.html" target="_blank">New Pokémon Snap, Pokémon Smile e Pokémon Café</a>, houve o anúncio que teríamos outra apresentação. Isso levantou expectativas erradas de que seria algo grande, como um remake de Diamond & Pearl para o Switch, quando na verdade era algo bem diferente. Pokémon Unite será um novo MOBA gratuito da Pokémon Company para Switch, Android e iPhone em parceria com a Tencent. Aqui entre nós, tenho certas dúvidas sobre o destino do jogo.</div><div><div><br /></div><div>O público não reagiu bem ao anúncio, o que foi um erro da própria Pokémon Company de permitir que expectativas erradas fossem geradas. Se tivessem anunciado na transmissão anterior ou avisado que seria um jogo mobile, não teria causado tanto impacto negativo. Ao apresentarem Pokémon Unite, subitamente todos se esqueceram da satisfação anterior de New Pokémon Snap.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/MQayUqQh9qE" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O jogo é basicamente um MOBA comum com skin de Pokémon. Dois times de cinco monstrinhos andam pelo mapa se enfrentando e capturando pontos específicos do cenário enquanto capturam pokémons pelo caminho e ficam mais fortes, até evoluindo durante a partida. Ao evoluir todos ficam mais fortes e ganham novos golpes, inclusive um "Ultimate" chamado de "Unite Move".</div><div><br /></div><div>Esse é um ponto que me preocupa, o jogo não tem muita personalidade, não há nem mesmo vantagem de tipos que é algo comum em pokémon. Só colocar Pokémon em algo não é garantia de sucesso. Pokémon Duel, por exemplo, não caiu no gosto do público. Pokémon Masters que ainda é bem fiel ao elemento de batalha do jogo também nunca decolou.</div><div><br /></div><div>O gênero dos MOBAs por si só já está bem saturado. Quem já está em uma posição confortável, como League of Legends, a mantém, mas todos que tentam pegar um pedaço do bolo não encontram mais aquela febre de pessoas dispostas a tentar algo novo. Apenas colocar uma skin popular não garante que muitos usuários irão querer jogar seu jogo, como aconteceu com Infinite Crisis, o MOBA da DC Comics que morreu em seis meses.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB5RkU0K-n31uCc1FLAEhsuYWosikW-tg-4SILd0pQgaevxawZ7KnIbQLPDH6lXpNx-FbxN2OGh8ssIeW7dY0_c0yhAeopNz9Tki9xsTRyp7ketRKY8oaIthtk9FrzDOSHCuP6hBryHEXm/s984/pokemon-unite-gameplay.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="984" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB5RkU0K-n31uCc1FLAEhsuYWosikW-tg-4SILd0pQgaevxawZ7KnIbQLPDH6lXpNx-FbxN2OGh8ssIeW7dY0_c0yhAeopNz9Tki9xsTRyp7ketRKY8oaIthtk9FrzDOSHCuP6hBryHEXm/w400-h186/pokemon-unite-gameplay.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Essas preocupações me fazem pensar que o jogo possa ser um fracasso, pois em jogos online é preciso ter um grande sucesso para ter também um bom matchmaking. Se houver poucas pessoas jogando, há também poucas opções de pessoas para formarem seu time e o time adversário em um nível de habilidade próximo do seu. Mas então eu tenho várias outras dúvidas que podem sinalizar sucesso.</div><div><br /></div><div>O jogo está sendo feito em parceria com a Tencent, que é uma força poderosa no mundo mobile, não apenas em uma questão de tamanho ou finanças mas de qualidade de desenvolvimento. Eles foram capazes de tornar PUBG Mobile melhor que o PlayerUnknown's Battlegrounds do PC. Não acredito que simplesmente lançariam Pokémon Unite como um jogo qualquer.</div><div><br /></div><div>Apesar de o mercado de MOBAs estar saturado, não há MOBAs voltados para um público mais jovem e com simplicidade. Pokémon Unite poderia atingir um bolsão que não sabemos que existe e se tornar ainda mais popular do que se imaginaria, mas como não há indícios desse bolsão, não temos como saber até ser lançado.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDUmnQn4bZh6p0uEn21fd9gPinKwRmBl4EtwvwMZZjlFHGEK9vyKOUsyG2_ZFVaRNu26idRYHkgEIY5ZNMlQT1hewOb6o_OmuBwztwxHK5ardtNE0QzcVB3SIdaNfmnVfD3eHca0PuQ7Ku/s2001/pokemon-unite-gameplay-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1270" data-original-width="2001" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDUmnQn4bZh6p0uEn21fd9gPinKwRmBl4EtwvwMZZjlFHGEK9vyKOUsyG2_ZFVaRNu26idRYHkgEIY5ZNMlQT1hewOb6o_OmuBwztwxHK5ardtNE0QzcVB3SIdaNfmnVfD3eHca0PuQ7Ku/w400-h254/pokemon-unite-gameplay-2.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Outro ponto está nas plataformas que ele irá cobrir: Switch e Mobile. O mercado está especialmente saturado no PC e um pouco menos no mobile. Porém, não há uma infinidade de mobas no Switch. Jogadores casuais vindos do Switch, que talvez nem saibam o que é um MOBA, poderiam retroalimentar as versões mobile devido ao crossplay e esse ambiente funcionar bem para que o jogo floresça. Felizmente lembraram de lançar pro Switch também e isso será um ponto forte para eles.</div><div><br /></div><div>Dito isso, eu realmente estou na dúvida se Pokémon Unite será um fracasso ou um sucesso. Temos forças poderosas empurrando em ambos os lados e será um interessante caso de estudo depois que for lançado.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-27920083921559109722020-07-16T15:21:00.001-03:002020-07-16T16:23:00.603-03:00Resumão da New Game + Expo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDZ1U-49JcPMUPAP0ATZChsYZXXfLWWQzq4BV1hDXvizI2kHQ8KOMN9IiXaVWzeB5dCOt4kAXian_9fMPX9jWm62czjCcqAb9rK3saZsc1PtI0Mb8S7RK2OFlFB6-ssdemxvSfwN33dg8/s1200/new-game-plus-expo-2020.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDZ1U-49JcPMUPAP0ATZChsYZXXfLWWQzq4BV1hDXvizI2kHQ8KOMN9IiXaVWzeB5dCOt4kAXian_9fMPX9jWm62czjCcqAb9rK3saZsc1PtI0Mb8S7RK2OFlFB6-ssdemxvSfwN33dg8/w400-h210/new-game-plus-expo-2020.jpg" width="400" /></a></div><div>Ainda no clima de Não-E3 2020, várias empresas se reuniram algumas semanas atrás (perdão pela demora, estava sem internet) para apresentar alguns de seus jogos. O evento não teve um apresentador oficial e focou-se mais no trailers dos games, o que costuma ser algo positivo no geral, mas houve muitos jogos pequenos, principalmente RPGs voltados para nichos de PC, tornando o evento um pouco cansativo. Alguns jogos até ocuparam espaço demais, como se ninguém controlasse o que seria exibido ou por quanto tempo.</div><div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/VvItTNMJjTs" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Assim que o evento começou tivemos de cara um vídeo de Catherine: Full Body, planejado para o Nintendo Switch em 7 de julho. Essa é uma versão melhorada do game da geração passada sobre Vincent, um rapaz que tem medo de compromisso e se envolve com duas Catherines diferentes. No novo jogo há ainda uma terceira personagem de interesse romântico.</div><div><br /></div><div>Em seguida tivemos No More Heroes 3 para o Nintendo Switch apresentado, porém já de cara com uma "pegadinha". O diretor Suda 51 ficou no meio da tela enquanto o gameplay rolava enquanto falava sobre os tempos difíceis de pandemia e como para alguns jogadores é uma oportunidade para jogar seu backlog. Mencionou inclusive que ainda nem mesmo terminou Super Mario Odyssey.</div><div><br /></div><div>A Natsume mostrou Harvest Moon One World, um novo jogo da franquia que não parece tão interessante, com personagens simples e visuais um pouco genéricos. Será lançado no final do ano para PS4 e Switch. Na sequência tivemos um novo jogo de quebra-cabeça da Aksys Games chamado Tin & Kuna, o qual até parece ter um pouco de potencial e carisma. Sairá também no final de 2020 para PS4, Xbox One, Switch e PC.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeBYNZB7VZ1tL41dXp0d4FIt2f9CWcISbMmKofY2zYfP8CIyy2oi1KII0H5KpLcEIUxUvwXz_wh0ueZM_9WRXot3BfjHBvDix7uSGdnL9XVtoL706Jfn8W5MUWBSaGXZYVYluDfbmn5AA6/s1920/suda-51-no-more-heroes-3-new-game-expo-2020.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeBYNZB7VZ1tL41dXp0d4FIt2f9CWcISbMmKofY2zYfP8CIyy2oi1KII0H5KpLcEIUxUvwXz_wh0ueZM_9WRXot3BfjHBvDix7uSGdnL9XVtoL706Jfn8W5MUWBSaGXZYVYluDfbmn5AA6/w400-h225/suda-51-no-more-heroes-3-new-game-expo-2020.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Billion Road mostrou um jogo de tabuleiro fofo para PC e Switch que acredito que tenha ligação com a série Fortune Road. Basicamente você viaja pelo Japão com um estilo meio Monopoly, mas com vários locais japoneses e de alguma forma tem batalhas de monstros no meio. É um jogo meio difícil de entender, às vezes um pouco genérico de ver, mas simpático.</div><div><br /></div><div>Fight Crab que é um jogo que gostei bastante quando foi anunciado apareceu no evento com um trailer épico, mas um pouco longo demais para seu conceito. Em seguida o personagem The Warden de For Honor foi anunciado como um personagem convidado para Samurai Shodown, porém acredito que o anúncio havia vazado antes do evento. Não é um anúncio tão interessante, acho que um assassino popular de Assassin's Creed como Ezio teria sido uma escolha melhor.</div><div><br /></div><div>Um joguinho bem estilo anime isekai, "RE:Zero Starting Life in Another World - The Prophecy of the Throne" (sem zueira, esse é o nome completo) para o final do ano no PS4, Switch e PC. O próximo jogo apresentado foi Fallen Legion Revenant, um jogo de estratégia para o PS4 e Switch no início de 2021. Imagino que seja interessante para quem é fã da franquia, mas não é muito impressionante.</div><div><br /></div><div>De repente, do nada, surgiu então um Neo Geo Pocket Color e o jogo de luta The King of Fighters R2. Pelo anúncio não deu pra entender bem o que vai rolar, mas foi anunciado como parte de uma coletânea "Neo Geo Pocket Color Selection" para o Switch. Não foi mencionado se os jogos serão vendidos separadamente ou se será uma coletânea completa, tampouco quais jogos viriam juntos. Vamos ter que esperar pra ver.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNTjqSjGhp22LRXcxNS7D3WlgDjL2AWczhfkoCrUDY1Dw3ldgFZh6kwgfJ5OQz26xmj0EjpDXWn_fuCUmtuBekodM1YNMgTasTbG5vnA2QzxFo9nHzj_8Djh4yNJdU3txGlWXm9rUr-JFn/s300/the-king-of-fighters-r2-neo-geo-pocket-collection.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="284" data-original-width="300" height="379" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNTjqSjGhp22LRXcxNS7D3WlgDjL2AWczhfkoCrUDY1Dw3ldgFZh6kwgfJ5OQz26xmj0EjpDXWn_fuCUmtuBekodM1YNMgTasTbG5vnA2QzxFo9nHzj_8Djh4yNJdU3txGlWXm9rUr-JFn/w400-h379/the-king-of-fighters-r2-neo-geo-pocket-collection.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Mais um trailer bem estilo anime, Trails of Cold Steel IV, primeiro no PS4 em 27 de outubro, depois para PC e Switch em 2021. Novamente, deve ser um bom jogo para quem acompanha a série, mas não faz sentido para quem não a conhece e nem passa um nível de qualidade fora do comum. Logo na sequência tive a mesma sensação com Death end re;Quest 2 que sai já em 25 de agosto para o PS4 e PC. Ao menos esse me interessou levemente por ter o escritor de Corpse Party envolvido.</div><div><br /></div><div>O próximo jogo chamado Idol Manager pareceu tipo um Fallout Shelter onde você administra a vida de várias idols vivendo no mesmo lugar. Será lançado para PC ainda em 2020 e com certeza deve ter um público para isso, mas... será que era relevante o bastante para estar nessa conferência?</div><div><br /></div><div>A série Danganronpa apareceu para comemorar seu décimo aniversário desde o lançamento do primeiro jogo em 2010 com a presença de Kazutaka Kodaka da Tokyo Games, criador da franquia. Infelizmente o anúncio que ele traria não era nada muito espetacular, apenas que o primeiro jogo da série, Danganronpa: Trigger Happy Havoc, estará disponível em dispositivos Android e iPhone.</div><div><br /></div><div>Surge então Café Enchanté, uma visual novel (otome que chama?) aparentemente voltada para o público feminino com homens que são também algum tipo de criatura sobrenatural, acredito. É bom que haja jogos desse tipo, mas uma boa temática ajuda a levar a história mais longe do que apenas a parte de namoros. A temática de um café não pareceu tão interessante quanto os mistérios de um Code: Realize - Guardian of Rebirth, por exemplo. O jogo sairá no final de 2020 para o Switch.</div><div><br /></div><div>Um jogo que não teve praticamente nada mostrado foi "Escape from Asura" que ficou na tela por uns 10 segundos, seguido pela data para 2021 no PS4 e Switch. Mas as coisas ficariam bem interessantes muito em breve.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/qn0Dt76gJas" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Koji Igarashi aparece para falar sobre Bloodstained, mais precisamente sobre a igualmente excelente versão 8 Bits Bloodstained: Curse of the Moon, anunciando então que o jogo teria uma sequência. Uma das coisas mais interessantes no jogo é que você terá vários personagens com habilidades diferentes, entre eles um Corgi pilotando uma armadura movida a vapor. Sairá para o PS4, Xbox One, Switch e PC "em breve". Esse tem tudo pra ser supimpão.</div><div><br /></div><div>Foi mostrado então um pouco de gameplay de Guilty Gear Strive, novo jogo já anunciado da série, o qual traz aquele belo estilo visual de Dragon Ball FighterZ. O problema é que Guilty Gear é uma série muito difícil de entrar. Quem já está nela, está confortável, mas quem não está não tem incentivo algum para começar. O jogo sai no início de 2021 para o PlayStation 4.</div><div><br /></div><div>A seguir foi mostrado um jogo baseado no anime Fairy Tail, que não tenho certeza se já foi revelado antes. É muito difícil de entender o que o jogo será, se apenas um daqueles jogos de luta em arena genéricos que vários animes tem feito ou realmente uma aventura / RPG profundos. Mesmo a informação oficial é desencontrada, o que nunca é bom sinal. Sairá em 31 de julho para PS4, Switch e PC.</div><div><br /></div><div>A Samurai Shodow NeoGeo Collection apareceu logo depois. A coletânea já havia sido lançada na Epic Games Store e estava anunciada para PlayStation 4, Xbox One e Switch em 28 de julho. Acho que a novidade foi uma edição física limitada para PS4 e Switch pela Limited Run, uma empresa decidada a esses lançamentos. São 7 jogos com suporte a multiplayer online, entre eles Samurai Shodown V Perfect que era inédito, além de várias artes, entrevistas e documentos em um modo museu. Um pacotão de respeito.</div><div><br /></div><div>Outra visual novel voltada para o público feminino foi Piofiore: Fated Memories da Idea Factory, essa sim é bem mais parecida com Code: Realize e dá pra ver um certo ar de mistério nela. Sairá no final de 2020 para o Nintendo Switch.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/f8VdEV8DcYM" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Quando Neptune apareceu eu achei que seria algo sobre o último capítulo da série, mas foi um spin-off chamado Neptunia Vitual Stars. Ao menos eu acho que é isso, ficou difícil de saber se é o mesmo jogo. A jogabilidade pareceu legal, um misto de ação com idols para o PS4 em 2021. Normalmente os spin-offs da série não são tão bons, mas as personagens têm muito potencial.</div><div><br /></div><div>Mais um jogo incomum de se ver foi "Pretty Princess Party", um jogo de minigame sobre ser uma princesa e salvar um castelo. Parecia ser feito para meninas mas bem estereotipado. Sai no final de 2020 para o Switch. Mais um para Switch e também PC foi um novo capítulo de "Shinen the Wanderer: The Tower of Fortune and the Dice of Fate". É uma série que eu não tenho muito apreço devido a natureza "Mystery Dungeon" de labirintos gerados aleatoriamente e etc.</div><div><br /></div><div>Para começar a encerrar o evento tivemos um reel de vários jogos, alguns já lançados inclusive: Shantae and the Seven Sirens, Trails of the Cold Steel 3, void tRrLM(); //Void Terrarium, Giraffe and Annika, Volta-X, 13 Sentinels: Aegis Rim, RPG Maker MV, Prinny 1-2: Exploded and Reloaded (remakes do PSP), Robotics: Notes Double Pack, Mad Rat Dead, Tasomachi e Bright Memory.</div><div><br /></div><div>A última surpresa seria um título da Falcom. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a série Ys e estava certo, Ys IX: Monstrum Nox para PS4, Switch e PC em 2021. A série Ys é o tipo de jogo que eu fico me perguntando quem ainda está jogando, pois não é muito interessante e segue com uma numeração digna de um Final Fantasy ou Dragon Quest.</div><div><br /></div><div>Muitos jogos foram apresentados, muitos mesmo, mas quantos realmente tiveram algum impacto? Acho que o melhor anúncio da apresentação foi Bloodstained: Curse of the Moon 2 e isso é um jogo 8 Bits. A New Game+ Expo Foi no geral uma apresentação um pouco fraca apesar de trazer muita quantidade de anúncios.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-42838362711215496092020-06-30T12:21:00.002-03:002020-06-30T12:21:36.176-03:00Min Min se arma como nova lutadora de Super Smash Bros. Ultimate<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaGejVAtrnuaWZGg2h8k2A2TG6n0aa0KN96EWIWE-9dc7r8Z92KAGPbTJUEyFDPAV3cQsXYoltDELVamdLWoyY2ASwgVIPCU6qaNGbshVb0pF2-teW-oFrSSiIOVob9-saunFbnsjW8p5f/s1140/min-min-arms-herself.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="641" data-original-width="1140" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaGejVAtrnuaWZGg2h8k2A2TG6n0aa0KN96EWIWE-9dc7r8Z92KAGPbTJUEyFDPAV3cQsXYoltDELVamdLWoyY2ASwgVIPCU6qaNGbshVb0pF2-teW-oFrSSiIOVob9-saunFbnsjW8p5f/w400-h225/min-min-arms-herself.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Na semana passada tivemos a revelação de uma nova lutadora para Super Smash Bros. Ultimate, a personagem Min Min da série Arms, sétima integrante por DLC e a primeira da segunda temporada de DLCs do jogo. No calor do momento vi muita gente celebrando a inclusão de Min Min mas não me parece uma personagem que todos estejam ansiosos para ter. Do ponto de vista da jogabilidade ela parece interessante, mas ainda é uma personagem menor de um jogo que poucos jogaram.</div><div><br /></div><div>Estava pensando se devia fazer um artigo ou não sobre a revelação de Min Min, porque no fundo não tenho nada tão interessante para falar a respeito dela e até fiquei um pouco decepcionado com a revelação. Então pensei que seria uma boa explicar por que muitas vezes Super Smash Bros. não bate com as minhas expectativas, não apenas no Ultimate mas na série como um todo.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/M_NNyXaBW-I" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Devido a quarentena a apresentação foi na casa do criador da série, Masahiro Sakurai, e foi bem legal ver como é a casa dele, com vários videogames e duas televisões gigantes lado a lado. Ele falou como gosta de ter a TV ligada enquanto joga e sobre como a Nintendo mandou equipamento especial para ele gravar a live em casa. O vídeo teve 35 minutos, a maior parte dedicado à jogabilidade da personagem, a qual não vou comentar muito.</div><div><br /></div><div>A revelação de Min Min veio em uma divertida animação na qual Kirby e Captain Falcon estão comendo lâmen quando um convite para Smash Bros chega em uma arena um pouco distante de Arms. Vários personagens lutam pelo convite e no início chega a parecer que Spring Man ou Ribbon Girl vão ser os escolhidos, até que no final da luta "Min Min arms herself!".</div><div><br /></div><div>A jogabilidade de Min Min parece muito boa com um alto alcance pelos seus braços que se esticam, diferentes armas e algumas fraquezas óbvias no combate de proximidade. Seu Final Smash me pareceu um pouco fraco, basicamente uma sequência de vários socos com todos os outros personagens de Arms, nada muito interessante.</div><div><br /></div><div>Todos sabiam desde o início que o novo lutador seria um personagem de Arms, pois isso já havia sido sabiamente revelado por Sakurai em uma transmissão anterior. Ao revelar a série de onde seria o próximo personagem, evitou-se a chance de decepção por não ser uma série maior. Porém entre o tempo de anunciar que seria da série Arms e de fato anunciar a personagem, criaram-se expectativas também problemáticas.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgULmEOhQ0ti3NtqnVA-5nBzzDZUCkFJ-zVmt0RPm1lFdhaMiy8Z-ZNFSSpBUMY0kNGgaenrLDJdn0UHWdAKu0mpAOP-9suejvK9QvcY9nfBQHvXxyZMIcftkTUOHPt_NheWP1UNIAEdDBI/s1440/arms-cover-art.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1440" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgULmEOhQ0ti3NtqnVA-5nBzzDZUCkFJ-zVmt0RPm1lFdhaMiy8Z-ZNFSSpBUMY0kNGgaenrLDJdn0UHWdAKu0mpAOP-9suejvK9QvcY9nfBQHvXxyZMIcftkTUOHPt_NheWP1UNIAEdDBI/w400-h300/arms-cover-art.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Quase sempre eu prefiro que os protagonistas representem suas séries, então eu acho que Spring Man teria sido uma opção melhor inicialmente. No entanto, há uma grande falta de representantes femininas em Super Smash Bros., então também entenderia Ribbon Girl, até mesmo Twintelle que fez muito sucesso como personagem de DLC do próprio Arms.</div><div><br /></div><div>Eu não liguei para Arms e acredito que muitos jogadores de Super Smash Bros. podem não ter ligado também, então Min Min não é uma personagem que boa parte do público sequer conheça. Spring Man e Ribbon Girl eu ao menos sei quem são, estão na capa do jogo, nos materiais promocionais com destaque e Twintelle teve uma grande parcela de atenção na internet quando foi anunciada.</div><div><br /></div><div>Porém o que me desanima não é apenas a escolha da personagem, mas porque muitos usuários já haviam achado uma solução mais interessante: um lutador "oficial" e skins que o transformassem em outros personagens. Trabalhoso? Sim, um pouco, mas não tremendamente, não fora do escopo de um projeto do tamanho de Smash. Por isso eu gostaria que essa tivesse sido a opção escolhida.</div><div><br /></div><div>Por que esperar tanto de Super Smash Bros.? Por que achar que um novo personagem por DLC poderia acabar sendo vários? Eu não esperaria isso de Street Fighter, Mortal Kombat ou qualquer outro jogo de luta. Porque eu simplesmente acho que Super Smash Bros. se tornou algo maior do que só um jogo de luta. Então quando o assunto é Super Smash Bros. eu espero aquele Plus Ultra que entrega o que você espera e um pouco mais.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZsSaaOKUCPyd5GBIj4FpdVndx8O5ZTOjCBf8-ooWXWSULVlXtCaWRWh9N2Bn0VatLAFDN6-lWyMibGxji9iblpw4eoaZ3AaBZ4yHrmWLLPGYHNI_hoPs1aFZgypKB0bVGskanGe0-e-3a/s768/super-smash-bros-ultimate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="768" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZsSaaOKUCPyd5GBIj4FpdVndx8O5ZTOjCBf8-ooWXWSULVlXtCaWRWh9N2Bn0VatLAFDN6-lWyMibGxji9iblpw4eoaZ3AaBZ4yHrmWLLPGYHNI_hoPs1aFZgypKB0bVGskanGe0-e-3a/w400-h224/super-smash-bros-ultimate.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Sakurai transformou Super Smash Bros. em uma espécie de celebração da indústria de jogos a partir do ponto de vista da Nintendo. Além de uma celebração da própria Nintendo pelo ponto de vista de Sakurai, o qual parece ter uma visão até mesmo melhor do que a Nintendo tem, ou demonstra, de si mesma.</div><div><br /></div><div>Durante a transmissão foi mencionado que o dublador do Captain Falcon no Japão é o mesmo do personagem Vegeta, muito requisitado e apostaria que provavelmente caro. Também foi dito que a Nintendo utiliza os mesmos arquivos de áudio do Captain Falcon desde a época do Nintendo 64. Eu achei que falariam então que iriam chamá-lo para gravar novos áudios, mas isso não aconteceu. Já estamos acostumados a essa certa pão-durice da Nintendo.</div><div><br /></div><div>A Nintendo não deve achar que é necessário gastar nisso. Pode continuar economizando em um detalhe desses e lucrando bastante. Já Sakurai simplesmente diz: "Esse jogo precisa de uma orquestra". A Nintendo acha que orquestra é muito cara e afirma que midis seriam suficentes. Então Sakurai bate o pé e diz "Se você não contratar uma orquestra eu vou pagar uma do meu bolso" porque ele sabe que o jogo merece isso.</div><div><br /></div><div>Eu acho que nada passa melhor essa sensação do que os Echo Fighters de Super Smash Bros. e Super Smash Bros. Melee. Personagens adicionados quando o jogo já estava mais ou menos pronto e não dava tempo de fazer muito, mas que Sakurai simplesmente queria enfiar no jogo. Se temos Mario, não é tão difícil fazer Luigi, se alterarmos um pouco o Kirby podemos conseguir Jigglypuff, com um truque temos Pichu a partir de Pikachu e Ganondorf se ignorarmos esses golpes do Captain Falcon.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7AAsngbFxHLdBsYvgTtgCzO8QzYrGcykyUC1vm8XcbVoG9v-J2O-WIg4r9D59Mi0SH4E99Xffjs_VQyOYe12S2BqRGt5WA2LrBrC9S9bnZ_UxDDqNqxO2TAX-lduY8sr06nIG-_bo7uuI/s1280/warning-challenger-approaching-super-smash-bros-nintendo-64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7AAsngbFxHLdBsYvgTtgCzO8QzYrGcykyUC1vm8XcbVoG9v-J2O-WIg4r9D59Mi0SH4E99Xffjs_VQyOYe12S2BqRGt5WA2LrBrC9S9bnZ_UxDDqNqxO2TAX-lduY8sr06nIG-_bo7uuI/w400-h225/warning-challenger-approaching-super-smash-bros-nintendo-64.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Se eu ligo tanto para as revelações de novos personagens de Super Smash Bros. Ultimate é em parte pela grande surpresa que era ver de repente um "Challenger Approaching" no Nintendo 64. Assim Smash Bros. conseguia entregar vários personagens extras puramente por esforço, porque Sakurai queria que eles estivessem no jogo. Por isso sinto falta desse espírito quando não é possível simplesmente colocar um modelo diferente em Min Min para ter mais personagens. Inclusive eu sempre achei que Super Smash Bros. Ultimate teria muito mais Echo Fighters.</div><div><br /></div><div>Por exemplo, a transmissão também anunciou mais Mii Fighters, basicamente roupas para os personagens Mii. Entre eles Ninjara de Arms, Heihachi de Tekken, Marie e Callie de Splatoon e Vault Boy de Fallout. Apesar de visualmente bem legais, a jogabilidade deles é muito limitada. A essa altura os movesets de cada personagem do jogo já deveriam ser fragmentados para que fosse possível atribuir certos movimentos a lutadores Mii ou Echo sem copiar movesets inteiros e assim criar Frankensteins bem interessantes, talvez até mesmo criados pelos próprios jogadores.</div><div><br /></div><div>Nesta mesma lógica de esperar muito eu <a href="http://www.nabaladadomariobros.com/2018/11/os-modos-que-sinto-falta-em-super-smash.html" target="_blank">sigo sentindo falta de um modo Single Player para o jogo</a> que não seja apenas de lutas. O que é curioso já que até mesmo Street Fighter e Mortal Kombat tiveram novos conteúdos de história adicionados por DLC. Será que é pedir demais por um novo Adventure Mode?</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-17360019787798512882020-06-27T17:28:00.000-03:002020-06-27T17:28:50.544-03:00Analisando Crash Bandicoot 4 em 1 minuto e meio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGq9FOvnCIOH3l7aTlJVD792HLIBg7Dox2VvQsiW-6glTi4rZk_FRozob-pRZVaZFusQp6wsSNtwGcKi6gM9BoYDLuAzJzJxB55Q-o29c0Je5lFwLi8_Mwh0bhqIY56HiWNU2zM80twbAv/s600/crash-bandicoot-4-its-about-time.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGq9FOvnCIOH3l7aTlJVD792HLIBg7Dox2VvQsiW-6glTi4rZk_FRozob-pRZVaZFusQp6wsSNtwGcKi6gM9BoYDLuAzJzJxB55Q-o29c0Je5lFwLi8_Mwh0bhqIY56HiWNU2zM80twbAv/w400-h225/crash-bandicoot-4-its-about-time.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Crash Bandicoot 4: It's About Time foi revelado recentemente em um trailer de 1 minuto e meio pela Activision e pela Toys for Bob, companhia que cuidou dos remakes dos três jogos originais e da série Spyro The Dragon. O novo jogo será lançado para PlayStation 4 e Xbox One em 2 de outubro e seguirá o estilo do Crash clássico com fases em corredores porém com uma nova temática de viagem no tempo. Vamos falar um pouco sobre por que o jogo deverá ser legalzinho, mas não excepcional como os originais.</div><div><div><br /></div><div>A Toys For Bob é uma companhia competente, com alguns jogos que eu realmente gosto ou admiro, como Tony Hawk's Downhill Jam e Skylanders, porém eles não são uma Naughty Dog ou Traveller's Tales. Para não mencionar que após a aquisição pela Activision e ter sido forçada a trabalhar praticamente só em Skylanders e Remakes, as melhores mentes criativas da empresa já devem ter saído.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/758Rq8kISQs" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Como o subtítulo dá a entender a temática da vez será viagem no tempo, algo que muitas séries exploram atualmente. Viagem no tempo é um ótimo tema para criar conteúdo de maneira fácil e barata. Seu personagem está viajando no tempo e por isso ele terá contato com diversas localidades e eras riquíssimas de detalhes e mitologias, eras por si só que já são excitantes. Crash no Velho Oeste? Crash na era Mesozoica? Crash na Segunda Guerra Mundial? talvez não esse último.</div><div><br /></div><div>Há no entanto um defeito em viagem no tempo, o mesmo defeito de quando um personagem simplesmente visita um mundo fantástico como um herói que irá salvá-lo. Você pega mitologias e conteúdos de terceiros, sem ampliar seu próprio mundo ou mitologia. Em outras palavras, enquanto Crash estiver visitando todas essas épocas interessantes, seu mundo continuará o mesmo. É um pônei de um truque só.</div><div><br /></div><div>Um dos melhores exemplos de jogo que amplia a mitologia da série é Super Mario Bros. 3 que mostrou reinos vizinhos ao Reino dos Cogumelos. Era incrível ter um reino de deserto, um reino de gigantes e um reino nas nuvens, locais que Mario nunca mais visitou naquele mesmo formato. O mesmo acontecerá com Crash ao criar mundos que nunca mais poderá visitar.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0lqlg_BtT8666EwV6Fef0RZJY64TrwmUuBBtcLg2C86Y7Vr0Y0ISWtTU9RrSIEfEYcIkhdLy-haD_7M7CWEEdeozr4JowFolv6VUNlmzrKZ6rPdW59O6IzCoGQVNgYCcxkqI2pvbkQpO/s600/crash-bandicoot-4-its-about-time-screen-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0lqlg_BtT8666EwV6Fef0RZJY64TrwmUuBBtcLg2C86Y7Vr0Y0ISWtTU9RrSIEfEYcIkhdLy-haD_7M7CWEEdeozr4JowFolv6VUNlmzrKZ6rPdW59O6IzCoGQVNgYCcxkqI2pvbkQpO/w400-h225/crash-bandicoot-4-its-about-time-screen-1.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>A jogabilidade em si é como o clássico Crash, porém com alguns problemas novos. Só o fato de ser a jogabilidade clássica não seria um problema, pois há muitos anos não temos um Crash novo, porém é uma pena que não vejamos alguma evolução. Isso acontece principalmente porque a empresa que está fazendo o jogo não é a mesma que criou a série, eles não têm o DNA inicial que permitiria uma evolução natural. É possível entender as origens de uma franquia e evolui-la, porém é mais difícil.</div><div><br /></div><div>A grande novidade aqui são power-ups, como antigravidade e desacelerar o tempo. O único problema é que esses power-ups são usados de maneira errada. Simplesmente há momentos no jogo em que você precisa deles para passar por algum desafio. Isso não é um "aumento de poder", se você não pode realizar o que precisa sem o power-up, ele é meramente uma ferramenta.</div><div><br /></div><div>Novamente tomando Super Mario Bros. como exemplo, completar as fases de Mario com power-ups é mais fácil e a experiência de cruzar as fases com cada um deles é diferente. Como Mario pequeno você é cuidadoso e procura por um cogumelo. Como Super Mario você já tem uma garantia de poder e de ser atingido sem morrer, mas quer mais, uma flor de fogo, por exemplo. Quando está com a Flor de Fogo, foca-se em confrontar inimigos, algo que não faria se precisasse pular na cabeça deles.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVXOJZzYIhRJxz9KImW1LswExWw2JXRXByuoJtQqEg9zyMBQ5rz3kW9cefFqoXQRghYkjDIV1oqzKYmuVbKXKJYolCjybcu9jOisqsEZzKvLTyoW3I5Bbq_lG3u1GV4YpY5xZ2ajQJJeSq/s600/crash-bandicoot-4-its-about-time-screen-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="338" data-original-width="600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVXOJZzYIhRJxz9KImW1LswExWw2JXRXByuoJtQqEg9zyMBQ5rz3kW9cefFqoXQRghYkjDIV1oqzKYmuVbKXKJYolCjybcu9jOisqsEZzKvLTyoW3I5Bbq_lG3u1GV4YpY5xZ2ajQJJeSq/w400-h225/crash-bandicoot-4-its-about-time-screen-2.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Acredito que a Activision como publisher também vai interferir no nível de dificuldade do jogo, mostrando que algumas das maiores reclamações são sobre o jogo ser muito difícil e como provavelmente Spyro teve mais sucesso com o público infantil do que Crash. Posso estar errado e eles estarem convencidos que a dificuldade faz parte do que torna o jogo essencial, mas o normal é a publisher querer abaixar a barra para aumentar o público.</div><div><br /></div><div>Crash Bandicoot 4: It's About Time até tira uma página do manual da Nintendo de coadjuvantes irritantes com uma nova máscara no lugar de Aku Aku, então seria bom se eles tivessem tirado um pouco mais de coisas legais para deixar a jogabilidade melhor. Simplesmente fazer Crash como na época do PlayStation One mas com tecnologia melhor só nos levará para algo semelhante a Crash Bandicoot: Wrath of Cortex, algo que não parecia uma evolução real e que com o tempo matou o fogo da franquia.</div></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-56995762174903058762020-06-25T16:23:00.001-03:002020-06-25T16:24:16.209-03:00Review de Beyond Blue<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixPqDE8b4WaJc76aXVNF8SoAANl-ZFn_NWoVmlatstAi3scBcsoykwlAXFGH7hwDFujSg7C5mnxaZ4azUnGlyLCWTs6ZWf899iV1yHxetmk4QWfGHsVCYZ8GxJUEjPxJ4P3DlZIwUdYMn4/s2560/beyond-blue-1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixPqDE8b4WaJc76aXVNF8SoAANl-ZFn_NWoVmlatstAi3scBcsoykwlAXFGH7hwDFujSg7C5mnxaZ4azUnGlyLCWTs6ZWf899iV1yHxetmk4QWfGHsVCYZ8GxJUEjPxJ4P3DlZIwUdYMn4/w400-h225/beyond-blue-1.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Eu sou um grande fã de jogos de mergulho, acho que desde Blue: Legend of Water no PlayStation One, e definitivamente encontrei meu jogo perfeito em Endless Ocean no Nintendo Wii. Tenho ao mesmo tempo desconforto pela grandiosidade do mar (talassofobia) e fascínio pelos seus mistérios. Beyond Blue é um jogo de mergulho para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, PC, Android e iOS dos mesmos criadores de Never Alone que acabou por não me entregar certas coisas que eu esperava mas me surpreendeu em outras do jeito certo.</div><div><div><br /></div><div>O jogo é inspirado pelo documentário Blue Planet II da BBC Earth de 2017. Assim como muitos jogos de mergulho, não há desafio propriamente dito, você não vai ficar sem ar e nada vai tentar te matar enquanto estiver submerso. Há outras coisas para "gamificar" o mergulho, como coletar informações de peixes, mas o foco está em aproveitar a beleza do oceano. Nesse ponto Beyond Blue parece menos com um jogo e mais com uma experiência guiada.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Ci2s6aXjRyI" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>A história segue os passos da doutora Mirai Soto, uma personagem que embarcou em uma viagem de pesquisa para produzir filmagens e streams do fundo do mar. Ao lado dela há dois coadjuvantes que a acompanham por rádio em seus mergulhos, André e Irina, que cuidam da parte técnica. O objetivo de Mirai é observar um baleal de baleias cachalotes que aumentou com a chegada de uma recém-nascida de uma tonelada.</div><div><br /></div><div>Durante os mergulhos há um certo script a ser seguido. O jogador fica relativamente livre para explorar o que quiser, mas tem objetivos que precisa seguir para avançar. Seja um local a ser alcançado ou um número pequeno de criaturas que precisam ser escaneadas. De tempos em tempos é preciso ir até uma boia que detecta sons para encontrar golfinhos e baleias.</div><div><br /></div><div>A jogabilidade é bem simples, você apenas nada na direção em que quer ir e pode nadar um pouco mais rápido. Uma escolha estranha é que o direcional analógico direito, que normalmente controlaria a câmera, controla também o movimento. Acredito que seja para não causar desorientação como é comum em jogos do tipo. É possível anular esse movimento, como olhar para baixo enquanto nada para cima ao utilizar os gatilhos.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSVhMby7z9VNVfhWIW1UeSoBlLGB6oyca05P1NFhV_jbXiVPbn4Cpp-gwm-0dcHbvcfyj1mIPgRvjk4aDQk4gceKdyYCwg4uPZ7xX1J3dkN5F2SHnjeJuKqPOxYmfPapLnZrQrbLQMHju/s2560/beyond-blue-2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1336" data-original-width="2560" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSVhMby7z9VNVfhWIW1UeSoBlLGB6oyca05P1NFhV_jbXiVPbn4Cpp-gwm-0dcHbvcfyj1mIPgRvjk4aDQk4gceKdyYCwg4uPZ7xX1J3dkN5F2SHnjeJuKqPOxYmfPapLnZrQrbLQMHju/w400-h209/beyond-blue-2.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Há algumas coisas realmente belas para se ver nesse jogo, como se você estivesse jogando um documentário. É uma oportunidade de ver animais realizando ações que raramente veríamos em um jogo, investigar corais e fontes termais que até podem ser a origem da vida no planeta. Em meio a isso um pequeno mistério de proporções mais humanas também se desenrola.</div><div><br /></div><div>Entre cada mergulho há uma história paralela sobre Mirai e sua irmã Ren para quem ela liga de seu submarino. Ren está com dificuldades para lidar com sua vida na faculdade e cuidar da avó que está com demência. Em qualquer outro jogo poderia parecer que essa história é só atochada para dar mais substância e peso emocional, porém há um interessante paralelo com a forma matrilinear que as próprias baleias cachalotes vivem, na qual irmãs, mães e avós ficam juntas para sempre.</div><div><br /></div><div>Visualmente o jogo é bonito, mas talvez não tão vivo quanto eu gostaria que fosse. Há pelo menos uma boa quantidade de animais marinhos e suas representações e animações realmente roubam a cena pela fidelidade. O modelo da doutora Mirai no submarino não é muito bom. É algo que dá pra ignorar, mas que também não dá pra não se assustar na primeira vez.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8GLOp1Mc_u32Hvq_MqmPqXJaIjfcEJcJwab5rtVC8G4kjK3zefLCQuvJlbTlXJq47L7DD__Su_Vhtven6cGbrt9Pcr5g_iK34LZuj-MSsX3QsZCmQxNjIIkwJaz6qFdCQk78viGb2sJrF/s2560/beyond-blue-3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8GLOp1Mc_u32Hvq_MqmPqXJaIjfcEJcJwab5rtVC8G4kjK3zefLCQuvJlbTlXJq47L7DD__Su_Vhtven6cGbrt9Pcr5g_iK34LZuj-MSsX3QsZCmQxNjIIkwJaz6qFdCQk78viGb2sJrF/w400-h225/beyond-blue-3.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Há uma boa seleção de músicas para escutar no submarino e durante seus mergulhos, desde canções originais até algumas famosas como Miles Davis. A dublagem é ótima e traz alguns grandes nomes como Anna Kay Akana do YouTube como Mirai, Hakeem Kae-Kazim de Hotel Rwanda como André e Mira Furlan de Babylon 5 (Delenn!) e Lost como Irina.</div><div><br /></div><div>Um dos poucos problemas que eu tive com o jogo é que ele é bem curto e não muito rejogável. Apesar de liberar mergulho livre após terminar a história, esta modalidade não funciona tão bem quanto em outros jogos de mergulho. Durante o jogo também é possível liberar alguns documentários bem legais sobre vida marinha, porém não são gameplay.</div><div><br /></div><div>Beyond Blue é um daqueles raros jogos que consegue dar um soco emocional sem soar pretensioso pois domina bem o assunto que está falando e traça paralelos interessantes. Apesar de alguns defeitos ainda assim vale muito a pena se arriscar e se deixar envolver por essa experiência pelo tempo que ela durar.</div></div><div><br /></div><div>Nota: <font color="#41b375" size="6"><b>8,5</b></font><font size="1">/10</font></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-58482107127640452782020-06-24T02:27:00.002-03:002020-06-24T02:27:38.393-03:00EA Play com Star Wars, Apex Legends e mais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuFXXW9CiZw-2ZPC20H2EszHwH0HeI7MsTnql4oyEqN362-vUTljA4nLcQ2jCJ2XKgFptu-8FU1d5qDlz-3z988MrZkwFKoDmCF1HwB9T-7Og4PiKLfNXHWMCjnb1EpIj3aws-RjGMj-Jq/s1920/ea-play-live-junho-2020-e3.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuFXXW9CiZw-2ZPC20H2EszHwH0HeI7MsTnql4oyEqN362-vUTljA4nLcQ2jCJ2XKgFptu-8FU1d5qDlz-3z988MrZkwFKoDmCF1HwB9T-7Og4PiKLfNXHWMCjnb1EpIj3aws-RjGMj-Jq/w400-h225/ea-play-live-junho-2020-e3.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Ainda devido aos meus problemas de internet na semana passada eu perdi o EA Play Live, basicamente a apresentação da Electronic Arts se tivéssemos tido E3 esse ano. O evento começou com o CEO da Electronic Arts, Andrew Wilson, falando sobre algumas situações do mundo, como parabenizando pessoas na linha de frente do combate ao covid-19 ou reconhecendo a importância do movimento Black Lives Matter.</div><div><br /></div><div>O evento em si no entanto foi apresentado por Greg Miller, o qual muitos podem conhecer da época na IGN e atualmente parte da Kinda Funny Games. Anteriormente, Andrew Wilson disse que o evento teria 45 minutos... ouch. Também deram alguns jogos grátis para quem assistisse e juntasse letras durante a apresentação, o que soou um pouco desesperado.</div><div><br /></div><div>O formato do show foi para que desenvolvedores aparecessem para falar sobre seus jogos, o que normalmente deixa as coisas mais lentas e conceituais do que simplesmente mostrar gameplay.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/U5Ow-M-1K_c" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>A primeira atração do evento foi Apex Legends que entra em sua quinta temporada com algumas novidades. No entanto, a relevância de Apex atualmente é praticamente nula desde que Call of Duty: Warzone tomou o mercado de assalto. Um movimento inteligente é que Apex já preparou uma versão para o Switch no final do ano, uma plataforma na qual Call of Duty não poderia persegui-los.</div><div><br /></div><div>The Sims 4 apareceu comentando sobre como sempre defendeu diversidade e realmente foi uma das primeiras franquias que abraçou o tema de maneira natural. Afinal, é um simulador de vida e na vida há muitos tipos diferentes de pessoas. Uma coisa estranha é que eu tive a impressão que já vi o vídeo apresentado antes. Uma decepção foi quando anunciaram uma "nova plataforma" para o jogo e era apenas o Steam. Este é um jogo que deveria estar no Switch, combina com o console e seu público.</div><div><br /></div><div>Depois do anúncio que The Sims 4 chegaria ao Steam foi mencionado que outros também seriam lançados, como Dead Space, Command & Conquer Remastered e o serviço de assinatura EA Access / Origin Access. Também foi mencionado que 7 jogos da EA seriam lançados para o Switch, porém com Burnout Paradise e Apex Legends entra a lista, não tenho muita fé sobre os outros. Ainda assim teria sido legal ter alguns novos nomes para ao menos ter certeza se valem a pena ou não.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/QdM8pFtjtcI" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Em seguida tivemos uma animação bem legal com os desenvolvedores do selo EA Originals, até focar-se em um deles especificamente: Joseph "Fuck the Oscars" Fares, criador de A Way Out. Eu não gostei de A Way Out, mas ele falou sobre seu novo jogo "It Takes Two" que sairá em 2021 e pareceu ok. Um jogo de quebra-cabeça e plataforma com bonecos que simbolizam os pais de uma criança. Não mostrou jogabilidade, o que nunca é bom, mas novamente, problemas de quarentena.</div><div><br /></div><div>Um mais interessante foi Lost in Random, um jogo com um visual meio gótico, meio Tim Burton em O Estranho Mundo de Jack. Não entendi muito bem quem são as criaturas do mundo, talvez bonecos, mas eles parecem ser governados pelo "aleatório", um dado simples. A protagonista então encontra um dado capaz de ir de encontro ao que governa o mundo. O gameplay parece trazer um pouco de combate bacana, lembra um pouco Alice: Madness Returns. Vejo algum de potencial nele.</div><div><br /></div><div>Rocket Arena foi basicamente mais um Overwatch, agora da EA, mas simplesmente não dá. Sai já em 14 de julho para PlayStation 4, Xbox One e PC com um passe de batalha saindo logo depois no dia 28, sem qualquer acanhamento. Estranhamente não vai sair no Switch, onde faria mais sentido, já que está menos saturado de jogos desse gênero.</div><div><br /></div><div>Chegou a hora de finalmente vermos Star Wars Squadrons, um jogo de nave no universo de Star Wars que havia vazado anteriormente e será lançado já em 2 de outubro para PlayStation 4, Xbox One e PC. Não fiquei muito impressionado porque na prática não parece tão diferente assim das partes de nave de Battlefront 2. Há algumas coisas bem legais como dominar a inércia para deslizar pelos céus como se fizesse drift.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/nCcfJ9uEwvs" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Há também diferentes naves com papéis específicos na batalha, porém com confrontos de 5 contra 5 não me parece uma grande dinâmica. Me pergunto por que não realizar batalhas de grande escala como em World of Tanks ou World of Warships. Foi prometido que o jogo terá também um modo single player, mas não tem cara de que vá ser lá grande coisa. Uma curiosidade é que Star Wars Squadrons será todo jogável em realidade virtual, mas dá pra imaginar uma nave em primeira pessoa rodando no espaço? Alguém vai acabar passando mal.</div><div><br /></div><div>O penúltimo anúncio foi um trailer de Madden NFL 21 e Fifa 21, sobre o qual não posso falar muito. Eu gostei de Fifa 20 e é legal que vão manter o modo Volta ao invés de descartá-lo logo em troca de algum novo gimmick. Em seguida Cuz Perry e Derran Chung surpreenderam com o anúncio de um novo jogo da série Skate, algo que fãs estavam pedindo há muito tempo, mas que não sei se realmente queriam.</div><div><br /></div><div>Foi um evento bem simples, não tão monótono, mas nada para sentir falta da E3. Não tivemos grandes anúncios, não tivemos um novo Need for Speed, não tivemos gameplay de alguns dos maiores títulos, entre outras coisas. Isso é um pouco incomum para a EA, pois no lançamento dos novos consoles ela deveria ser a primeira a colocar jogos de esporte com visuais impressionantes, mas isso não aconteceu. Pode ser pela quarentena ou porque o salto dessa geração não parecerá tão impressionante.</div><div><br /></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-84220482055699275212020-06-23T11:09:00.002-03:002020-06-23T11:09:58.132-03:00New Pokémon Snap, Smile, Café e mais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NO89Bx1TBhFpVU5tK3vHeh6cLhxgJ98aE-JJ8B0em4qBzgHyaHjJns3PzAdsHqOcza1ajfLa7mEGnmTzgabVMl9hUVUq7HDSBnXfjnkY2Pssh667rnVdu5qIzbMz0ne1e_5Oopl9Y6Oe/s960/new-pokemon-snap-lapras-presents.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NO89Bx1TBhFpVU5tK3vHeh6cLhxgJ98aE-JJ8B0em4qBzgHyaHjJns3PzAdsHqOcza1ajfLa7mEGnmTzgabVMl9hUVUq7HDSBnXfjnkY2Pssh667rnVdu5qIzbMz0ne1e_5Oopl9Y6Oe/w400-h225/new-pokemon-snap-lapras-presents.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Na semana passada eu tive problemas sérios com minha internet então não pude acompanhar a transmissão Pokémon Presents da The Pokémon Company. Eu não estava completamente offline, no entanto, então eu soube a respeito de um novo Pokémon Snap que foi o ápice da apresentação, porém após ver o vídeo não fiquei tão empolgado quanto a maioria estava.</div><div><br /></div><div>A transmissão foi apresentada por Tsunekazu Ishihara, o presidente da The Pokémon Company, com uma estante cheia de pelúcias de pokémon no fundo enquanto músicas clássicas da série tocavam. Alguns jogadores acham que a estante pode indicar o próximo remake da série Pokémon e a empresa mencionou que terá um novo anúncio no dia 24, mas vamos esperar.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/WEVctuQTeaI" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O primeiro anúncio foi bastante inesperado, um app gratuito para smartphones chamado "Pokémon Smile", utilizado para ajudar crianças a escovar os dentes. É uma ótima ideia por trazer a franquia para o lado dos pais e diminuir o peso de qualquer narrativa de que o vício em jogos de pokémon seja prejudicial para a criança, especialmente nesta época que Pokémon Go aumentou tanto suas opções de monetização.</div><div><br /></div><div>O segundo jogo anunciado foi Pokémon Café Mix, um jogo mobile gratuito com microtransações que sairá também para o Switch. Aqui faço um adendo, por que todos os jogos mobile da Nintendo não saem para o Switch? Trata-se de um jogo de quebra-cabeça onde você administra um café com a ajuda de pokémon. Não é muito impressionante e é o típico jogo que esvazia o poço da franquia por saturação.</div><div><br /></div><div>Eis que surge um jogo bonito, com belos gráficos e a revelação. Um Pikachu come uma maçã na praia e alguém tira uma foto dele, assim como na primeira fase de Pokémon Snap. É anunciado "New Pokémon Snap", um novo jogo da franquia, muito esperado pelos últimos 20 anos. O único problema está nas letras miúdas: "em breve" e "not actual gameplay footage", o que pode significar que o jogo ainda demora e pode ter um visual diferente. Aparentemente ele também está sendo feito pela Bandai Namco e não pela Nintendo, mas vamos dar um voto de confiança para eles.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KSI_7UrHdB6MSLVk-feVPqrUj7pJPhQWwn0WEUnsGe-8V8UBAIAZtOKsU4cAyjOIroAyX9ow2WzLUr2qDsPnD4dM_uueflJM-S7I1J_bIxFkfCyNb-byqNKs5Zl5bzoBnu_xfp_fypjo/s1200/new-pokemon-snap-pikachu-presents.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-KSI_7UrHdB6MSLVk-feVPqrUj7pJPhQWwn0WEUnsGe-8V8UBAIAZtOKsU4cAyjOIroAyX9ow2WzLUr2qDsPnD4dM_uueflJM-S7I1J_bIxFkfCyNb-byqNKs5Zl5bzoBnu_xfp_fypjo/w400-h266/new-pokemon-snap-pikachu-presents.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>O evento falou um pouco mais sobre Pokémon Go, as mudanças que o jogo tem feito para ser jogado em casa, como a Pokémon Go Fest 2020 será toda digital, entre outras coisas. Megaevoluções chegando em Pokémon Go? Aí está uma coisa desnecessária. Também falaram um pouco do lançamento do DLC The Isle of Armor para Pokémon Sword & Shield, mas bem qualquer coisa também.</div><div><br /></div><div>Não foi uma transmissão tão impressionante e o anúncio de um novo Pokémon Snap, que é algo que eu esperava muito, foi diminuído por algumas limitações técnicas. Infelizmente "em breve" e "not actual gameplay footage" deve ser algo que veremos com mais frequência nesses tempos de quarentena, por ser difícil estar com as coisas prontas para apresentar na agenda que estávamos acostumados antes.</div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-8218828119230843812020-06-15T18:56:00.000-03:002020-06-15T18:56:20.309-03:00Review de Summer in Mara<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSeuz-O85Rsmf1Fx3-NJm6rHFKGPUAcIs1Y-oIZm6CI_riiA_ZDEeZxT0M3dNs66sWVUa0RXEFFGgli_k1RZY9pHGqsWKrhIQWrAyKLxxxEzJ2alzLW_PrnqiRmNgHCxMx72Q78Lj-llRg/s1920/summer-in-mara-qualis.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSeuz-O85Rsmf1Fx3-NJm6rHFKGPUAcIs1Y-oIZm6CI_riiA_ZDEeZxT0M3dNs66sWVUa0RXEFFGgli_k1RZY9pHGqsWKrhIQWrAyKLxxxEzJ2alzLW_PrnqiRmNgHCxMx72Q78Lj-llRg/w400-h225/summer-in-mara-qualis.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Summer in Mara é um game independente criado através de uma campanha coletiva no site Kickstarter e que foi lançado recentemente para Nintendo Switch e PC, com versões para PlayStation 4 e Xbox One a caminho em uma data ainda não definida. O jogo traz uma aventura tranquila e divertida sobre ajudar pessoas, conquistá-las pelo seu estômago e cuidar do meio-ambiente, porém também se perde em alguns momentos com missões repetitivas e vazias.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/vEJFxmioLFU" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>A história começa com Koa, uma menina que é criada por sua avó Haku em uma ilha misteriosa e que nunca viu o resto de seu mundo, chamado aqui de Mara. Após o tutorial dá pra notar que se passou algum tempo, já que o barco que sua avó usava está largado quebrado e não se vê mais a velhinha em lugar algum. Inicialmente não fica claro o que aconteceu e ninguém menciona o fato, mas com certeza a avó de Koa faleceu em algum momento e ela está vivendo em sua ilha sozinha há um tempo.</div><div><br /></div><div>Tudo muda quando ela encontra Napopo, uma criaturinha anfíbia que foi parar em sua ilha, não fala seu idioma e precisa de ajuda. Este é o estopim para Koa consertar o barco de sua avó e conectar-se pela primeira vez com a civilização, levando consigo sua ingenuidade e vontade de ajudar os outros. Durante sua jornada ela encontra antigos amigos de sua avó e faz também novos amigos.</div><div><br /></div><div>Lá pela metade do jogo surgem os antagonistas Elits, alienígenas que querem destruir o planeta em nome do progresso e adicionam um pouco mais de ritmo e motivação à história. Ainda assim, eles demoram tanto para serem apresentados no jogo que quando surgem parecem um pouco deslocados com o resto da temática.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKv4oYNtRoqkicT8ER31NlvCv6Kfilf6sfD1BUTUP04cAiWHtZFYl3ZfS5_0f4Au0wv-G5eEXZb9SYEEgrjlDFkXwV7CvVgOvqy0dVnl7LyfPSWR7Qz9MiddBLDQ_ikJdBXIUn_fbyMoae/s1920/summer-in-mara-plantar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKv4oYNtRoqkicT8ER31NlvCv6Kfilf6sfD1BUTUP04cAiWHtZFYl3ZfS5_0f4Au0wv-G5eEXZb9SYEEgrjlDFkXwV7CvVgOvqy0dVnl7LyfPSWR7Qz9MiddBLDQ_ikJdBXIUn_fbyMoae/w400-h225/summer-in-mara-plantar.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Inicialmente a jogabilidade envolve cuidar da sua ilha, plantando sementes, molhando-as e colhendo-os quando chegar a hora. Você pode também extrair minérios, plantar mais árvores usando seus frutos e erguer novas construções como poços. Com o tempo mais opções ficam disponíveis como cuidar de animais e outras coisas a mais. Apesar de esta parecer a jogabilidade principal do jogo, ela é apenas uma parte, nem mesmo tão grande.</div><div><br /></div><div>Os alimentos obtidos servem também para Koa poder comer, já que precisa regularmente recobrar sua energia para não desmaiar de cansaço. Felizmente não é nada exagerado como em Stranded Sails, há energia o suficiente para fazer várias coisas durante o dia, porém você precisa voltar para sua ilha ou barco à noite para dormir.</div><div><br /></div><div>Assim que você consertar seu barco no início do jogo irá então zarpar para a ilha adjacente Qualis, onde há uma grande e simpática cidade repleta de personagens interessantes. Uma vez lá eis que surge a principal forma de jogabilidade de Summer in Mara: realizar tarefas para os outros. Não há como eu reiterar o suficiente o quanto do jogo é simplesmente andar de um lado para o outro fazendo favores para os outros, mas eu vou tentar.</div><div><br /></div><div>Os personagens na cidade são relativamente interessantes, possuem suas próprias histórias, jeitos de ser e desejos. Aos poucos você se envolve na vida deles, porém suas missões são sempre muito vazias. Leve um item para aquela pessoa, plante algo para aquela outra, conserte este item pra mim, cobre de alguém algo que me deve. Koa se torna meramente uma garota de recados sob o pretexto de "gostar de ajudar".</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZDvuHBMH4SWijeCNrJRE3Sxi4IYgWCbJGaOIbyA8nm-IT_kr2pdlHdCui-_ut3DUtW6d0lD7YDFWY4mSlomTJFQPbXngmBxqnBa1t7SM13V3nm9-AZg0qd7MqI2onlDvmRp2WEVHLnaH/s1920/summer-in-mara-personagens.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZDvuHBMH4SWijeCNrJRE3Sxi4IYgWCbJGaOIbyA8nm-IT_kr2pdlHdCui-_ut3DUtW6d0lD7YDFWY4mSlomTJFQPbXngmBxqnBa1t7SM13V3nm9-AZg0qd7MqI2onlDvmRp2WEVHLnaH/w400-h225/summer-in-mara-personagens.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Há um pouco de Crafting no jogo também, porém apenas em sua própria ilha Koa pode fabricar itens, plantar suas sementes ou cozinhar. Isso significa que sempre que um personagem precisa de algo fabricado, plantado ou cozido, você terá que voltar a sua ilha. Percebeu que faltou um ingrediente? Volte para Qualis, suba dois lances de escada até o mercado, compre o ingrediente, volte para sua ilha, cozinhe, volte para Qualis, entregue a comida e provavelmente uma nova missão igual surgirá.</div><div><br /></div><div>O jogo tem uma enorme dose de repetição que só adiciona mais água ao feijão de Summer in Mara. No início chega a ser divertido conhecer esses personagens novos e como eles interagem com o carisma de Koa. No final as missões também ficam mais íntimas e relevantes para os personagens e nós já os conhecemos o bastante para talvez nos importar. É tudo o que acontece essas duas pontas que é completamente insosso.</div><div><br /></div><div>Assim que você tem acesso a um mapa e percebe que sua ilha e Qualis são apenas dois quadradinhos em um mapa de 6x6 blocos, parece que haverá mais exploração, ao estilo The Legend of Zelda: Wind Waker, porém a única ilha grande e com uma cidade é Qualis. Todas as outras são apenas pequenas curiosidades, locais com um ou outro item incomum, uma nova fruta para levar para sua ilha, sem realmente adicionar muito à história, personagens ou jogabilidade.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFZqW2SnfMktmegaK3Ca3YvSZ_xTLrXBTyFPihWjJ4q6mYcPaX71zujAX6Eyoed6-OwNi8Vz9Gm9NOsFBNvqhbDmRZeiWilLlaK1Q6jSp3nTmcVK4_hkZG0FTU2EGtXd0FfJ9pP77YwiSQ/s1920/summer-in-mara-cidade-qualis.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFZqW2SnfMktmegaK3Ca3YvSZ_xTLrXBTyFPihWjJ4q6mYcPaX71zujAX6Eyoed6-OwNi8Vz9Gm9NOsFBNvqhbDmRZeiWilLlaK1Q6jSp3nTmcVK4_hkZG0FTU2EGtXd0FfJ9pP77YwiSQ/w400-h225/summer-in-mara-cidade-qualis.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Dá pra ver que muito trabalho foi investido para tornar Qualis interessante, mas apesar de visualmente terem tido sucesso, a cidade não tem vida e nem exerce bem sua função para a jogabilidade. Os NPCs que habitam a cidade são totalmente estáticos e têm falas inúteis, nem mesmo uma pequena dica do jogo escapa por eles.</div><div><br /></div><div>Os locais da cidade por sua vez são muito isolados, com grandes pedaços onde tudo que você faz é ficar correndo sem parar de um lado para o outro visando chegar onde quer. Há ainda um sistema de dia e noite que não adiciona à jogabilidade de maneira alguma, mas faz certos locais só serem acessíveis em um certo horário. O que poderia ser algo interessante, na prática só significa que além das viagens pela cidade serem cansativas, algumas são perdidas.</div><div><br /></div><div>O visual é o ponto alto de Summer in Mara com cores vibrantes que trazem alegria por conta própria até que seja o momento de passar mais tensão com tons mais escuros. O mesmo pode ser dito da música do jogo que é relaxante e tranquila na maior parte do tempo, até que precise ser um pouco mais séria. Não há vozes infelizmente, os personagens falam apenas com pequenos sons de fundo, mas os diálogos são adornados com belas artes 2D.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7v6zGS8Hsj4yfRxkXY1e-7SDCnYR903UbwWFufIwr4K9stk36XvIZoOA2BQ-V0YCVO2FzHD8PLAOCHycQOuR6dsQtge7Qobne-2-PPO76ns2W47HCji7_JRyAtd8xJzV6X9y8X_YBbWGQ/s1920/summer-in-mara-dangerous-go-alone.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7v6zGS8Hsj4yfRxkXY1e-7SDCnYR903UbwWFufIwr4K9stk36XvIZoOA2BQ-V0YCVO2FzHD8PLAOCHycQOuR6dsQtge7Qobne-2-PPO76ns2W47HCji7_JRyAtd8xJzV6X9y8X_YBbWGQ/w400-h225/summer-in-mara-dangerous-go-alone.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Summer in Mara é uma aventura de umas 30 horas que poderia facilmente ser condensada em 15 para ser mais concisa, divertida e interessante. todas essas horas a mais tornam o jogo desnecessariamente pesado e acabam por matar o pique do jogador até mesmo quando coisas mais interessantes começam a acontecer perto do final. Apesar do potencial e uma tonelada de charme que carrega o jogo por umas boas horas, Summer in Mara faz de tudo para ser uma esquecível canção de verão.</div><div><br /></div><div><font color="#f7cb4d" size="6"><b>7</b></font><font size="2">/10</font></div><div><br /></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-24613872973313491412020-06-13T20:11:00.000-03:002020-06-13T20:11:18.159-03:00Revelação do PlayStation 5 surpreendeu com alguns bons jogos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2M0p4ymE6XLHzhVN0BUey3yKwkWX1qavwalK4J5y86a5fbajo65nqcjPSTgr_sOn8oCKTC6I_9CWYI_bgcpGCZiFzLqNPKPny9YKxMPQHRWc0t2JX6BbS12qbb-4XMXjMaQTdoWcTVxHf/s800/playstation-5-evento-futuro-games.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="437" data-original-width="800" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2M0p4ymE6XLHzhVN0BUey3yKwkWX1qavwalK4J5y86a5fbajo65nqcjPSTgr_sOn8oCKTC6I_9CWYI_bgcpGCZiFzLqNPKPny9YKxMPQHRWc0t2JX6BbS12qbb-4XMXjMaQTdoWcTVxHf/w400-h219/playstation-5-evento-futuro-games.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Nesta última quinta-feira a Sony apresentou um vídeo sobre o PlayStation 5 que foi basicamente como se a E3 tivesse começado apesar do evento ter sido cancelado. A maior diferença é que as conferências estão bem espaçadas. O evento começou com um túnel do tempo relembrando a história da marca PlayStation e seus primeiros jogos antes de embarcar nas novidades da próxima geração. Vimos jogos, o console (duas versões dele), mas nada de preço, o que é muito preocupante.</div><div><br /></div><div>Vou separar alguns parágrafos aqui no início para falar algumas coisas generalizadas que se aplicam a vários dos jogos mostrados e assim não ficar me repetindo em cada um deles. Houve muito menos trailers com apenas um título e uma ceninha enigmática do que na apresentação anterior da Microsoft, porém ainda assim havia alguns desses.</div><div><br /></div><div>Uma novidade no mundo desses trailers que não dizem nada é que havia alguns trailers de gameplay com trechos tão picotados que mesmo vendo o gameplay do jogo na nossa frente ficava difícil entender como ele era jogado e sobre o que era. Há muitos jogos nessa conferência que eu simplesmente não entendi sobre o que eram, como são jogados e como descrevê-los, o que não é muito bom.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/15-7tBKVPBA" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Outro problema é que a maioria dos gráficos parecem demais com o PlayStation 4, o salto gráfico é praticamente imperceptível na maioria dos jogos. O aumento parece ser principalmente de resolução e FPS ao custo de visuais. Felizmente houve pelo menos um título com gráficos de dizer wow e o utilizaram para fechar a apresentação com uma nota positiva.</div><div><br /></div><div>Assim que a animação do túnel do tempo da marca PlayStation terminou apareceu GTA 5 e foi uma bela decepção pra começar a apresentação. Sério, é um jogo do PlayStation 3 sendo requentado para o 5, acho que todos esperavam no mínimo que fosse algo novo. O que aplacou um pouco os ânimos foi anunciar que todos que têm PS Plus vão recebê-lo de graça no PS5.</div><div><br /></div><div>Um novo jogo do Homem-Aranha com Miles Morales no lugar de Peter Parker veio logo em seguida e foi legal, porém os visuais não foram tão melhores. O jogo sairá já no final de 2020 e houve certa confusão após o anúncio de que seria um remaster, mas a Insomniac já confirmou que é um jogo original. Minha aposto é que seja um puxadinho do original, mas ainda deve ser bacana como o primeiro foi.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/gHzuHo80U2M" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Gran Turismo 7... nossa, sempre tão chato. A Microsoft está anos-luz à frente da Sony com a série Forza enquanto continuarem insistindo em um simulador tão monótono. Há público para ele, mas até hoje a Sony não tem uma boa série de corrida para pegar quem não curte simulador.</div><div><br /></div><div>Ratchet & Clank Rift Apart foi revelado em seguida com uma estrutura semelhante ao recente remake de Ratchet & Clank do PlayStation 4 porém com o que parece ser uma nova protagonista. O jogo introduz um conceito de viagem no tempo e conexões interdimensionais nos quais você pode instantaneamente se teleportar para outros planetas ou conectar partes distantes de um nível. Aparentemente haverá também uma nova protagonista, uma versão feminina de Ratchet do futuro, talvez parente dele.</div><div><br /></div><div>Project Athia foi um dos trailers sem mostrar muito, me lembrando bastante o antigo Heavenly Sword do PlayStation 3. O próximo jogo foi o primeiro a me despertar um pouco de interesse: Stray, um jogo em que você controla gato em um tipo de futuro cyberpunk. Enquanto revelavam o jogo eu só pensava "se você jogar com o gato eu compro".</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/u84hRUQlaio" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Após esses anúncios um rápido vídeo falou sobre as tecnologias envolvidas no PlayStation 5, como Ray Tracing, armazenamento rápido SSD, motores hápticos no Dual Sense, sensor de movimento, áudio 3D, etc. Achei um pouco estranho isso estar no meio e nesse momento já estava um pouco entediante o evento, quando começaram a surgir coisas realmente interessantes.</div><div><br /></div><div>O próximo jogo, Returnal, mostrou algo um pouco cliché mas com bastante potencial. Uma astronauta em um planeta alienígena sendo atacada por um monstro e então tudo se repete. A mecânica de looping em si me parece cliché e chata, mas o resto do jogo traz uma jogabilidade de tiro em terceira pessoa que pareceu bem legal e ativa. Vou ficar de olho para ver como se desenvolve.</div><div><br /></div><div>Sackboy Big Adventure foi o momento "Stop trying to make Sackboy happen! It's not gonna happen!" do evento. Parecia um misto de Super Mario 3D World com Sackboy e presumo que tenha elementos de criação e edição como LittleBigPlanet. No geral parecia algo voltado para um público mais novo porém sem realmente um grande apelo para esse público. Praticamente um novo Knack.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Jv4BjWoB-NA" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Destruction All Stars foi um jogo exibido que pareceu interessante com combates entre carros, mas não entendi totalmente sua jogabilidade. Parecia algo como um Rocket League mais ativo, o que pode ser divertido. Kena: Bridge of Spirits pareceu um jogo bem fofo de fantasia e aventura com umas criaturinhas estranhas que parecem os Adiposes de Doctor Who porém peludos. Há uma certa vibe Kameo na forma de jogar e imagino que deva ter alguns elementos em comum com Gods & Monsters da Ubisoft.</div><div><br /></div><div>Um jogo estranho que eu simplesmente não entendi foi "Goodbye Volcano High" apresentado através de uma animação. Talvez eu pudesse descobrir mais sobre ele agora após o evento, mas o trailer mostrado não apresentou nada de interessante. Um novo Oddworld também surgiu, é uma série de resolução de quebra-cabeças que nunca gostei, mas tem um público de nicho que merece um novo jogo.</div><div><br /></div><div>Ghostwire Tokyo... um minuto de silêncio porque Ikumi Nakamura não está mais na produção do jogo... esse realmente me surpreendeu porque eu não esperava gostar, achei que seria só um jogo de terror. No entanto é um tipo de jogo de ação em primeira pessoa com um cara caça criaturas sobrenaturais com base no folclore japonês e lendas urbanas. O gameplay parece um pouco frenético para um jogo em primeira pessoa, mas ainda é promissor.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/l4tkNjJsOvY" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Alguns jogos que não entendi direito como Far Shore da Superbrothers e Solar Ash que tem um visual meio cartoon com cara de Journey. E então a revelação de Hitman 3, uma série que tem feito um certo sucesso na mão da Square apesar de nunca atingir as vendas que eles queriam. Esse deve sair também na geração atual, já em janeiro de 2021.</div><div><br /></div><div>Em seguida foi anunciado um jogo com os robozinhos de Astro Bot Rescue Mission, aparentemente para explicar as novas funcionalidades do controle Dual Sense. me parece que o nome é Astro's Playroom e virá gratuitamente com cada PlayStation 5, então não é de se esperar algo incrivelmente complexo. O PS Vita tinha um jogo semelhante que explicava suas funcionalidades.</div><div><br /></div><div>Little Devil Inside foi outro jogo que pareceu bem promissor com um carinha caçando monstros com um visual bacana. Infelizmente não deu pra entender qual a real jogabilidade. NBA 2K21 com uma tech demo que parecem as da EA de antigamente e Bugsnax, um jogo em que insetos têm aparência de comida e quando você os come vai se transformando, um pouco bizarro. Não entendi o gameplay dele também, mas é dos criadores de Octodad, o que dá alguma credibilidade.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/_FqsyNSYSKc" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O remake de Demon's Souls parece muito bom e para fãs da série Souls pode ser uma ótima oportunidade, mas acho que um Bloodborne 2 teria sido uma ideia melhor. Deathloop também traz o cliché de looping temporal porém com dois asassinos rivais presos nesse looping. O jogo tem um visual meio BioShock meio We Happy Few e até parece interessante. Se não me engano foi apresentado pela Bethesda.</div><div><br /></div><div>Resident Evil 8: Village, um novo Resident Evil com Ethan de Resident Evil 7 e... lobisomens? Foi bem esquisito mas deve ser legal e multiplataforma. Sempre é vantajoso pra Sony ser ela a mostrar novos Resident Evil em seus eventos mesmo que saiam nos concorrentes também, como aconteceu com Resident Evil 2 Remake. Seria mais vantajoso ainda se ela pagasse para ser um exclusivo temporário por 6 meses ou 1 ano.</div><div><br /></div><div><center><iframe width="500" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/xoxCboik0Is" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Pragmata foi um jogo bem bacana que apareceu meio de surpresa na apresentação. Acho que é da Capcom e mostra algo que parece ser um astronauta e uma menina androide. Promissor dependendo de como se desenvolver nos próximos meses. O trailer foi seguido então por imagens de um futuro pós-apocalíptico e uau... isso ia valer a pena.</div><div><br /></div><div>Horizon Zero Dawn 2: Forbidden West! Eu adorei o primeiro jogo, mas eu não esperava que fôssemos ver o segundo tão cedo e tão ambicioso em escopo. O mundo parece ser gigantesco, as criaturas robô ainda maiores e se eu puder domar um pteranodonte robô para voar pelos céus, há muito pouco que falte na minha vida. O visual do jogo realmente estava lindo e me pareceu o único título realmente de uma nova geração. Foi uma ótima ideia fechar a apresentação com ele.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Lq594XmpPBg" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Por último foi revelado o design do PlayStation 5, muito diferente dos kits de desenvolvimento com um V no meio. Também foi revelado que ele estará disponível em uma versão comum e uma só digital, sem leitor de disco, o que parece ser o futuro da indústria infelizmente. Eu não tive nada a favor nem contra do design, mas a internet parece ter odiado em geral, principalmente por ele ser branco.</div><div><br /></div><div>Um grande erro da Sony é que não foi revelado o preço do novo console. É no final de uma boa apresentação com tudo que você tem que as pessoas vão se fazer a pergunta "vale a pena comprar?". Se não há o preço elas podem até pensar "eu quero isso" porque é fácil, mas esse pensamento não carrega poder de decisão sem saber o preço.</div><div><br /></div><div>Apesar de alguns momentos de baixa a apresentação foi bastante positiva. Nem todos os jogos apresentados foram de dizer uau mas havia muita variedade e um pouquinho de tudo pra cada tipo de pessoa. O salto gráfico foi realmente a grande decepção e deve ter deixado a barriga exposta para a Microsoft apresentar algo muito mais impressionante com as especificações superiores do Xbox Series X.</div><div><br /></div><div>Horizon Zero Dawn 2 foi sem dúvida o ponto alto do evento, mas um pteranodonte só não faz verão.</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-35578502681578430762020-06-11T17:42:00.001-03:002020-06-11T17:42:50.812-03:00Alex Kidd in Miracle World DX whaaaaaat?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz0PbPOGCX2B65_2b_lT1Cx3q0MLtDF9SgT6qWg2ShSwkaPGQ01uK6yHUU8ICXCx4jAe9Yo-ok_EikznG25InQ3GdJ8fVHz2iMr86tHnw3KYZt84wOIaMryXDxm5DTs9nnkL10vqprDuzE/s888/alex-kidd-miracle-world-dx.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="888" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz0PbPOGCX2B65_2b_lT1Cx3q0MLtDF9SgT6qWg2ShSwkaPGQ01uK6yHUU8ICXCx4jAe9Yo-ok_EikznG25InQ3GdJ8fVHz2iMr86tHnw3KYZt84wOIaMryXDxm5DTs9nnkL10vqprDuzE/w400-h225/alex-kidd-miracle-world-dx.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Um anúncio da Sega que realmente pegou todos de surpresa essa semana foi a revelação de Alex Kidd in Miracle World DX, um remake do clássico game que vinha na memória do Master System e é especialmente importante para o público brasileiro agora para PlayStation 4, Xbox One, Switch e PC. Apesar de a ideia de um remake de Alex Kidd me animar muito e ficar feliz de rever o jogo, não achei lá essas coisas.</div><div><div><br /></div><div>O desenvolvimento está nas mãos da Merge, estúdio que trabalhou também em Streets of Rage 4, com um trailer divulgado recentemente pela IGN. Um problema que tive logo de cara é que o trailer não toca a clássica música Sutakora Sassa que é o tema de Alex Kidd, mas tudo bem, afinal ela pode apenas não estar presente no trailer.</div><div><br /></div><div><center><iframe width="500" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/QdFLB2cZ92Q" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe></center></div><div><br /></div><div>Meu principal problema no entanto foi o visual escolhido. Tecnicamente está impecável, uma perfeita atualização do personagem com animações fluídas e a primeira tela do jogo me parece perfeita. Porém, depois disso tudo me parece ficar escuro demais, algo que acho que não repassa bem o bastante o legado das cores do Master System.</div><div><br /></div><div>Uma diferença que sempre senti em Alex Kidd em relação a Super Mario Bros. é que Alex é como uma celebração, vibrante, colorido, tudo a ver com a cultura latina e praticamente moldado para nós. Ao escurecer com realismo essas cores, mata-se também esse espírito vibrante e principalmente esse gosto tão tipicamente brasileiro que o jogo tinha.</div><div><br /></div><div>Infelizmente o trailer também não mostrou as novidades prometidas, como novas fases, novos modos e lutas alternativas contra chefes. Teria sido muito mais fácil convencer as pessoas com isso. E com a clássica música tema, não apenas um trechinho no final. O jogo com certeza será bacana, mas confesso que não estou tão animado por ele quando deveria estar por um remake de Alex Kidd.</div></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-50592305239649583322020-06-11T15:57:00.001-03:002020-06-11T15:57:35.191-03:00Desenho animado de Pokémon no estilo dos anos 30<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHl-aRFPz3pHqnlvtmyK8Rn8e_e7I2LFApxTZVfl5Tui8xb2uVIYLRJGZXWN1zX6j0qhyphenhyphenPFUTqNhAWHoOCTi6PHGkXMtXkGC768WomNuqxrxEW8rUhKpZx4s3C_Ey6FPCiwBFHf2_ZhiPf/s1920/mimikyu-pokemon-poketoon.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHl-aRFPz3pHqnlvtmyK8Rn8e_e7I2LFApxTZVfl5Tui8xb2uVIYLRJGZXWN1zX6j0qhyphenhyphenPFUTqNhAWHoOCTi6PHGkXMtXkGC768WomNuqxrxEW8rUhKpZx4s3C_Ey6FPCiwBFHf2_ZhiPf/w400-h225/mimikyu-pokemon-poketoon.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator"><br /></div><div class="separator">Nos últimos dias alguém me mandou esse vídeo de Pokémon no canal oficial japonês da série para crianças que conta uma pequena história com Scraggy e Mimikyu no estilo dos desenhos animados dos anos 30, como Cuphead também fez. Tem uma certa pegada de Looney Tunes e Tom & Jerry com ótimas animações, sem precisar saber japonês pois não há diálogos. Confiram aqui o vídeo com o link pro canal oficial de <a href="https://www.youtube.com/channel/UCH0JJtRn2syic5xxavMKQ4Q" target="_blank">Pokémon Kids TV</a> no Japão.</div><div class="separator"><br /></div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/u909_O6CqYc" width="500"></iframe></center>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-42161381431631840102020-06-11T13:31:00.000-03:002020-06-11T13:31:19.679-03:00Por que Velozes & Furiosos: Encruzilhada vai falhar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdi5_MdnGMJ4raTnqOlg1RUE7riwygDLPUsuTgzlUEx_AM7DmQlGoGdIzT039kwyQR-eF3ac0h6aNvAPFmxr0FQGRXeqDz4pOICKsotB4VBYS0-RhaFKWPpp-Gfe1aL4_pqR-RqGN7cJr-/s2538/fast-and-furious-crossroads-velozes-furiosos-encruzilhada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="2538" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdi5_MdnGMJ4raTnqOlg1RUE7riwygDLPUsuTgzlUEx_AM7DmQlGoGdIzT039kwyQR-eF3ac0h6aNvAPFmxr0FQGRXeqDz4pOICKsotB4VBYS0-RhaFKWPpp-Gfe1aL4_pqR-RqGN7cJr-/w400-h170/fast-and-furious-crossroads-velozes-furiosos-encruzilhada.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Quem estava assistindo o Game Awards 2020 deve lembrar de como foi estranho quando de repente Vin Diesel e Michelle Rodriguez surgiram no palco para anunciar um jogo baseado na franquia "Velozes & Furiosos", chamado "Velozes & Furiosos: Encruzilhada" ou "Fast and Furious: Crossroads" em inglês. Após ver esse primeiro trailer de gameplay, é óbvio que o jogo vai falhar. Mas por que isso é interessante para nós? Porque apesar de falhar parece que ele será muito legal.</div><div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/mQpPQEYuAy4" width="500"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>O púbico da série Velozes & Furiosos curte a adrenalina e testosterona da série, eles curtem corridas. Eles são o público de Need for Speed Underground, Need for Speed Most Wanted, Burnout, assim como o próprio público de Need for Speed é o público de Need for Speed. Quando Need for Speed tenta coisas bizarras como Need for Speed The Run e Need for Speed Payback, que não são nada Need for Speed, ele erra o próprio público e falha. Por isso Velozes & Furiosos: Encruzilhada vai errar seu público alvo assim como esse jogos.</div><div><br /></div><div>A vantagem de quando um jogo erra seu público alvo tão claramente mas ainda investe recursos em sua criação é que acidentalmente pode atingir outro público normalmente esquecido que não receberia esses recursos. Velozes & Furiosos: Encruzilhada me parece perfeito para quem gostou do recente jogo da série Spyhunter para o Nintendo 3DS e PS Vita. Caramba, olhando o trailer de lançamento chegam a parecer o mesmo jogo ou uma sequência.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="150" src="https://www.youtube.com/embed/aQOPL49Ly8M" width="250"></iframe> <iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="150" src="https://www.youtube.com/embed/RKt6puEeSvo" width="250"></iframe></center>
</div><div><br /></div><div>Para um jogo de corrida é péssimo ser tão scriptado quanto Velozes & Furiosos: Encruzilhada parece ser, porém em um jogo de espião como Spyhunter, é como um jogo de tiro sob trilhos, nos moldes de Star Fox ou Kid Icarus Uprising. Seu objetivo é encarar diferentes missões no estilo Arcade com exageradas situações cheias de adrenalina equipado com vários gadgets / bugigangas.</div><div><br /></div><div>Nesse caso ser scriptado não é tão problemático, assim como em Star Fox, porque o prazer está na jogabilidade e no prazer de rejogar algo mesmo quando já se sabe o que vai acontecer. A escalada de eventos para que pareçam cada vez mais épicos ajuda a manter o interesse do jogador enquanto uma boa jogabilidade se repete. Por exemplo, em Star Fox você usa as mesmas mecânicas de tiro durante todo o jogo, mas em situações progressivamente mais inusitadas e difíceis.</div><div><br /></div><div>Dito isso, toda essa ideia apenas significa que a jogabilidade do jogo será legal. A temática de Velozes & Furiosos e os personagens ainda estão lá e ao menos para mim não são tão interessantes quanto uma temática de espiões como Spyhunter. Porém, com que frequência veríamos uma sequência de Spyhunter, não é mesmo?</div></div><div><br /></div><div>O jogo "Velozes & Furiosos: Encruzilhada" ou "Fast and Furious: Crossroads" seria lançado em maio, mas sofreu um atraso e agora sairá em 7 de agosto para o PlayStation 4, Xbox One e PC.</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-77672073224115450942020-06-09T01:17:00.001-03:002020-06-10T18:01:07.206-03:00State of Play: The Last of Us Part 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH2pWMPkl1L8ld3VZ5qDZ3_JYqQXIxWRb-gYz7uMi5FOZwSng1IjyxJ4ZUDBqM_Z6O6YQ9LfzNoi-Qk0E0kQXBhOOrU4WQdjCXDb2-3qydTRy12AWU9JbKFHY1dPaHS-n444_sYXhzrbH2/s1180/the-last-of-us-part-2-playstation-4.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1180" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH2pWMPkl1L8ld3VZ5qDZ3_JYqQXIxWRb-gYz7uMi5FOZwSng1IjyxJ4ZUDBqM_Z6O6YQ9LfzNoi-Qk0E0kQXBhOOrU4WQdjCXDb2-3qydTRy12AWU9JbKFHY1dPaHS-n444_sYXhzrbH2/w400-h200/the-last-of-us-part-2-playstation-4.jpeg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Eu joguei The Last of Us em sua época, mas diferente da maioria dos fãs do jogo eu achei a experiência muito sem graça por ser excessivamente linear e focada na história, com uma jogabilidade limitada demais em segundo plano. Já <b>The Last of Us Part 2</b> para o <b>PlayStation 4</b> eu acho que tem potencial para ser bem mais legal, mesmo não fazendo tanto meu estilo.</div><div><br /></div><div>Nas últimas semanas a Sony divulgou um State of Play de The Last of Us Part 2, acredito que para mostrar novidades que seriam apresentadas na feira de jogos GDC 2020 antes do cancelamento devido à pandemia. As novas informações foram mostradas por Neil Druckmann, diretor e escritor do jogo, além de vice-presidente da Naughty Dog, através de um vídeo com uns 20 minutos.</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/MCGnCVQFE_g" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>The Last of Us Part 2 segue os eventos do primeiro jogo alguns anos após Joel e Ellie terem passado por sua jornada. Eles estavam bem e tranquilos, até que o acampamento deles é atacado por fanáticos religiosos e Ellie parte em uma jornada por vingança. A raiva e crueldade dela às vezes parece um pouco desproporcional, como comparar Lara Croft no primeiro jogo do reboot da série e em Shadow of the Tomb Raider, mas às vezes isso justifica uma jogabilidade mais agressiva que é legal.</div><div><br /></div><div>Visualmente acho que não é preciso dizer muito, o jogo está lindo, a Nughty Dog segue como uma das pioneiras em gráficos. Porém mais importante é que esse impacto visual não vem ao custo da jogabilidade. Os corredores artificiais do primeiro The Last of Us foram substituídos por áreas mais abertas onde você pode decidir o caminho que toma, como vai encarar inimigos ou até evitá-los. É algo que deu certo também em Uncharted 4: A Thief's End.</div><div><br /></div><div>Foi comentado que haverá estações do ano durante o jogo, algo que aparece de maneira semelhante em Days Gone. Apesar de Days Gone não ser um jogo tão bem feito graficamente, ele traz alguns dos melhores efeitos de clima que já vi, com tempestades e neve realista alterando uma área previamente comum.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbVW6atuc2c6t6IeVSurMvDBB9ticaevULHO9mIMNppj7V3yAvUED2BGUWZ3DnjixRF2ozaj0zvXq2mWPWiwtsL-p7A9eZVlCSDZsdCYMNhXnJ1wjlpMgiqXguMmQuGxRA7O2tstxkhUX/s913/the-last-of-us-part-2-exploracao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="497" data-original-width="913" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrbVW6atuc2c6t6IeVSurMvDBB9ticaevULHO9mIMNppj7V3yAvUED2BGUWZ3DnjixRF2ozaj0zvXq2mWPWiwtsL-p7A9eZVlCSDZsdCYMNhXnJ1wjlpMgiqXguMmQuGxRA7O2tstxkhUX/w400-h217/the-last-of-us-part-2-exploracao.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Visualmente algumas das melhores partes em The Last of Us como série são os locais onde a natureza retornou onde antes era espaço construído por humanos. Como já tem muito tempo que esses locais não são cuidados, eles agora contam com grama alta perfeita pra stealth, uma boa integração entre o mundo e a jogabilidade.</div><div><br /></div><div>Além de as áreas serem mais abertas para combate elas permitem também um pouco de exploração, até usando cordas como em Death Stranding. Para atravessar essas novas áreas mais abertas é possível usar um cavalo e em alguns casos até um barco.</div><div><br /></div><div>Eu vejo muita coisa de Days Gone no jogo. Por exemplo, há três forças principais de antagonistas: duas facções, uma de paramilitares e uma religiosa, além dos infectados do primeiro jogo, agora com algumas novas mutações. É possível causar conflitos entre facções diferentes para que elas se ataquem, assim como em Days Gone.</div><div><br /></div><div>As partes de stealth e exploração de ambientes escuros estão bem mais interessantes e em alguns momentos me lembraram Resident Evil 2, assim como alguns tiroteios. A adição de cachorros que podem te farejar no meio do stealth é uma boa novidade, a qual eu acredito ter sido inspirada por Metal Gear Solid 5.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKehvolWHDHa9WRJzPB3-EkcZJkwQz7mnYeO6thmd4sx8P5rwQ9xS5WQH0RYVi1SufC2NfLO5Jyq8ZR7fmzZKlmV66ThfnXC8PaKTCgjGoRUS7vIm497Xn62WNQpZjVczpk9gAgvyGhP6/s1024/the-last-of-us-part-2-ps-vita-stealth.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="557" data-original-width="1024" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKehvolWHDHa9WRJzPB3-EkcZJkwQz7mnYeO6thmd4sx8P5rwQ9xS5WQH0RYVi1SufC2NfLO5Jyq8ZR7fmzZKlmV66ThfnXC8PaKTCgjGoRUS7vIm497Xn62WNQpZjVczpk9gAgvyGhP6/w400-h217/the-last-of-us-part-2-ps-vita-stealth.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Nos combates há mais opções além de só atirar ou eliminar com stealth, há dodges com timing para desviar de ataques inimigos que lembram os de Resident Evil 3 e a possibilidade de usar inimigos como escudos humanos, algo que só faz sentido devido à violência que Ellie está disposta a cometer nesse jogo. A jogabilidade de combate parece muito a frente do primeiro The Last of Us.</div><div><br /></div><div>Os upgrades também parecem interessantes e vão além da tradicional skill tree de jogos da Sony. Durante o jogo será possível encontrar manuais que ensinam certas habilidades ou como modificar armas com objetos coletados no mapa. Isso me parece que incentivará bastante a exploração e tornará o crescimento por novas habilidades bem mais orgânico do que só aprender algo novo a cada nível que se alcança.</div><div><br /></div><div>O vídeo termina então com um trecho de gameplay inédito mostrando um pouco de stealth, um stealth bem feito que parece legal. Eu consigo olhar para The Last of Us 2 e ver que me divertiria com o jogo, algo que realmente não aconteceu com o primeiro. Eu não ligo para a "brilhante" história do jogo, o que é muito bom considerando que já vi spoilers dele na internet, mas simplesmente não liguei.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1VdXcxg90iyLTdwpKxOYA0amsC2Q9GxZUYt46-2vR074RzZA8AWMuxdu85ZMa_Nf0d0clr75x6l4JSLvItrqrHtsItkiRUyunsfq_DK_p7InHvBnptMtY-ul_VfpCvXZFLJwlhGGeuim/s2560/the-last-of-us-part-2-combate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="2560" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1VdXcxg90iyLTdwpKxOYA0amsC2Q9GxZUYt46-2vR074RzZA8AWMuxdu85ZMa_Nf0d0clr75x6l4JSLvItrqrHtsItkiRUyunsfq_DK_p7InHvBnptMtY-ul_VfpCvXZFLJwlhGGeuim/w400-h225/the-last-of-us-part-2-combate.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Acho que The Last of Us Part 2 vai ser um ótimo apanhado de tudo que significou o ápice essa geração de videogames e jogos antes de pular para a próxima. Isso também me incomoda um pouco porque tudo nele me lembra algo em outros jogos. Esse é meio que um defeito na fórmula da Sony, repetição do que dá certo. Alguns desses elementos teriam muito mais impacto se fosse a primeira vez que os vejo ao invés de já estar até enjoado de alguns deles.</div><div><br /></div><div>Fico feliz que a sequência de The Last of Us avançou para se tornar um jogo mais completo do que apenas um jogo-filme, mas vale ressaltar que com certeza não será um dos meus jogo preferidos. Porém, diferente do primeiro, se alguém me disser que esse é seu jogo favorito, eu ao menos vou saber por que.</div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-29040487180215945642020-06-09T00:56:00.001-03:002020-06-09T00:56:54.803-03:00Paper Mario: The Origami King vai ter que se desdobrar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRnhWbIdcnnzIvRKU2p8JqEA5pccb7s6iqIVHYJBFV5zT0RRo4TJT8SbZCmTXmF5ckdNzlI1wu22pEi271QWazbd5qTPne01CccVRQ7Y0C2whIYoF_g7My6fqm0zyCjc0mr4Cc2KIQ7Diz/s1600/paper-mario-origami-king-switch.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1600" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRnhWbIdcnnzIvRKU2p8JqEA5pccb7s6iqIVHYJBFV5zT0RRo4TJT8SbZCmTXmF5ckdNzlI1wu22pEi271QWazbd5qTPne01CccVRQ7Y0C2whIYoF_g7My6fqm0zyCjc0mr4Cc2KIQ7Diz/w400-h200/paper-mario-origami-king-switch.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Recentemente a Nintendo revelou um novo jogo chamado Paper Mario: The Origami King em um trailer surpresa no final de maio e com lançamento já para 17 de julho. O trailer foi um pouco caído em conteúdo para um jogo que já deve estar pronto e apesar de visualmente estar um espetáculo, não parece muito bom em matéria de jogabilidade.</div><div><div><br /></div><div>Confesso que vou ser bem cínico nesta análise por um motivo bem simples: Paper Mario não tem um bom jogo desde 2007 com Super Paper Mario, que nem era RPG, então se considerarmos quando foi o último bom RPG, teríamos que voltar a Paper Mario: The Thousand-Year Door no GameCube (o qual pessoalmente eu não gosto, mas tem muitos fãs).</div><div><br /></div><div><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/FX6DTLcWUdY" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>Os últimos dois jogos, Paper Mario: Sticker Star e Paper Mario: Color Splash foram especialmente ruins em sua jogabilidade, apesar de sempre manterem o visual e humor da série em alta. É uma infelicidade que eles sejam ruins de jogar porque todos os outros elementos estão no lugar e esse parece ser o mesmo caso de Paper Mario: The Origami King.</div><div><br /></div><div>O trailer não mostra muito para um jogo que será lançado tão em breve, talvez reflexo dos problemas da quarentena. Ainda assim vemos a tradicional fórmula de um vilão (Olly) e um aliado (Olivia) com poderes estranhos chegando ao mundo de Mario, não diferente de Cappy em Super Mario Odyssey. Acho que não foi uma boa ideia colocar o vilão logo no título, pois assim já sabemos que a ameaça é o tal "Origami King", seria mais misterioso se os habitantes simplesmente estivessem virando origamis do nada e o jogo se chamasse "Paper Mario: The Origami Curse".</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQbiA6TyER8YO1rWfTIQk33PEsPa727ujxO7boSg7On-OnW6Cl73sGjTObswnN43Zk1x-38b-9EuP8qsqlHeOfQ5_aQDKu6wA1-BPu8kT67iUb6KyPe_JiT4S4bL19AxCRtIX4vnn69iG/s780/paper-mario-origami-king-tearaway.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="780" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQbiA6TyER8YO1rWfTIQk33PEsPa727ujxO7boSg7On-OnW6Cl73sGjTObswnN43Zk1x-38b-9EuP8qsqlHeOfQ5_aQDKu6wA1-BPu8kT67iUb6KyPe_JiT4S4bL19AxCRtIX4vnn69iG/w400-h241/paper-mario-origami-king-tearaway.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Visualmente o jogo parece fantástico com essa mistura de papel e outros materiais, lembrando bastante Tearaway do PS Vita. The Origami King no entanto vai além e cria uma experiência visual realmente atraente além do curioso, da novidade, do "gimmick" da vez. Isso tudo aliado a um bom tipo de humor, que é algo que a série realmente nunca perdeu mesmo nos capítulos que são ruins de jogar.</div><div><br /></div><div>Meu maior incômodo é de longe a jogabilidade. O sistema de batalha mostrado sobre mover círculos para alinhar inimigos parece uma péssima ideia. Acho que a série deveria voltar aos seus primórdios de batalha do Nintendo 64 ou GameCube, talvez até pegar algumas ideias de RPGs clássicos ou da série Mario & Luigi. Da forma que está feito parece um "gimmick", um sistema criado apenas para ser novidade em um jogo e que será esquecido depois, como os de Sticker Star e Color Splash.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEIgsUyNhv1M6-x0ogKIruVNRHuUfCIyb6Q0CY1EeikBkp7IIjQjvTHqjdeVQ2_bYcfROSNGcyYub3emsDhITKEHqZL1CL4_g5hdEs9u24KyCx4E20CctgHADbFj3FqNtYF0tdhTTHXhkz/s1280/paper-mario-origami-king-combate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEIgsUyNhv1M6-x0ogKIruVNRHuUfCIyb6Q0CY1EeikBkp7IIjQjvTHqjdeVQ2_bYcfROSNGcyYub3emsDhITKEHqZL1CL4_g5hdEs9u24KyCx4E20CctgHADbFj3FqNtYF0tdhTTHXhkz/w400-h225/paper-mario-origami-king-combate.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Falando em Paper Mario: Color Splash, parece que ele será esquecido no Wii U aparentemente. Diferente de tantos outros jogos que tiveram ports para o Switch, ele não parece estar na lista da Nintendo. Não vejo motivo para não fazer algo semelhante a South Park: The Fractured But Whole onde a pré-venda da sequência garantia um remaster do anterior.</div><div><br /></div><div>Todo meu problema com Paper Mario: The Origami King é que o visual e o humor te fazem querer amar o jogo, mas como os anteriores a jogabilidade simplesmente não acompanha esse nível de qualidade. Ironicamente isso é muito parecido com o tipo de jogo que vemos na Sony e Microsoft, jogos em que os visuais e história são considerados de alto nível, mas a jogabilidade não acompanha. Jogos estes que fãs da Nintendo sempre se orgulharam por não serem enganados a gostar deles.</div><div><br /></div></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-54588854975011149682020-06-09T00:43:00.002-03:002020-06-09T00:43:32.717-03:00State of Play: Ghost of Tsushima<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1JrxZ6bCkQKLM0aFZ_cbc_TBHyUUGaZShrzHHYBXvqIc_7nQ7y1Pt4bwq9elzCh2OrksB7qxo1sLrRrUqTwgTlJao9dbeYjTpK1iQXZgzIzBkVUh8a_Q_QF8FrsLFToZk4wfZWTnX15S/s3840/ghost-of-tsushima.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2160" data-original-width="3840" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz1JrxZ6bCkQKLM0aFZ_cbc_TBHyUUGaZShrzHHYBXvqIc_7nQ7y1Pt4bwq9elzCh2OrksB7qxo1sLrRrUqTwgTlJao9dbeYjTpK1iQXZgzIzBkVUh8a_Q_QF8FrsLFToZk4wfZWTnX15S/w400-h225/ghost-of-tsushima.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Recentemente a <b>Sony</b> divulgou um novo vídeo da sua série "State of Play" focado no exclusivo <b>Ghost of Tsushima</b> de <b>PlayStation 4</b>, um jogo que tem ganhado mais peso nos últimos meses. Ele é desenvolvido pela Sucker Punch Productions, mesma equipe da série Infamous, mas parece bem mais ambicioso que os projetos anteriores da empresa. Acho que será um jogo que ficará sentado confortável em sua cadeira como melhor que Days Gone, mesmo que não tão bom quanto Horizon Zero Dawn.</div><div><br /></div><div>A apresentação foi bem legal porque foi toda focada em gameplay, primeiro sobre exploração, depois combate, com trechos de personalização do seu samurai e modos extras. A narração foi feita por Jason Connell, diretor criativo e de arte da Sucker Punch. O jogo em si se passa em 1274 e conta sobre um samurai chamado Jin que tenta defender suas terras da invasão dos Mongóis. Para tanto ele precisar se tornar "o fantasma de Tsushima", não tão diferente de um certo fantasma de Esparta.</div><div><br /><center><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/Ur0pQblaZcE" width="500"></iframe></center></div><div><br /></div><div>O vídeo comenta que a exploração será feita de um modo orgânico, sem ícones no mapa. Há um vento que te guia, pássaros e raposas que levam a locais secretos, pilhas de fumaça que indicam pessoas em perigo, árvores estranhas que indicam algo interessante e mais. Minha opinião é um pouco dividida sobre essa moda de "design orgânico" que tenho visto surgir recentemente em jogos de grandes empresas.</div><div><br /></div><div>Tirando for The Legend of Zelda: Breath of the Wild, acho que nenhum jogo até agora conseguiu demonstra esse suposto design orgânico, de estimular o jogador a explorar com dicas sutis ao invés de ícones no mapa. Acabamos com algo ironicamente artificial, um design orgânico artificial, às vezes reduzidos a pilhas de fumaça que indicam pontos de interesse.</div><div><br /></div><div>Days Gone tem muitas coisas supostamente orgânicas que acabam por só incomodar, você não tem uma boa noção de onde as coisas estão e após algum tempo eu mataria vários sobreviventes por ícones no mapa. Muito dessa necessidade por algo mais orgânico veio de jogos da Ubisoft saturarem o conceito de ícones colecionáveis no mapa.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhnPzGjMkEEQMIovJMRXzhQ05slT5rSYbG_btfzpOmN40EO27OsNgA2yL-EIKP-hfQRTRpayGK21Hd8ApvirqZyq5CqbHFZSyg2tREiz1b3fncCxShyphenhyphenO4Wote8Eh5oCrrM5ESQF1IAJpP0/s1920/ghost-of-tsushima-exploracao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhnPzGjMkEEQMIovJMRXzhQ05slT5rSYbG_btfzpOmN40EO27OsNgA2yL-EIKP-hfQRTRpayGK21Hd8ApvirqZyq5CqbHFZSyg2tREiz1b3fncCxShyphenhyphenO4Wote8Eh5oCrrM5ESQF1IAJpP0/w400-h225/ghost-of-tsushima-exploracao.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Porém, não dá pra negar que esse conceito da Ubisoft era um fast food de qualidade. Você podia consumir o jogo sem pensar tanto e isso definitivamente fazia parte do sucesso de séries confortavelmente anuais como Assassin's Creed e Far Cry. Será que queremos mesmo vários jogos diferentes, cada um com seu próprio tipo de linguagem sutil com pássaros, marmotas, tamanduás, auroras boreais nos guiando para os pontos de interesse?</div><div><br /></div><div>Há outras coisas extremamente formulaicas de exclusivos Sony que pude ver no vídeo de Ghost of Tsushima, como uma visão mais aguçada que pode ser ativada para ver elementos importantes no cenário e plantas que podem ser colhidas, acredito que para fabricar itens. Uma vantagem é que você não precisa nem descer do cavalo para pegá-las, enquanto em Days Gone a todo momento precisava descer da moto.</div><div><br /></div><div>A exploração me deixou com um pé atrás e o combate também não me convenceu totalmente. O combate tem duas faces, uma mais samurai e uma mais ninja. Na parte samurai você pode matar os inimigos com apenas um golpe com base em um sistema de defesa e contra-ataque, acredito que parecido com o de Sekiro: Shadows Die Twice, porém bem mais simples. Não faz muito meu estilo e em um jogo de aventura pode realmente matar a diversão.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjnYyKuwD0kQP7wv19tot7XXuMhO3am3Sk087_A75enABDQrPRNDM9jg_dv2s4WNe_u1pxTOKtnIaTZ_9vxhwTn5NxkuUw7jHsbi1CCaK1E4TqIKdE8AIovn2J_ZARJdUi48anverh4JtP/s896/ghost-of-tsushima-combate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="504" data-original-width="896" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjnYyKuwD0kQP7wv19tot7XXuMhO3am3Sk087_A75enABDQrPRNDM9jg_dv2s4WNe_u1pxTOKtnIaTZ_9vxhwTn5NxkuUw7jHsbi1CCaK1E4TqIKdE8AIovn2J_ZARJdUi48anverh4JtP/w400-h225/ghost-of-tsushima-combate.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>A parte stealth no entanto parece bem bacana e me lembrou do clássico Tenchu do PlayStation One. É um pouco parecido demais com outros jogos, até mesmo com Horizon Zero Dawn, mas acho que será bacana mesmo assim. Também mostraram customização do personagem, como é possível mudar equipamentos e escolher habilidades em uma Skill Tree. Imagino que será a tradicional Skill Tree dividida em três especialidades que quase todos os jogos da Sony têm.</div><div><br /></div><div>As últimas novidades foram algumas das mais legais, como um modo "Samurai Cinema" onde fica tudo em preto e branco como nos antigos filmes de Samurai. Também é possível botar o áudio em japonês com legendas durante todo o jogo. Isso além de um Photo Mode, algo que a Sucker Punch gosta bastante. Desde Uncharted 4 acho ótima a ideia de filtros gráficos que permitem rejogar com um visual diferente.</div><div><br /></div><div>Acho que Ghost of Tsushima realmente vai ser um bom jogo no geral. Melhor que Days Gone, não excepcional, mas bacana. Acho que a coisa mais interessante no entanto é ver como definitivamente a Sucker Punch cresceu como estúdio em qualidade e ambição, muito além do medíocre Infamous.</div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-76148538518032480802020-06-01T13:53:00.001-03:002020-06-01T13:53:36.436-03:00Análise do Ano Fiscal de 2019 da Nintendo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU494uRS3tDN8RsrFzfoBMBCYNF1hUpfiuUsNq5iczIPaTWFhcy5pU3LOjxAHjFaP1vwjiRQ9O3opVX2f17kFqObMBm8PXDqNdKyDVHpjI9K2my6JUK8KD0S5Atje5q6u5V0zvdJDIRi_8/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1038" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU494uRS3tDN8RsrFzfoBMBCYNF1hUpfiuUsNq5iczIPaTWFhcy5pU3LOjxAHjFaP1vwjiRQ9O3opVX2f17kFqObMBm8PXDqNdKyDVHpjI9K2my6JUK8KD0S5Atje5q6u5V0zvdJDIRi_8/w400-h223/nintendo-switch-lite-ano-fiscal-2019.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Recentemente a Nintendo divulgou os resultados de seu ano fiscal de 2020, o qual inclui o período entre março de 2019 até março de 2020, com alguns detalhes interessantes sobre o futuro da companhia... se ainda houver um futuro para o mundo a longo prazo. Como já mencionei no <a href="http://www.nabaladadomariobros.com/2020/05/pandemia-previsoes.html" target="_blank">artigo sobre a pandemia</a>, não dá mais pra saber como as coisas ficarão pela frente e muitas previsões podem sair erradas.</div><div><div><br /></div><div>Olhando apenas o relatório fiscal do ano completo, poderia-se imaginar que está tudo bem na Nintendo. Os lucros apenas tem crescido ano a ano e a valorização de suas ações está atingindo os velhos ápices da época do Wii. Estas condições, no entanto, já são reflexo da pandemia e altas vendas do Switch e de jogos como Animal Crossing devido a quarentena.</div><div><br /></div><div>Se retornarmos até janeiro, quando o mundo ainda estava um pouco mais normal, a Nintendo havia divulgado seu relatório de terceiro trimestre do ano com os seguintes fatos: não havia atingido sua meta de lucros de ¥175 milhões de Yens, ficando em ¥168,7 milhões, as ações da companhia caíram 4% devido a investidores insatisfeitos com esse resultado e o novo modelo do Nintendo Switch Lite teve vendas abaixo do esperado.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhog0VbpRclfJh7NVBE13XXMHJU5-d4mI3QP_BN37wHkO3gtMl8yWLvS2MlV7A2FHE3pBWrCh-JSiORfE44NwnBBK7KC6MGjEAeEhWilforSHRuwdimjFZkiKAEcZNHAkTk0IvlLu430oyI/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1530" data-original-width="2760" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhog0VbpRclfJh7NVBE13XXMHJU5-d4mI3QP_BN37wHkO3gtMl8yWLvS2MlV7A2FHE3pBWrCh-JSiORfE44NwnBBK7KC6MGjEAeEhWilforSHRuwdimjFZkiKAEcZNHAkTk0IvlLu430oyI/w400-h221/nintendo-animal-crossing-juggernaut-bitch.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Apesar de tantas más notícias, este não é um cenário apocalíptico como costumávamos ter na época do Wii U e 3DS. Aquelas duas pedras puxavam muito a Nintendo pra baixo, a ponto da companhia mal ficar no azul. O que são ¥168,7 milhões comparados a uma época em que eles geravam ¥70 a ¥50 milhões. Isso para não mencionar o ano em que a Nintendo teve apenas ¥6 milhões e o fatídico ano de prejuízo causado pelo 3DS.</div><div><br /></div><div>No entanto, também não é tudo céu azul para o Switch como os fãs da Nintendo gostam de imaginar. Quando fiz minha previsão inicial sobre o Nintendo Switch falei com certeza que ele não era um portátil e que veríamos a Nintendo lançar um portátil de verdade, o que aconteceu com o Switch Lite. O fato de que ambas as plataformas dividem nome e ecossistema, porém, complica muito para analisá-las.</div><div><br /></div><div>Na minha previsão, o Switch estaria com no máximo 40 milhões de unidades vendidas quando a Nintendo lançasse seu novo portátil e foi isso que aconteceu, com vendas de 36,87 milhões em junho de 2019 e 41,67 em setembro de 2019, já com 1,95 milhões de unidades do Switch Lite. Onde as coisas começam a ficar complexas é que quando previ isso em 2017, estava certo de que uma vez que tivéssemos o portátil de verdade, não haveria mais motivos para comprar o modelo padrão.</div><div><br /></div><div>Aconteceram no entanto duas coisas complicadas: primeiro, falava que a bateria fraca do Switch era um dos motivos de ele não poder ser tão portátil, mas logo após lançar o Lite a Nintendo lançou um novo modelo padrão do Switch com bateria melhor, sem mudar de nome. Ele é mais capaz de ser portátil que o Switch que tínhamos antes, porém ele ainda tem o mesmo nome do que era menos capaz, o que causa problemas de medição.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUZbTd5Eh9qTcqPkaAjRZhzP-PMq9ALZofLEvSQ-Rb1om1d2YD2bHsQLiNOsoPAFN4p32rzKe_HBhaspUUhYjKT5x0k8GqOgeIcGZinNiZotKi6NgPi4y7hy2WRe6LMmtixlGEqfZyHNj/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1046" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUZbTd5Eh9qTcqPkaAjRZhzP-PMq9ALZofLEvSQ-Rb1om1d2YD2bHsQLiNOsoPAFN4p32rzKe_HBhaspUUhYjKT5x0k8GqOgeIcGZinNiZotKi6NgPi4y7hy2WRe6LMmtixlGEqfZyHNj/w400-h241/nintendo-switch-lite.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>E segundo, algo que eu não costumo esperar da Nintendo, o Switch Lite não é bom o bastante. O Switch Lite deveria ser uma porta de entrada de custo menor para o mundo do Switch, na qual você pudesse se comprometer aos poucos. Comprar basicamente o mesmo aparelho, porém sem controles de movimento, sem o dock para conectar na TV e assim por diante.</div><div><br /></div><div>Você deveria, no entanto, poder aos poucos comprar essas coisas e se comprometer cada vez mais com a plataforma. Você pode comprar Joycons para o Switch Lite, porém ele jamais poderá se conectar à TV pois a Nintendo não deu essa funcionalidade ao videogame. Esse foi um erro extremamente amador da empresa que não é algo que eu costumo esperar dela e acho que eles ainda nem perceberam que cometeram. Vou explicar a seguir qual o grande problema disso.</div><div><br /></div><div>O Switch não é um portátil, o que significa que seu alcance de vendas é limitado. Mesmo que supostamente ele vendesse como um híbrido, estamos falando de 70% das vendas de um portátil de verdade. O lançamento de um portátil de verdade deveria ser capaz de pegar as vendas limitadas do Switch e levá-las além dos 120 milhões.</div><div><br /></div><div>Como o Switch é uma plataforma unificada da Nintendo, presume-se que ela não lançará mais um console e um portátil por geração. Porém para que isso faça sentido para ela, essa plataforma única precisa ser bem lucrativa. No pior cenário da Nintendo, a geração do Wii U e do 3DS, console e portátil tinham vendas conjuntas de 75,77 milhões + 13,56 milhões. Isso significa que 90 milhões de Switch + Switch Lite, enquanto pode parecer um número alto, seria equivalente à pior época da Nintendo.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYoQNJ0sM66LT1dIj426m-uLN3Fu1WpZZripRU6gGbrDJ7MXayHlpjJzp8dn2PaS2_s2HdrkZVx6yyHHQ1qhsDzFJVqsdyZcy5wnk1C2BTnSvISIItcgutr_2UnIJKbQ7Nbdyp0qt8Ue0h/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="640" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYoQNJ0sM66LT1dIj426m-uLN3Fu1WpZZripRU6gGbrDJ7MXayHlpjJzp8dn2PaS2_s2HdrkZVx6yyHHQ1qhsDzFJVqsdyZcy5wnk1C2BTnSvISIItcgutr_2UnIJKbQ7Nbdyp0qt8Ue0h/w400-h263/switch+vs+3ds+%252B+wii+u+%2528abril+2020%2529.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Em algum momento a Nintendo terá que considerar se valeu a pena ter apenas uma única plataforma. Em sua fase de ouro, a empresa vendeu 150 milhões de Nintendo DS + 100 milhões de Nintendo Wii. Seria possível uma plataforma unificada chegar a 250 milhões de unidades? Se não for, por que não lançar duas plataformas separadas e tentar alcançar novamente o topo com ambas? Qual o tamanho do risco de ter apenas uma plataforma caso ela falhe?</div><div><br /></div><div>O fato do Switch Lite não ser bom o bastante vai criar uma dissonância bizarra nos números, pois vendas que deveriam ser do Switch Lite se converterão em vendas do modelo padrão do Switch. Ambas as plataformas irão se canibalizar e se prejudicar ao invés de ampliar o alcance da forma que um portátil de verdade deveria fazer.</div><div><br /></div><div>Como o Switch Lite não pode aos poucos ser transformado na experiência padrão do Switch, com conexão à TV, significa que aqueles que escolherem pelo Lite estão abrindo mão dessa função ao comprá-lo. Um "Portátil de verdade" que deveria ser sucesso com os Tiers 2 e 3 do mercado, não tanto com o Tier 1 hardcore que preferirá o "console", acaba por deixar grande parte do seu público para trás porque eles não irão querer abrir mão disso.</div><div><br /></div><div>Acidentalmente o Nintendo Switch Lite criou uma âncora de valor que faz as pessoas pensarem que gostariam de tê-lo, mas que é melhor pegar o Switch padrão. O Switch padrão, no entanto, exige um compromisso financeiro maior e nem todos irão se converter, muitos ficarão no meio do caminho entre não querer abrir mão das funções do modelo padrão e não terem o dinheiro extra para completarem.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvICGqHxAWzP6DS64eCMKb02vST8-X5V74hMKhyphenhyphen8Ryh2ceHJ-XeodynPpUjocnQoKLhDRqtFqZwGyauHOhIHiSJ2rXfNl41Jt-FQlfrgZ_5rcP4tDAFHZpUgOn4q-AvG-ytqF2YvpSylf9/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvICGqHxAWzP6DS64eCMKb02vST8-X5V74hMKhyphenhyphen8Ryh2ceHJ-XeodynPpUjocnQoKLhDRqtFqZwGyauHOhIHiSJ2rXfNl41Jt-FQlfrgZ_5rcP4tDAFHZpUgOn4q-AvG-ytqF2YvpSylf9/w400-h225/nintendo-switch-lite-padrao.jpg" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Nos últimos anos quando uma plataforma Nintendo era lançada teria vendas de quase 18 milhões de unidades no ano, mas o Switch Lite teve vendas de apenas 6 milhões. Enquanto o Switch padrão vendeu mais que o Lite, 14 milhões. Ao invés de substituir o modelo padrão, o Lite está fazendo o Switch padrão parecer um negócio melhor e vender mais para algo em torno de 12 milhões de pessoas.</div><div><br /></div><div>Bom, mas o que importa? Se for tudo Switch, não importa qual modelo fica com as vendas, certo? Não é bem assim. Um "portátil de verdade" teria como função expandir o mercado para jogadores que não são de console. Jogadores que não querem jogos grandes de console para jogar em qualquer lugar, mas querem jogos pequenos para sacar em momentos oportunos. Sem o apelo do Lite, a Nintendo perde essa capacidade de expansão.</div><div><br /></div><div>Um analista famoso da Niko Partners, o Daniel Ahmad, comentou que a Nintendo atualmente é "completamente dependente do Switch" e que precisaria "focar em como expandir sua plataforma para 2021 e além", algo bastante semelhante ao que eu estou dizendo agora.</div><div><br /></div><div>A Nintendo ainda não se encontrou nos projetos portáteis. O remake de The Legend of Zelda: Link's Awakening ficou caro demais para o consumidor, lado a lado com The Legend of Zelda: Breath of the Wild como se tivessem o mesmo valor. Pokémon que era um jogo de baixo custo para produzir teve que pular o equivalente a duas gerações e teve um desenvolvimento conturbado com resultados abaixo do nível de qualidade da franquia. No momento não há novos jogos portáteis anunciados para o console, mas isso pode mudar.</div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HQCa1hKibhpPI84pxJ9P5O2Iuz_zUGyIeET_mjJGefcmJRe2ALemRFz5ElOQbk8zCrDyQWe8uKGBZ8uSky3uc9AdaSSQVYNJCEk_mmclOWR1V0jr6t6FFruo-mDDsM_x4P7Jg4Jv8dhm/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="395" data-original-width="718" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HQCa1hKibhpPI84pxJ9P5O2Iuz_zUGyIeET_mjJGefcmJRe2ALemRFz5ElOQbk8zCrDyQWe8uKGBZ8uSky3uc9AdaSSQVYNJCEk_mmclOWR1V0jr6t6FFruo-mDDsM_x4P7Jg4Jv8dhm/s320/pokemon-sword-shield-graphics.jpg" width="320" /></a></div><div><br /></div><div>Fosse este um ano normal eu continuaria escrevendo sobre mais coisas, mas o que acontecerá com os videogames nos próximos meses tem bem pouca relação com sua qualidade e tudo a ver com coisas mais importantes no resto do mundo.</div></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2549335697394479444.post-50385569712988628812020-06-01T13:33:00.001-03:002020-06-01T13:37:36.636-03:00Tributo: Sonic and the Black Knight<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX5gkJiazj0Hqk0LfwBjWa2nPGy4b4wr6PW7yvclcOj9BjSgqJ_nSAk5JYYoO-UNDNzJIKoiz73Lbdaf78fveaAdCtZsRGMTJlqZ1Xn0JwFV5-LI32cxrVbn-ZCR-2ng4HdTD4aV9JNGrJ/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1900" data-original-width="2500" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX5gkJiazj0Hqk0LfwBjWa2nPGy4b4wr6PW7yvclcOj9BjSgqJ_nSAk5JYYoO-UNDNzJIKoiz73Lbdaf78fveaAdCtZsRGMTJlqZ1Xn0JwFV5-LI32cxrVbn-ZCR-2ng4HdTD4aV9JNGrJ/w400-h304/sonic-gold-knight-%2540capjsheridan+%2528With+Background%2529.png" width="400" /></a></div><div><br /></div><div>Sonic and the Black Knight foi um jogo bem ruim do Nintendo Wii e isso dito por alguém que realmente gostou do jogo anterior: Sonic and the Secret Rings. Havia problemas demais na jogabilidade, ele era extremamente curto e tudo de legal que havia sido feito no Secret Rings acabou não traduzindo bem pro Black Knight. Mas sabe o que esse jogo tinha? Uma trilha sonora irada.</div><div><br /></div><div>Claro, música nos jogos modernos de Sonic the Hedgehog divide os fãs. Há quem ama e há quem odeia esse estilo cafona de cantar como se fosse um desenho de sábado de manhã. Como eu estive lá na revolução do Sega CD e Dreamcast com Sonic Boom e Open Your Heart, eu associo essas músicas a momentos bastante épicos.</div><div><br /></div><div>Acho que a trilha sonora de Sonic and the Black Knight, no entanto, dá um passo além nessa discussão. Ao misturar as batidas de sempre da banda Crush 40 com uma temática celta temos uma das melhores trilhas sonoras da série, talvez não com picos tão altos quanto em outros jogos, mas com uma média muito mais impressionante na quantidade de músicas legais.</div><div><br /></div><div>Separei algumas das minhas músicas preferidas do jogo para relembrá-las e apresentá-las a quem não teve a chance de jogá-lo na época.</div><div><br /></div>
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<br />Além disso, Sonic também completa 29 anos nesse mês de junho e eu acabei entrando numa collab no Twitter criada pelo @aryelsereio onde eu fiz esse desenho do Sonic Gold Knight, meio que a versão do "Super Sonic" de Sonic and the Black Knight visto em um dos vídeos.<div><br /></div><div><br /></div>Rafael Monteirohttp://www.blogger.com/profile/10694588292845188155noreply@blogger.com1