Deeeer Simulator é o mais novo simulador animalesco baseado em física nos moldes de Goat Simulator para PC, no qual o jogador assume o papel de um veado e tenta causar o máximo de caos possível. Há algumas diferenças interessantes de design aqui e alguns desafios que precisarão ser superados. Sim, falando no futuro, pois o jogo ainda está em desenvolvimento e disponível em acesso antecipado. Atualmente ele está custando R$ 24,20 no Steam através deste link e acho que vale a pena pelo que já é oferecido.
O humor do jogo me agrada bastante, é bem parecido com Goat Simulator mas com um pouco mais de loucura ainda. O jogo diverte sempre que mostra algo novo e bizarro, mas há um limite de quantas coisas novas dá pra mostrar antes de elas acabarem. Na versão em acesso antecipado senti que ainda falta bastante conteúdo.
A jogabilidade tem alguns elementos interessantes. Por exemplo, é possível equipar armas no veado, as quais tomam o lugar do chifre, como pistolas, rifles a laser e granadas. Há também um sistema de repressão policial no estilo de GTA, então todo o caos que você causa tem uma reação, o que eu achei mais interessante do que em Goat Simulator.
Algo que eu vejo tanto como algo interessante quanto um desafio de design é que você pode matar qualquer criatura que encontra e destruir quase todos os prédios, algo que vai bem além do que Goat Simulator oferece, mas também impediria o jogador de realizar certas interações e possíveis missões se forem adicionadas no futuro.
Deeeer Simulator tem um potencial realmente grande e espero que ele continue crescendo para realizá-lo. Ele me lembra bastante como Goat Simulator começou antes de ficar famoso e cresceu até se tornar o sucesso que foi.
Uma vez eu tive um encontro tão ruim que eu só reparei que não tinha pedido a comida no restaurante depois de 1 hora. "Table Manners:The Physics-Based Dating Game" parece estar querendo captar toda essa atmosfera de encontros ruins em um único jogo de física cheio de situações constrangedoras para PC, com lançamento marcado para 14 de fevereiro, data na qual o Dia dos Namorados é comemorado em vários países.
O jogo é desenvolvido pela Echo Chamber Games e publicado pela Curve Digital. Aparentemente sua jogabilidade trata-se de uma mistura de Surgeon Simulator e Job Simulator, em primeira pessoa mas sem exclusividade para visores de realidade virtual. Controlando apenas uma mão com o mouse você tem que tentar não fazer feio demais no seu encontro, o que de cara já parece bem difícil.
Esse tipo de jogo tende a ser divertido, mas depende bastante de quanto a produtora coloca de conteúdo para o jogador descobrir. Ele não exige uma placa de vídeo muito potente, uma GTX 760 ou equivalente já está bom, mas pede um processador razoável, i5-2500K, e 6 GB de memória RAM. Dá para encontrá-lo no Steam neste link, apesar de ainda não termos um preço.
Uma coisa idiota porém bem divertida que eu achei esses dias foi um vídeo de No Man's Sky que recria a abertura de Dragon Ball Z, chamado nesse caso de Dragon Ball's Sky. O vídeo foi criado em 6 meses por um grupo chamado TBSStudios e usou gravações de diferentes saves, inclusive da mais recente versão "Beyond" que trouxe o Galactic Hub, um espaço social compartilhado.
Eu já gostei mais de No Man's Sky, hoje em dia ele não lembra em nada o jogo que eu tanto gostava, graças a várias atualizações que mudaram suas estruturas mais básicas. Para ter uma ideia até agora esse vídeo foi a maior diversão que a atualização Beyond me proporcionou.
Vou recomendar uma conta de humor inusitada no Twitter chamada @CanYouPetTheDog , criada agora em março de 2019 com o intuito de analisar um único elemento em cada jogo existente: "Você pode fazer carinho no cachorro?".
A conta já apresenta algumas dezenas de análises com um parecer muito simples: "Pode" ou "Não pode" e mais de 100 mil seguidores dispostos a acompanhá-los. Ela cobre jogos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Super Mario Odyssey, Grand Theft Auto, entre outros.
Porém ela não se atém apenas a jogos recentes, já confirmou que é possível fazer carinho em cachorros em jogos como Pac-Man 2: The New Adventures, Phantasmagoria e Final Fantasy 8. Em alguns casos como Wolfenstein 3D eles até mencionam que é possível com a ajuda de um Mod. Em outros casos como The Last Guardian dá pra ver que a definição de "Cachorro" da conta talvez seja um pouco mais branda do que deveria.
O estilo de humor me lembra um pouco o do WeRateDogs (@dog_rates) com suas análises perfeitas de cachorros, mas principalmente um antigo caso do Miiverse, o famoso "Water Miiverse Guy". Era uma pessoa que postava no Miiverse apenas análises de água em todos os jogos: "Boa água", "Água bonita", "Incrível água", "Boa água para um jogo de GameBoy" e assim por diante. Um dia até a Nintendo entrou na brincadeira com uma seção "jogos com água maravilhosa" no eShop.
Então... talvez eu tenha criado o gênero de LEGO Battle Royale por acidente...
Tudo começou quando o site IGN fez um post na sua conta de Twitter perguntando "Que jogos você gostaria que adicionassem um modo Battle Royale?" com sugestões como The Last of Us 2, Gears of War 5 ou Splatoon 2.
Para quem não sabe, Battle Royale é um novo gênero de tiro que explodiu ano passado com PlayerUnknown's Battlegrounds e desde então deu origem a vários outros como Fortnite, Black Ops 4, Free Fire, Knives Out, entre outros.
Então eu sugeri: LEGO Marvel Super Heroes
E parece que a internet gostou bastante da ideia, porque o tweet teve mais de mil curtidas D=
Foi divertido ver alguns comentários como "Arrumem uma equipe de produção" ou "LEGO, dê um emprego para esse homem", porém os que mais me interessavam eram os que diziam: "eu jogaria isso". Especialmente de pessoas que expressavam que não jogariam outros Battle Royale.
Eu gosto da ideia de LEGO multiplayer, experiências multiplayer simplificadas nesse meio de FPS complicados cheios de habilidades que se anulam, personagens que andam pelas paredes e monetização agressiva em itens cosméticos inseridos num sistema de progressão criado pra te viciar.
Alguns anos atrás tanto a Minecraft quanto LEGO parecem ter sido mal assessorados que o futuro de jogos para crianças seria o multiplayer de minigames, pois ambos foram na mesma direção. Não deu muito certo e hoje as pessoas mal lembram desses modos.
No entanto, eu e meu sobrinho sempre brincávamos com LEGO Marvel Super Heroes, testando os poderes de cada herói e formas de matar um ao outro em um jogo que era puramente cooperativo e que tentava evitar ao máximo que os jogadores se matassem.
Realmente espero ver uma evolução dos jogos de LEGO pois eles andam terrivelmente repetitivos. Não que Battle Royale seja realmente a direção que eu queira que eles vão, mas... se isso acontecer, já sabem de quem é a culpa =x
Super Mario Odyssey foi uma das grandes surpresas no trailer de revelação do Nintendo Switch pois contrariou a impressão inicial de que seguiria os moldes de Super Mario 3D Land / 3D World e retornou com o conceito de fases em mundo aberto para explorar, como Super Mario 64, Sunshine e até certo ponto Galaxy.
Como nós já sabemos, Mario em 3D não vende consoles, não é tão popular quanto Mario 2D e isso será um ponto negativo para o Switch. Então como essa parte está muito óbvia, vamos pular diretamente para coisas mais interessantes, sobre o que o trailer de Super Mario Odyssey nos diz com aquela destoante cidade e o que isso significa para Mario.
No Mario's Land
O choque de ver Mario em uma cidade foi muito grande, pois quase sempre o personagem está em um reino de fantasia. Por um lado eu fiquei satisfeito de ver a Nintendo arriscando e quebrando o Status Quo, porém não posso deixar de lamentar que provavelmente esta seja a direção errada para o personagem.
Este é um daqueles momentos em que parece que nada que a Nintendo faz me agrada e eu só reclamo. Se não mexer em Mario, eu reclamo, se mexer em Mario, eu reclamo. Mario está vendado e amarrado na linha do trem, eu não quero que ele fique ali parado esperando ser atropelado, mas não quero também que ele tente sair indo em direção ao trem.
O que temos aqui é uma situação que me lembra muito Super Mario Land 2. Antes de a Nintendo começar a engessar o personagem, ela fez essa versão portátil pelo diretor Hiroji Kiyotake ao invés de Shigeru Miyamoto, que é no mínimo bizarra. Mario tem poderes como orelhas de coelho, visita zonas estranhas como Pumpkin Zone e Space Zone, enfrenta inimigos como vampiros, ratos de esgoto, porcos e assim por diante.
A primeira impressão ao jogar Super Mario Land 2 é de que é um jogo divertido e que distrai, mas ao mesmo tempo que aquele conteúdo não pertence a Super Mario. A sensação é a mesma com Super Mario Odyssey, uma sensação de desconforto em relação ao que é apresentado. Não estou nem falando apenas da cidade, tudo apresentado no jogo até agora parece deslocado para o que se espera de Mario.
Entenda o trailer
Recentemente o canal GameXplain do YouTube postou uma análise sobre o trailer de Super Mario Odyssey com 1h 20m de análise para extrair o máximo de informação possível do vídeo e eles fizeram realmente um trabalho excepcional. Aqui vou tentar explicar um pouco coisas que valem a pena saber do vídeo antes de nos aprofundarmos mais e sem que você precise ficar 1 hora assistindo.
O estilo da cidade parece Nova York porém há uma grande quantidade de elementos que nos lança nas mais diversas direções. Por exemplo, a cidade é um mapa relativamente pequeno, apenas um trecho, com uma rua principal e algumas transversais, recheado com prédios para se subir. Há também andaimes vermelhos de construção, lembre-se deles.
Segundo as propagandas nas ruas a cidade se chama "New Donk City"... Donk, como em Donkey Kong. Coincidência? Nem um pouco. Durante o trailer todos os nomes das ruas e lojas são referêcias a Donkey Kong. Cada uma das ruas tem o nome de um macaco da família de Donkey Kong, como Cranky, algumas referenciam montarias como Expresso e Rambi, e há até uma rua K. Roll, como o vilão de Donkey Kong Country.
Além de Nova York a cidade é bastante semelhante também à antiga Big Ape City, uma cidade dos kongs apresentada em Donkey Kong Land do GameBoy. No entanto é possível ver em New Donk City algo que parece uma versão da Ponte do Brooklyn e até um prédio que aparenta ser uma cópia do Empire State Building.
Recentemente Shigeru Miyamoto disse em uma entrevista que acredita que Pauline, a donzela em perigo de Donkey Kong que Mario tinha que salvar, vive em New Donk City. Não se sabe com quanto de seriedade ele fez esse comentário, mas parece reconhecer que a teoria dos fãs está correta.
New Donk City não seria apenas uma cidade, mas a cidade onde Mario enfrentou Donkey Kong. Por isso há andaimes vermelhos por lá, assim como os que Mario subia para enfrentar o macaco na época. O trailer mostra quatro fases no total, duas identificadas pelos fãs, como Kogwald (floresta) e Mt. Volbono (legumes), porém a mais chocante é realmente New Donk City.
Em todas as fases parece haver uma loja chamada Crazy Cap, a qual aparentemente vende chapéus, os quais devem ser meio malucos para serem tão importantes. É possível que Mario possa adquirir power-ups na forma de chapéus nesse jogo, pois a loja conta com vários tipos de chapéu diferentes na entrada.
O trailer nos mostra também os vilões, quatro coelhos que parecem estar ajudando Bowser a raptar Peach e se casar com ela. Não é preciso ser um gênio para ver uma correlação aqui. Chapéus, coelhos... coelhos saem de chapéus... uma teoria de fã ainda vai mais longe e sugere que o chapéu de Mario, o qual aparece com olhos no trailer, na verdade tem um coelho dentro.
A Lua também parece ter algum tipo de papel no jogo porque ela é representada nas fases sempre em grande destaque, mesmo de dia, de um tamanho muito maior que na Terra. Inclusive, segundo o globo na nave de Mario, este planeta não seria a Terra. No folclore é comum essa correlação entre coelhos morarem na Lua, como em Rabbids Go Home (com os coelhos de Rayman). Outra coincidência estranha é que em Super Mario Land 2, Mario também vai à Lua.
Teorias
Infelizmente não é possível analisar o jogo só com o que já foi lançado. Tudo que sabemos é que se trata de um Mario 3D e que isso deve voltar com o sistema de resolver quebra-cabeças para obter algum colecionável. Porém há alguém novo trabalhando em Mario e está trazendo novas ideias para o jogo, o que significa que não conseguimos prever o que virá a seguir. Apesar de apreciar que eles estejam sendo ousados, eu não gosto tanto dessa nova direção.
Tendo dito isso, há um espaço enorme para teorias sobre outras partes do jogo além da jogabilidade, como seu tema e sua história. Apesar de todos os trailers até agora terem mostrado muito pouca coisa, há detalhes bem curiosos que parecem esconder coisas maiores. Cá entre nós, eu não acho que essas teorias irão de fato estar no jogo, mas acho que há algo nelas que provavelmente chega perto da verdade. Deem só uma olhada.
Alice no País das Maravilhas
Uma coisa que sempre ouvimos falar sobre Super Mario Bros do Nintendo 8 Bits é que o jogo foi inspirado em Alice no País das Maravilhas. A forma como Mario entra em um cano que o leva para um reino mágico onde ele aumenta de tamanho ao comer cogumelos é extremamente baseado no clássico de Lewis Carroll.
Porém será que o criador do personagem, Shigeru Miyamoto, se lembra disso? Como muitas de suas influências iniciais, hoje pouco de Mario ainda lembra o cássico Alice pois o personagem cresceu e se distanciou bastante de suas origens. Mas e se algum dos envolvidos, como o diretor Kenta Motokura ou o produtor Yoshiaki Koizumi, decidisse trazer essas referências de volta ao achar que elas fazem parte do personagem?
Esta é uma teoria, Mario estaria novamente recebendo influências de Alice. O dono da loja Crazy Cap não seria de certa forma um Chapeleiro Maluco? O suposto coelho no chapéu do personagem, poderia ser uma referência ao Coelho Branco da história de Alice que está sempre atrasado? "Siga o Coelho Branco"? Não é isso que Mario está fazendo ao perseguir os vilões?
Wibbly Wobbly Timey Wimey (Viagem no tempo)
Aqui as coisas começam a ficar realmente interessantes porque dá pra ver que eu não estou doido, há alguns elementos que suportam o que eu estou dizendo. O Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas está sempre olhando para seu relógio e dizendo que está atrasado. Esta correlação entre coelhos e tempo parece ter ficado marcada desde então como algo sutil.
No filme Donnie Darko vemos uma fantasia de coelho ambulante viajar no tempo, no seriado LOST a Iniciativa Dharma tentava enviar um coelho para o futuro (por que não um rato?) e até mesmo jogos como Rayman Raving Rabbids: Time Travel e Castlevania: Aria of Sorrow, no qual o personagem Chronomage é um coelho capaz de parar o tempo totalmente inspirado no Coelho Branco de Alice.
Seria possível que os coelhos estivessem viajando no tempo e o coelho no chapéu de Mario esteja fazendo o mesmo por ele? Bom, esse é um salto muito grande de lógica, não é? Basta ver um coelho e pensar viagem no tempo. No entanto, basta prestar atenção nas pessoas de New Donk City para perceber que elas estão usando roupas de época.
New Donk City parece uma versão de Nova York, mas não qualquer versão, parece Nova York nos anos 1930. Nessa época a cidade tinha muitas obras e isso explicaria a grande quantidade de andaimes que se encontram por essa suposta versão espelhada de Nova York. Lembram-se de King Kong em 1933 que depois foi a inspiração para Donkey Kong? O período temporal se encaixa.
Outro detalhe estranho é a Lua do jogo. Não sei se isso acontece apenas por motivo estéticos, mas a Lua muda de fase de uma forma que as visitas de Mario à mesma fase em períodos de dia e noite não parecem ocorrer no mesmo dia. Como ele está passando o tempo entre uma visita e outra? Não parece provável que o jogo tenha várias luas para isso.
That's some bad hat Harry
Algo que vemos no trailer é que Bowser destrói o chapéu de Mario antes de jogá-lo para fora de sua nave. Já vimos que chapéus são o grande tema do jogo e sua importância será extrapolada. Então e se ao destruir o chapéu de Mario no passado, Bowser tivesse conseguido anular todas as vitórias do encanador? Desde Donkey Kong, até jogos mais recentes.
Isso explicaria por que Mario está em New Donk City, uma cidade que aparentemente é a mesma de seu primeiro jogo, Donkey Kong de 1981, mas totalmente dominada pelos Kongs. É como se fosse uma realidade paralela na qual Mario nunca venceu Donkey Kong e o macaco trouxe toda a família para morar na cidade.
Mas e as outras fases? O deserto seria Sarasaland de Super Mario Land, o que explicaria por que temos esfinges semelhantes aos inimigos Gaos como montaria. Mt. Volbono, a fase dos legumes poligonais seria Super Mario 2, apesar de não entender por que do visual quadradão, e a floresta Kogwald... a forma como o caminho surge subitamente poderia ser a Forest of Illusion de Super Mario World?
Talvez parte da ideia esteja certa, mas o motivo errado. Quem sabe o motivo da viagem não são chapéus, já que eles têm tanta importância? Cartolas em Nova York, Sombreros no México, chapéu de Chef na terra dos legumes, um chapéu de bruxa na floresta ou um chapéu florido para acompanhar Wiggler?
Nintendo vai falir / A Morte de Mario
Esquecendo um pouco tudo já falado, vamos voltar à New Donk City e uma cena específica do trailer. Primeiro, por que New Donk City parece estar no ano de 1930? Você sabe algo sobre essa época? Logo após a Crise de 29, a grande depressão, as perdas finaceiras eram tantas que impérios eram esmigalhados do dia para a noite... talvez como a Nintendo?
Por que estou dizendo isso? Bom, aqui as coisas ficam um pouco sombrias. Por que a Nintendo escolheu justamente os anos 30 para o jogo? Era um tempo terrível, vidas inteiras eram destruídas em segundos, os parques eram ocupados com pessoas que ficaram sem casas subitamente e principalmente por um motivo: ao perderem tudo muitas pessoas se jogavam dos prédios... exatamente como Mario faz no vídeo.
Não é no mínimo estranho? New Donk City se passa em um estado de superposição quântica no qual tanto Mario foi derrotado por Donkey Kong, o que eu imagino que não fez muito sucesso na época em que o jogo Donkey Kong foi lançado e a Nintendo faliu, como na versão em que Mario vence o macaco e a entrada da Nintendo com Donkey Kong é o início da salvação do mercado de consoles nos anos 80.
Por isso a cena corta e nunca vemos Mario tocar o chão, ele ainda não morreu e a Nintendo ainda não faliu, está tudo no ar. Tá, essa última foi um exagero apenas para ver se vocês ainda estavam prestando atenção. Mas de fato Mario aparece pulando do topo de um prédio no que parecem ser os anos 30... um pouco de falta de tato da Nintendo? Nem vou tocar no fato de que lançaram Super Mario Maker no 11 de Setembro...
Acredito que poucas pessoas conheçam essa história, mas em 1996 a revista oficial Club Nintendo na Alemanha criou uma história em quadrinhos própria para o Halloween, chamada de "Die Nacht des Grauens" (A Noite do Horror), a qual colocava o mascote Mario, além de Kirby e Link, em uma aventura extremamente bizarra contra demônios e figuras clássicas do terror.
Inicie seu contador de absurdos: A história segue o cliché de todo filme de terror ao começar com Mario e Peach tentandodar uns amassos, quando um raio causa uma queda de energia. Mario, Kirby e Link então vão checar os fusíveis do prédio (onde moram todos os personagens Nintendo aparentemente) e lá encontram Wario fazendo um pacto com um demônio chamado "Abigor", um nome verdadeiro que é usado em rituais.
O plano de Wario é utilizar forças do inferno como Jason de Sexta Feira 13, Chucky de O Brinquedo Assassino e Leatherface de O Massacre da Serra-Elétrica para enfrentar Mario. Apesar disso, Peach ainda tem sua alma tragada para o inferno. É, esse é o fim da história.
Aí você se pergunta: "Meu Deus, a Nintendo permitiu um absurdo desses?". Não... só esse não. Ela permitiu esse e uma sequência que ainda foi lançada em 1997, na qual Mario vai até o inferno para resgatar a alma da Peach, onde enfrenta o próprio Abigor. Abaixo eu traduzi os dois volumes para vocês mesmos lerem.
Sim, finalmente estou jogando o aclamado No Man's Sky e irei fazer uma série de gameplays em episódios aqui para o blog, com o primeiro capítulo já disponível hoje. Eventualmente eu pretendo fazer também uma review do jogo, mas devido a sua natureza tão única, isso deverá demorar um pouco.
Lembram-se de Abzû? O jogo de mergulho psicodélico com uma pegada meio Journey que fiz review alguns dias atrás? Poisé, agora eu estou fazendo uma série de gameplays baseadas no jogo, a começar pelo episódio 1 (seria estranho começar por outro né).
Eu gravei o jogo inteiro do início ao fim e pretendo trazer mais episódios, os quais serão colocados aqui nesse post mesmo. Me digam o que acharam, se querem ver mais episódios de Abzû ou se querem ver outros jogos.
Atualização 12/08/20116: Ok, agora o gameplay está completo! Me digam se gostaram =)
A Pokémon Company acaba de lançar um vídeo oficial de Pokémon Go todo dedicado ao Pokémon mais inútil de todos os tempos, o Magikarp. O video é extremamente bizarro e eu fico muito curioso para saber o que eles estão cantando em japonês, já que não sei se o que me dá mais medo é saber ou não saber o que a letra diz.
A música é sobre uma criança que é fã do Magikarp, independente de ser extremamente fraco. O nome do vídeo em japonês é literalmente "Eu amo Magikarp". O refrão pelo menos já foi traduzido e ele diz algo como:
"Fraco Pokémon, Magikarp A coisa mais fraca do mundo Fraco Pokémon, Magikarp Tão fraco que é chocante"
Nas últimas gerações, com a ascensão do Wii e o domínio do segundo lugar pelo Xbox 360, nós ficamos um pouco carentes de jogos japoneses, pois o PlayStation 3 não dava vazão em questão de custo e público para que eles fossem lançados no ocidente. Muitos jogos japoneses simplesmente não foram lançados no resto do mundo e só existem no Japão.
Isso mudou nos últimos anos com o PS Vita, que tornou viável o custo de localização e alcance das vendas digitais, e também em menor escala com o PlayStation 4 e PC, que vêm recebendo alguns jogos orientais. Com isso, foi reestabelecida a ponte de jogos com o Japão, porém, durante esse período que ficamos fora as coisas... mudaram um pouco.
O mercado de jogos (e muitos outros) do Japão atualmente é baseado pesadamente na exploração do lado sensual de personagens virtuais, Fanservice. Para nós há um grande choque cultural em ver personagens tão jovens e em situações inocentes sendo subvertidas de maneiras safadinhas.
Ao mesmo tempo que muita coisa parece forçada e podemos ver que alguns jogos ficariam melhores sem o fanservice, há o outro lado da moeda, o jeito bizarro dos japoneses de fazer jogos, programas de TV e pegadinhas que nos faz pensar "Ah Japão... nunca mude", que também nos traz jogos estranhos como Katamari Damacy ou Stretch Panic.
Stretch Panic é um jogo sobre furar seios gigantes
Às vezes o Japão não tem noção, mas outras vezes eles apenas demonstram que têm menos pudor do que nós. Em um outro momento com certeza haverá motivo para criticarmos esse lado do mercado japonês, mas por ora vamos apenas festejar a diversidade de uma cultura diferente com jogos que são realmente bons e que cresceram além do seu apelo Ecchi.
Obs: Essa matéria beira a linha do NSFW, mas tudo que está aqui foi lançado para videogames, o que significa que foi classificado pela ESRB como abaixo de 18 anos. Qualquer coisa explícita impediria que esses jogos fossem lançados.
Obs 2: Os jogos estão classificados em um misto que leva em consideraão a qualidade e quão inusitado ou bizarro é o nível de apelo do jogo.
10 - Criminal Girls: Invite Only (PSP, PS Vita, PC)
Neste RPG com jeitão de Super Nintendo você controla um grupo de garotas criminosas no inferno que estão participando de um programa de condicional para se redimirem. As batalhas tem um detalhe curioso, as garotas costumam fazer o que tem vontade e nem sempre você tem acesso aos seus melhores golpes. Às vezes isso dificulta os combates, deixando o jogo meio grindy e repetitivo.
A história no entanto é bem interessante quando começa a explorar os pecados que as levaram ao inferno. A parte realmente sem vergonha do jogo é quando elas precisam ser punid... motivadas, com minigames como chicoteá-las através da tela de toque por exemplo. Foi uma dificuldade para passar esses minigames na ESRB.
9 - Senran Kagura: Bon Appetit (PS Vita)
Normalmente quando faço Tops eu sigo uma regra de um jogo por franquia, mas parabéns Senran Kagura, você mereceu duas colocações. Enquanto o jogo mais conhecido da série é sobre batalhas de ninjas, Senran Kagura: Bon Appetit traz as mesmas personagens em um minigame rítmico de cozinhar.
A questão é que mantiveram a mecânica de roupas que se rasgam. Quando o juiz experimenta seu prato, se ele for muito bem feito, ele se converte em um golpe que rasga as roupas da sua oponente. Se você derrotá-la com muita força, ela ainda é servida como uma sobremesa. Sim, bem do jeito que você está pensando, com chantily, morangos e tudo mais.
8 - Dead or Alive Xtreme 3 (PS4, PS Vita)
Este é um jogo que infelizmente eu não tive a chance de jogar. Devido a movimentos sociais que condenam a exploração dos corpos de personagens virtuais, a Tecmo Koei decidiu não lançar este jogo para o ocidente. Ele está disponível em importadoras com versões em inglês, porém eles não se arriscaram em lançar oficialmente no resto do mundo.
Há muito tempo existem jogos da série Dead or Alive Xtreme, afinal há um 3 ali no título, os quais colocam as personagens de Dead or Alive em uma ilha paradisíaca para jogar vôlei com biquinis extremamente reveladores (alguns vendidos por DLC) e relaxar de várias maneiras, algumas delas levemente sensuais.
7 - Conception 2: Children of the Seven Stars (3DS, PS Vita, PC)
ESte é um RPG cujas mecânicas são bem parecidas com as da série Persona, no qual você explora labirintos gerados aleatoriamente com seu grupo. O destaque aqui é para como você interage com seu grupo, a interação social fora dos labirintos é a chave para mantê-lo forte e numeroso.
O nome "Conception" não é coincidência, o jogo é todo sobre concepção, gravidez e crianças, de uma maneira bem estranha. Tudo é apresentado em formato de alegoria, no qual os jovens se unem em um ritual sagrado e crianças simplesmente surgem do nada. O mais bizarro é que elas já surgem com armas na mão e prontas para serem levadas aos labirintos. Estranhamente é um jogo bem bacana apesar de toda essa viagem.
Imagine que o distrito de Akihabara fosse invadido por vampiros, o que você faria? Obviamente tirar a roupa deles para que queimassem ao entrar em contato com a luz solar. Quem nunca? Akiba's Trip incrivelmente foi pensado com esse conceito, despir pessoas no meio da rua para queimar vampiros.
A jogabilidade é um pouco boba, você pode pegar qualquer objeto como arma, desde um taco de baseball até um teclado de computador, com os quais enfraquece os vampiros até poder puxar suas roupas fora. O jogo é na verdade a sequência de um título que nunca saiu por aqui, mas dá pra entender a história, que é superficial. O próximo jogo da série será lançado no ocidente, chamado Akiba's Beat.
5 - Monster Monpiece (PS Vita)
Um dos melhores jogos de carta que eu já joguei, Monster Monpiece é uma pérola que poucos irão conhecer. Ele mistura as tradicionais mecânicas de baralho a lá YuGiOh ou Pokémon TCG com uma pitada de jogo de tabuleiro, no qual suas cartas andam durante o combate. As estratégias e baralhos que podem ser construídas a partir daí são imensas.
Inicialmente, ele não é um jogo extremamente safado. As cartas possuem artes um pouco reveladoras, mas as que realmente eram mais chocantes foram censuradas na versão norte-americana. O problema está no modo que você usa para melhorá-las... o First Crush Rub... Eu vou deixar você ver esse vídeo por si próprio.
A série Hyperdimension Neptunia é bem carismática mas eu costumo ter um pouco de receio de recomendá-la por ser um RPG às vezes um pouco difícil. Porém, Re;Birth 3, remake do terceiro jogo da franquia, vale o esforço de aprender a jogá-lo devido a sua história cheia de referências aos videogames dos anos 80.
No jogo cada personagem é uma encarnação de um videogame e a história de Victory segue a época do Mega Drive, Super Nintendo e PlayStation One. Devido ao marketing agressivo do Mega Drive, a personagem que o representa é uma dominatrix que tortura todos os outros. E obviamente há fanservice pra todo lado, com decotes e banhos de espuma.
3 - Senran Kagura Shinovi Versus (PS Vita, PC)
A série Senran Kagura começou no Nintendo 3DS e ele até merece uma menção honrosa, porém ela se tornou muito mais quando evoluiu no PS Vita em Shinovi Versus e também no PS4 em Estival Versus. Inicialmente um beat'em up um pouco repetitivo no portátil da Nintendo, Senran Kagura evoluiu para um jogo de combates contra múltiplos inimigos nos moldes de Dynasty Warriors.
Você controla um grupo de ninjas e às vezes facções rivais, as quais cada vez parecem mais numerosas, e enfrentam-se em várias fases, cada uma com uma história própria e também um arco maior. Além de as personagens seguirem arquétipos típicos japoneses de Waifus, durante a luta suas roupas se rasgam e há golpes especiais que as deixam completamente nuas.
2 - Bayonetta 2 (Wii U)
Quem diria, um jogo da Nintendo em uma lista de jogos safadinhos. A série Bayonetta é conhecida por sua incrível jogabilidade frenética e ação exagerada que ultrapassa qualquer limite do bom senso para resultados excepcionais. A personagem em si é uma bruxa que mistura poder e sensualidade de uma forma que a torna uma diva dos jogos de ação.
Porém, Bayonetta também ficou conhecida por sua roupa, a qual é feita a partir de seus cabelos, os mesmos cabelos que ela usa em suas magias. Então ocasionalmente, Bayonetta fica seminua e em alguma cenas completamente nua, para magias maiores. Também existe um toque de dominatrix em Bayonetta e a roupa preta apertada não é coincidência.
1 - Gal Gun Double Peace (PS4, PS Vita)
Quando você achou que as coisas não poderiam ficar mais bizarras, eis que surge a série Gal Gun. Ok, todos os gêneros até agora são fáceis de se imaginar com Fanservice mas... um jogo de tiro? Sim, Gal Gun é um jogo de tiro sobre trilhos, como o clássico Virtua Cop, a diferença é que você atira corações em garotas desesperadas para te agarrar.
É bem possível que Gal Gun esteja no limite da safadeza atual dos jogos, pois os locais que você irá visitar, os ângulos em que irá mirar e as poses em que irá encontrar as garotas são coisas que eu nunca pensei que se tornariam comuns nos videogames um dia. E talvez o mais impressionante é que Gal Gun é extremamente divertido.
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Bom, é isso, estes são os melhores dos jogos safadinhos que eu tive contato nos últimos anos e confesso que alguns deles viraram séries pelas quais tenho muito apreço. Se esqueci de algum (aposto que sim) ou vocês gostariam de acrescentar suas próprias colocações, deixem um comentário abaixo.
Olhe pro seu braço, dê aquela olhadinha no relógio invisível, veja que já são 5:60 e lembre: "É... Pokémon Go ainda não saiu no Brasil". Porém, em outros países ele já está a pleno vapor e causando muita confusão por conta de gente sem noção que sai pra capturar Pokémon nas mais inadequadas situações. A tela de loading até tenta dar um toque: "Lembre de estar alerta o tempo todo. Esteja ciente dos seus arredores", mas não é o suficiente.
A artista polonesa Magdalena Proszowska, que atualmente trabalha no estúdio Blue Byte da Ubisoft na Alemanha, utilizou o mesmo estilo para criar mais imagens com algumas dicas bem legais de etiqueta social que estão passando direto pela cabeça da galera nos outros países. Eu dei uma traduzida nas imagens para postar aqui.
Passando pra fazer uma propaganda pra um amigo meu, o Leonardo PK, que lançou um gameplay novo de Batman: Arkham Asylum no canal de YouTube dele, o Rei da Mesa.
O PK curte uns jogos antigos assim como eu então se tiverem oportunidade tem também um gameplay do clássico Super Metroid do Super Nintendo lá. Deem uma conferida.
Hoje a Nintendo revelou as primeiras informações sobre Pokémon Sun & Moon, como os novos Pokémons iniciais, Litten, Popplio e Rowlett, além dos lendários de cada jogo e um pouco de gameplay. A internet reagiu bem ao anúncio e começou a produzir uma quantidade imensa de artes pouco depois da apresentação.
Eu aproveitei a onda, pois é muito raro eu ter tempo de desenhar, mas fiz essa pequena comic aproveitando que o design do Rowlett é bem simples e eu estou no meio de uma maratona de Doctor Who.