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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Tributo: Sonic and the Black Knight


Sonic and the Black Knight foi um jogo bem ruim do Nintendo Wii e isso dito por alguém que realmente gostou do jogo anterior: Sonic and the Secret Rings. Havia problemas demais na jogabilidade, ele era extremamente curto e tudo de legal que havia sido feito no Secret Rings acabou não traduzindo bem pro Black Knight. Mas sabe o que esse jogo tinha? Uma trilha sonora irada.

Claro, música nos jogos modernos de Sonic the Hedgehog divide os fãs. Há quem ama e há quem odeia esse estilo cafona de cantar como se fosse um desenho de sábado de manhã. Como eu estive lá na revolução do Sega CD e Dreamcast com Sonic Boom e Open Your Heart, eu associo essas músicas a momentos bastante épicos.

Acho que a trilha sonora de Sonic and the Black Knight, no entanto, dá um passo além nessa discussão. Ao misturar as batidas de sempre da banda Crush 40 com uma temática celta temos uma das melhores trilhas sonoras da série, talvez não com picos tão altos quanto em outros jogos, mas com uma média muito mais impressionante na quantidade de músicas legais.

Separei algumas das minhas músicas preferidas do jogo para relembrá-las e apresentá-las a quem não teve a chance de jogá-lo na época.





Além disso, Sonic também completa 29 anos nesse mês de junho e eu acabei entrando numa collab no Twitter criada pelo @aryelsereio onde eu fiz esse desenho do Sonic Gold Knight, meio que a versão do "Super Sonic" de Sonic and the Black Knight visto em um dos vídeos.


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Remixes de Sonic the Hedgehog


Já há algum tempo a Sega tem postado uma série de remixes de músicas de Sonic the Hedgehog, reimaginações de algumas canções e batidas de diversos jogos diferentes, desde Sonic Adventure e Sonic R até Sonic 2 do Game Gear, o qual saiu por aqui no Master System.

Estes remixes foram feitos pelo português Tiago "Tee" Lopes que trabalhou na trilha sonora de Sonic Mania com participação ocasional de sua irmã Mariana Lopes e de Jun Senoue do Crush 40, banda que é responsável por várias músicas recentes da história de Sonic.

Confira algumas das músicas que foram postadas.






Bônus

Alguns dias após o post o James "Little V" Mills postou um remix Heavy Metal de Can You Feel the Sunshine de Sonic R, cheio de memes. Confiram abaixo como uma fase bônus.




terça-feira, 12 de novembro de 2019

Medley de Super Mario Bros. do Postmodern Jukebox


O Postmodern Jukebox é um grupo musical especalizado em remixes de músicas no estilo de clássicos do jazz dos anos 40 e 50. Eles têm um canal no YouTube que eu já conheço há algum tempo e em um estranho cruzamento de interesses, fizeram um medley de músicas de Super Mario Bros., Super Mario Bros. 2 e Super Mario World, com direito a dançarina Demi Remick no sapateado. Confiram o vídeo.



domingo, 16 de junho de 2019

Did You Know Gaming? de Ouendan / Elite Beat Agents


O Nintendo DS foi fonte de inspiração para alguns dos jogos mais inusitados e bizarros já lançados durante uma geração e no meio de tudo isso estava um pequeno jogo chamado Osu! Tatakae! Ouendan! que mudaria a vida de diversas pessoas. Desenvolvido pela iNis, a mesma produtora do jogo Gitaroo Man de PlayStation 2, o jogo carinhosamente chamado pelos fãs como "Ouendan" foi lançado em 2005 apenas no Japão, mas ganhou fama internacionalmente com seu carisma e diversão.

O canal de YouTube "Did You Know Gaming?" especializado em curiosidades de jogos lançou um vídeo com um resumo da história da criação da franquia, desde o original e sua sequência direta até o lançamento de uma versão americanizada (que é um outro jogo), lançado no ocidente como Elite Beat Agents.


Até mesmo um fã de Ouendan como eu pode encontrar muita informação nova nesse vídeo. Nunca imaginaria que a versão ocidental teria inspirações de grupos como Village People ou de filmes como Blues Brothers e ao mesmo tempo ao saber disso, tudo fez sentido e eu não esperaria menos dos criadores do jogo.

É um pouco difícil explicar Ouendan para quem não conhece, mas vou tentar. Ele conta sobre uma cultura japonesa de grupos de "animadores" chamados Ouendan, que normalmente são para levantar moral. No jogo, esse grupo aparece para ajudar pessoas a superarem situações do dia a dia, como ter que estudar pra uma prova, ir bem no escritório ou segurar uma dor de barriga no metrô, até ficar progressivamente mais absurdo.

A jogabilidade utiliza a tela de toque do DS para fazer bolas coloridas numeradas aparecerem e o jogador tem que clicar nelas no ritmo da música, todas japonesas. Quanto maior o nível de dificuldade do jogo, mais bolas e maior a velocidade. A jogabilidade é extremamente orgânica e puxa o jogador até ele se tornar um com a tela, com a música e com o jogo, sendo contaminado também pelo fervor do Ouendan, despertando um fogo dentro de você para superar tudo.


Fervor este que o vídeo menciona em um ponto interessante sobre o estilo de arte característico utilizado por Ouendan. Trata-se de um estilo chamado "Gekiga" no Japão, uma forma de criar imagens de uma maneira mais dramática para que saiam da tela e passem todo esse fervor e espírito para quem está lendo.

O Gekiga foi um passo na evolução dos mangás nos anos 60 e 70 por um dos discípulos de Osamu Tezuka, Yoshihiro Tatsumi. O estilo de Tezuka sempre foi o de mangás voltados para crianças, mesmo que de vez em quando ele tocasse em temas mais adultos como sacrifício e morte. Seus desenhos sempre foram bem fofinhos e arredondados.

Se você ainda não conhece o jogo, eu sugiro que dê um jeito de jogá-lo, o que eu sei que não é particularmente fácil hoje em dia. Caso seja totalmente impossível jogar por si próprio, veja um pouco no YouTube, mas nem de longe dá pra sentir a mesma sensação apenas assistindo.

domingo, 31 de março de 2019

Segata Sanshiro na Sega Fes 2019


Recentemente entre os dias 30 e 31 de março a Sega realizou um evento chamado Sega Fes 2019 no Japão que contou com alguns anúncios novos como jogos das Olimpíadas de 2020 em Tóquio, incluindo Mario & Sonic, um novo Sakura Wars e o lançamento mundial do Mega Drive Mini com 40 jogos, revelando assim os dez primeiros.

No entanto eu não vim para falar sobre isso, mas sim sobre um momento épico que aconteceu durante a transmissão ao vivo. A Sega resolveu comemorar o aniversário de 25 anos de seu console Sega Saturno com o retorno de um ícone que fazia propaganda para a empresa na época, cantando sua música tema: Segata Sanshiro.


Segata Sanshiro é um personagem criado pela Sega para promover o Saturno no Japão nos anos 90 e ele é interpretado pelo ator Hiroshi Fujioka, um ex-Kamen Rider, o que por lá vale mais do que um ex-primeiro-ministro. Ele ficou tão popular que até ajudou as vendas do console na época e chegou a gravar até um CD com seu tema. Se você ainda não o conhece dê uma olhada no vídeo abaixo.


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sexta-feira, 29 de março de 2019

Animação - Super Smash Heaven



Uma amiga me mandou esse canal de animação bem bacana chamado "64 Bits" no YouTube, que conta com 3 animadores holandeses fazendo videos legais sobre jogos. Ele se sustenta através de um Patreon, um sistema de financiamento coletivo em dólares que às vezes é difícil para nós brasileiros apoiarmos, especialmente quando o dólar chega aos R$ 4...

A animação em questão que eu queria mostrar se chama "Super Smash Heaven", uma brincadeira com a série rítmica pouco conhecida Rhythm Heaven da Nintendo, às vezes também lembrada pelo nome original japonês Rhythm Tengoku. A animação mostra como seria o processo de desenvolvimento de Super Smash Bros. Ultimate através dos minigames de Rhythm Heaven.

Para quem não conhece a série, Rhythm Heaven apresenta minigames curtos e rítmicos no qual o jogador meio que não sabe como é a jogabilidade de início. Ele funciona de uma maneira mais instintiva, na qual sons e gráficos demonstram um ritmo e o jogador tenta acompanhá-lo naturalmente. É bem difícil de explicar, mas fácil de sentir.

Eles têm outros vídeos no canal, mais curtos, sobre jogos como God of War, Metroid, Pikmin, entre outros. Talvez você até já os tenha visto antes pela fantástica animação de Dark Souls no estilo de Cuphead que percorreu vários sites de videogame antes.


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segunda-feira, 18 de março de 2019

Lavender Town meets Metal


Eu gosto bastante de Heavy Metal, pra mim músicas pedem pra ser tocadas de forma bem rápida e pesada, então eu curto particularmente remixes metal de músicas inusitadas. Há todo um nicho para essas coisas no YouTube e um dos caras mais famosos desde o início dessa onda é o Erick "331Erock", um guitarrista super talentoso que adapta várias músicas de jogos, animes e mais. Ele só costuma fazer o instrumental, para opções com vocal recomendo o Jonathan Young.

Uma coisa curiosa é que as músicas de Pokémon, dos originais Red & Blue do GameBoy, são algumas das melhores para se fazer remixes de metal. Os temas de batalha ficam incríveis. Mas quando o Erock mencionou que faria um remix da música de Lavender Town eu não liguei muito. Não parecia uma música que ficaria boa ao ser mais agitada e parecia que iria perder seu significado.

No entanto o arranjo que ele fez me surpreendeu bastante com umas interpretações bem criativas que deram uma vida extra à música mas ainda fazendo referência ao material de base. Virou rapidamente um dos meus remixes favoritos de Pokémon.



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quarta-feira, 6 de março de 2019

Golden Shower - Video Computer System


Recentemente a política brasileira nos fez passar vergonha com a falta de decoro do chefe de estado ao postar um vídeo explícito de um fetiche popularmente chamado de "Golden Shower", o qual eu não recomendo que procurem na internet a menos que sejam maiores de idade. Porque isso me lembrou exatamente da época que eu fiz o mesmo.

Quando era jovem, fui na internet procurar por "Golden Shower", não pelo fetiche, mas pela banda de mesmo nome que venceu o MTV Brasil Awards nos anos 2000 na categoria Melhor Videoclipe de Música Eletrônica com o clipe "Video Computer System". Tratava-se de um clipe todo feito com gráficos e sons do Atari 2600, o que realmente me traz muita nostalgia da época.


Agora mesmo pensei: "Bom, quando eu teria outra oportunidade de falar do Golden Shower?". A banda criada pela dupla Markus Karlus e Kevin Rodgers data de 1997 junto com a primeira versão de Video Computer System, na época apenas com a música, sem o clipe. Tudo foi gravado enquanto eles jogavam jogos de Atari 2600 com um microfone apontado para a tela.

Em 2000 quando Markus entrou na empresa de design Lobo ele jogou a ideia de fazer a animação para o VMB. Todo o clipe foi feito rapidamente durante 3 semanas enquanto ainda trabalhavam em outras coisas para o evento. Eles esperavam apenas aparecer, mas para sua surpresa ainda venceram a categoria e o clipe ficou mais conhecido no resto da internet.


Estamos falando de uma internet pré-YouTube, onde apenas sites grandes permitiam que você visse vídeos. Video Computer System foi parar em alguns desses, como o "Heavy". Eu apenas consegui na época um vídeo de extensão MOV, para o Quick Time.

Eu não os acompanhei depois disso, mas você pode conferir o site oficial deles aqui, com várias músicas recentemente remixadas para melhor qualidade.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Review: Undertale tem mais carisma que determinação


Undertale é um jogo independente para PC criado todo por um único cara chamado Toby Fox, que se tornou um fenômeno no último ano e como na época eu não tive tempo de fazer uma review, pensei em fazê-la agora em seu aniversário. O jogo foi aclamado por ser extremamente criativo e carismático em várias áreas, porém como muitos RPGs ele peca por não dar poder suficiente ao jogador e apresentar muitas escolhas que no fundo são ilusórias.

Um conto embaixo

A história acompanha um garoto que caiu em uma fenda que leva para um mundo subterrâneo habitados por monstros, porém não do tipo feiosos e agressivos, criaturas civilizadas. Os monstros têm seus motivos para odiar os humanos, já que foram presos no submundo por uma barreira mágica.

No papel desse garoto seu objetivo é embarcar em uma jornada pelo mundo dos monstros em busca de um caminho de volta. Ao confrontar as criaturas que ali habitam você sempre terá duas opções: vencê-las pela força ou tentar conversar até convencê-las a parar de atacar.


Os personagens e diálogos de Undertale são alguns de seus pontos altos. As falas são divertidas, os inimigos são carismáticos, a história sabe ficar mais profunda e sombria quando precisa para pegar o jogador de surpresa e os vilões têm boas motivações que apresentam bem.

Coração cheio de determinação

Normalmente você atravessa o mapa como em qualquer RPG, com batalhas aleatórias que interrompem a sua aventura. Se decidir lutar contra os inimigos, tudo se resolve de maneira relativamente rápida. No entanto, se decidir falar com eles é um pouco mais complicado achar seus pontos fracos para fazer com que eles parem de lutar.

O foco do sistema do combate no entanto, fica por conta do round de defesa. Quando os inimigos atacam o jogador, você assume o comando de um pequeno coração confinado em um quadrado na tela. Seu objetivo é escapar dos ataques que serão desferidos contra esse coração para assim não tomar dano.


Os ataques são um misto de jogos de nave em que você precisa desviar de tiros por todos os lados, minigames rítmicos nos quais você precisa calcular o seu timing para não ser pego por um ataque e também sessões de plataforma com algum tipo de objeto que causa dano e plataformas que ajudam você a se manter seguro.

Enquanto o sistema de defesa é bem criativo e a opção de tentar falar com seus oponentes para fazê-los desistir da bataha é complexa, não há tanta profundidade para atacar. O jogo claramente têm um jeito preferido de lidar com as batalhas, Undertale não é um jogo em que você "pode" resolver as coisas sem violência, é um jogo em que você "deve".


Neste ponto o jogo não permite que você viva uma das partes mais essenciais de um RPG, que é simplesmente decidir como evoluir seu personagem através das batalhas. Caso você tome um caminho mais violento poderá acabar ficando preso em uma "rota violenta" a qual levará você a um final ruim.

Extremos artísticos

Os gráficos do jogo são em 8 Bits com alguns traços que lembram um pouco Mother 3 pelo pouco uso de sombreamento e foco em cores fortes e puras. Em batalha o estilo gráfico muda para um preto e branco levemente animado tão simples quanto o original. Algumas vezes o visual do jogo não consegue passar bem o que está acontecendo, mas na maior parte do tempo dá conta do recado.

Se por um lado os gráficos podem ser simples, por outro as músicas são soberbas. Undertale tem provavelmente o melhor setor sonoro que já ouvi em um jogo independente com algumas músicas incrivelmente marcantes. Um dos melhores exemplos é o da música "Megalovania" de um dos chefes finais.


Toda flor tem seus espinhos

A minha impressão geral de Undertale é bastante positiva no setor técnico com a música, no carisma de seus personagens, em sua história profunda e até no sistema de batalha criativo. É um jogo que dá pra entender como os fãs foram fisgados por esses elementos isolados. Porém, como jogo ele oferece muito pouco espaço para o jogador se manifestar, principalmente como um RPG.

Undertale tem três finais, porém apenas um é o verdadeiro e caso você pare em algum dos outros perderá grande parte do jogo. Apesar de dar a entender que é possível escolher entre enfrentar os monstros ou não, só é possível obter a verdadeira experiência do jogo seguindo o caminho que o criador planejou, algo que acaba por deixar a experiência linear.

Neste ponto Undertale se mostra muito semelhante a jogos como Inside: uma bela experiência guiada, ainda que com mais elementos de jogabilidade, mas que também poderia ser meramente absorvida como um filme pelo YouTube, pois o jogador não está no papel do motorista, é apenas o carona.

Nota: 6/10

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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Magikarp is Life. Magikarp is Love

A Pokémon Company acaba de lançar um vídeo oficial de Pokémon Go todo dedicado ao Pokémon mais inútil de todos os tempos, o Magikarp. O video é extremamente bizarro e eu fico muito curioso para saber o que eles estão cantando em japonês, já que não sei se o que me dá mais medo é saber ou não saber o que a letra diz.

A música é sobre uma criança que é fã do Magikarp, independente de ser extremamente fraco. O nome do vídeo em japonês é literalmente "Eu amo Magikarp". O refrão pelo menos já foi traduzido e ele diz algo como:
"Fraco Pokémon, Magikarp
A coisa mais fraca do mundo
Fraco Pokémon, Magikarp
Tão fraco que é chocante"

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O piano mais maneiro do mundo

A famosa compositora e pianista Sonya Belousova tocou um medley das principais músicas do jogo Super Mario Bros. do Nintendo 8 Bits no YouTube. Porém, o que realmente chamou a minha atenção é o iradíssimo piano de cauda em formato de NES, completo com uma banqueta em formato de joystick no qual ela tocou.

A melhor parte é que se trata de uma promoção do canal Player Piano. Eles pretendem sortear esse instrumento para um dos assinantes do canal quando eles atingirem 1 milhão de inscritos (pera... isso pode demorar).