sábado, 4 de fevereiro de 2017

Os jogos do primeiro ano do Nintendo Switch


Assim que o Switch foi anunciado e seus jogos de lançamento confirmados eu fiz uma breve análise de todos os títulos, porém... fiquei completamente sem tempo de postá-los =( Então agora estou trazendo essa lista que já tinha feito, mas já sabendo que alguns outros jogos foram confirmados durante esse meio-tempo, como Shovel Knight, Stardew Valley, Wonder Boy, entre outros.

Utilizei também um sistema de asteriscos de 1 a 5 (*****) para classifica meu nível de interesse nos jogos e vermelho para total desinteresse.

Lançamento

The Legend of Zelda: Breath of the Wild *****

Até agora o único jogo que realmente faz valer a pena ter um Nintendo Switch, Breath of the Wild parece fantástico e cada vez que ressurge parece ainda melhor. Algumas preocupações sobre o mundo aberto ser meio vazio têm surgido conforme mais pessoas têm tido acesso a versões do jogo, mas mesmo que isso ocorra eu ainda acredito que outros elementos compensarão o suficiente.


Super Bomberman R *

Há uma boa chance da Konami estragar este retorno de BomberMan, então eu simplesmente não vou botar a menor fé. Para não mencionar que se eu quiser jogá-lo online terei que pagar uma mensalidade do serviço online do Switch, algo que eu provavelmente não faria ao já pagar a PS Plus.

Skylanders Imaginators *

Era bastante esperado, os jogos da série Skylanders vendem bem em plataformas Nintendo que sempre tiveram um certo público infantil, porém não é nada sensacional, já que o jogo já está disponível para outros consoles há mais tempo. Ele levanta uma questão no entanto: onde estão os jogos para usar Amiibos? A Nintendo já esqueceu de seus bonecos?

1, 2, Switch *

Desde Wii Sports e Wii Play a Nintendo sente que precisa botar uma coletânea de minigames com o máximo de conceitos bizarros sobre seu novo controle para vender seu videogame. O que com Wii Sports saía naturalmente, vem sendo forçado com os outros consoles, como Nintendo Land e agora 1, 2, Switch. Seria um software razoável para acompanhar o videogame, mas vendido separadamente não tem público que vá se interessar.


Just Dance 2017 **

A série Just Dance já está um pouco cansada pois a Ubisoft fez viagens demais ao poço, mas ela ainda é divertida mesmo assim. No entanto, Just Dance 2017 já está disponível em outros consoles e sobrou pouco motivo para pegá-lo especificamente no Switch. Vale ressaltar que não se pode expandir público com algo que já expandiu antes, é preciso de novas ideias. Assim como Nintendogs no 3DS não fez sucesso como no DS.

Março

Snipperclips ***

Este é um minigame 2D em que os jogadores controlam personagens de formas bizarras e precisam realizar missões simples em um mundo regido por física. É um jogo bastante divertido, apenas não tem muita cara de Nintendo. Ela basicamente pegou um jogo que já estava em desenvolvimento há 2 anos e entrou para colocá-lo no Switch, provavelmente exclusivo.


Fast RMX **

Em qualquer outro videogame eu acharia legal um jogo de corrida futurista, pois os outros videogames precisam de clones, porque apenas a Nintendo tem F-Zero. Então por que diabos a própria Nintendo continua nos dando esses clones ao invés de ela mesma fazer um novo F-Zero?

Has Been Heroes *

Um jogo indie provavelmente bacaninha, mas que não faz muito o meu estilo. É da mesma equipe de Trine e será lançado também para PlayStation 4, Xbox One e PC, então não tem tanto motivo assim para considerá-lo especificamente no Nintendo Switch. Ele não seria lançado para o Wii U no entanto.

Abril

Mario Kart 8 Deluxe ***

Aqui temos um dos principais problemas do Switch, a Nintendo achar que pode vendê-lo com os mesmos jogos do Wii U. Se Mario Kart 8 não fez do Wii U um sucesso, não tem por que achar que ele vai fazer muito pelo Switch. Aproveitando para colocar um Battle Mode e todos os DLCs para que as pessoas que o compraram no Wii U sintam que ganharam um jogo incompleto.


Primavera 2017

Disgaea 5 Complete ***

A série Disgaea traz jogos de estratégia bem completos, mas extremamente hardcore, então eles acabam sendo direcionados para um tipo muito específico de público. Esse público normalmente gosta de jogar também outras séries japonesas e baseadas em anime que têm mais chance de aparecer no PlayStation 4 que no Switch.

Puyo Puyo Tetris **

Quebra-cabeças podem se sair bem, mas Puyo Puyo não é uma série tão popular no ocidente quanto é no Japão. Uni-la com uma de sucesso universal como Tetris pode no fundo prejudicar o jogo. Como quando a Nintendo uniu os personagens de Dragon Quest com Mario em Fortune Street e todos passaram batidos pelo jogo.

Arms **

Vi muitas pessoas animadas com Arms mas não vejo de fato um público para ele. A mecânica de golpes é legal, mas o modelo de arena é um artifício para lançá-lo rápido. Este é o tipo de jogo que poderia ser bem legal com uma campanha single player se o foco não ficasse em competição.


Rime *

Um jogo indie com uma pegada artística extremamente inspirado em ICO e The Last Guardian. Obviamente a maior parte do público que ele apetece está no PlayStation 4 e mesmo esse público não deve esperar por um jogo que os atenda no mesmo nível que os do Team ICO.

Verão 2017

Splatoon 2 **

Basicamente o mesmo jogo do Wii U, mas agora com o fato que você precisará pagar para jogar online. Ainda não foi explicado se Splatoon 2 é um port do primeiro melhorado ou algo realmente novo, pois enquanto o multiplayer é basicamente a mesma coisa, umas sequência implicaria pode implicar em um novo modo single player ou até na ausência do single de Splatoon 1.


Outono

The Elder Scrolls 5: Skyrim ***

É legal termos Skyrim no Switch para mostrar que a Bethesda está apoiando o console pela primeira vez, mas Skyrim é um concorrente direto de Zelda, para não mencionar que ele vai sair muito tarde, quando todas as outras versões já saíram. Assim como quando Call of Duty: Black Ops 2 foi lançado no Wii U, é preciso relembrar aos fãs, se um Elder Scrolls 6 for anunciado, ele não sairá para o Switch, então não vale a pena fazer do console a sua casa oficial para a série.

Final de ano 2017

Super Mario Odyssey ****

Esse merece um texto dedicado. Por ora, não me parece um jogo de Mario que fará as pessoas quererem comprar o console, como Super Mario 64, Sunshine e Galaxy antes dele.

2017

Xenoblade Chronicles 2 ***

Estou duvidando bastante que a Nintendo lance Xenoblade Chronicles 2 ainda em 2017 e eu suspeito que ela já saiba disso e esteja deixando o jogo na lista para inflar. Foi o que aconteceu com Xenoblade Chronicles X. Aqui entramos no X da questão, se Xenoblade Chronicles X não vendeu o Wii U, por que o 2 venderia o Switch?


Minecraft: Switch Edition **

Apesar de ainda vender bem, a onda de Minecraft já acabou. Talvez um dia fale mais sobre isso, mas Minecraft está morto. Ainda há pesoas que jogam, mas tudo que fez do jogo um sucesso hoje em dia está ausente após ter sido enterrado em toneladas de atualizações fúteis criadas pela Microsoft.

Fifa Soccer / NBA 2K *

Não adianta o Switch ter jogos de esporte em versões genéricas e ficar de fora das versões mais parrudas para PS4 e Xbox One. Ter jogos de esporte é de suma importância para um console, mas sem capacidades multiplataforma devido a hardware mais fraco a Nintendo vai continuar sendo deixada de lado como opção.

Dragon Ball Xenoverse 2 **

É um bom jogo mas sente a cascata: já foi lançado em outros consoles então todo mundo que queria comprar o jogo já o comprou em outras plataformas onde já começaram a estabelecer seus personagens. Quem já joga online já paga um serviço como PSN ou Xbox Live (exceto no PC) então não vai estar a fim de pagar o do Switch. A base instalada será menor, então menos pessoas com quem jogar e seus amigos provavelmente já estão no PS4, Xbox One ou PC.


Syberia 3 *

Um jogo de aventura bem tanto faz, não acho que alguém tenha interesse nele.

Sonic Mania ***

Mais um jogo nostálgico bacana de se ter, Sonic Mania ainda não tem seu destino muito bem estabelecido. Ele ainda pode decepcionar como jogo, então não estou contando-o ainda como um ponto positivo na cartela do Switch. Claro que seria legal ter um Sonic 2D nos moldes clássicos em um novo console da Nintendo.

Ultra Street Fighter 2 **

Apesar de ter certo valor, Ultra Street Fighter 2 parece mais um port com extras de Super Street Fighter II Turbo HD Remix do que um novo jogo. Talvez tecnicamente não seja, não sei com certeza, mas a função dele como jogo é praticamente a mesma. É legal ter um jogo nostálgico assim no Switch, porém mais uma vez a sensação é de chegar atrasado na festa.


I am Setsuna **

Um jogo que já estava disponível no PlayStation 4 e PS Vita, não tem grande apelo para o público da Nintendo, pois antes de sair na plataforma deles provavelmente não ficaram animados pelo jogo e não devem saber que se trata de uma espécie de ode à Chrono Trigger, que muitos idolatram por nostalgia do Super Nintendo.

Steep **

Outro jogo multiplataforma que já está disponível em outras plataformas antes, que exige online que provavelmente pessoas já pagaram em outros consoles. Não me parece nada interessante e ainda me faz lembrar que a Nintendo nunca mais deu atenção à série 1080º.

2018

No More Heroes Switch ****

Me interesso pelo jogo na espera de que ele seja semelhante ao No More Heroes do Nintendo Wii e não a trabalhos mais recentes do diretor Goichi Suda. A demora para o lançamento de Let it Die no PlayStation 4, no entanto, me preocupa que esse jogo, que foi anunciado sem sequer um trailer, possa levar uns 3 anos para sair.


Dragon Quest 11 *****

Definitivamente Dragon Quest 11 está lindo no Switch e qualquer jogo da série Dragon Quest é sucesso no Japão. No fundo é isso que a Nintendo quer, o Japão. No ocidente a série não é tão popular assim. Para piorar, ele sai também no PlayStation 4, onde tem Final Fantasy 15, um jogo que está ausente no Switch e fazendo falta.

Conclusão

Eu estou achando o primeiro ano do Switch bem fraco por enquanto por não ter realmente nada de novo que empolgue. Jogos como Mario, Mario Kart e sequências estão deixando o Switch com muita cara de mesmice, sem grandes jogos que aproveitem o console. Nem mesmo seus controles de movimento parecem bem usados, com exceção de Arms.

Espero ver novos jogos na E3, mas não para 2017 e isso significa que eu posso ficar de boa sem o console por um tempo. Assim que possível eu gostaria de tê-lo para jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild, mas não me imagino comprando nenhum jogo em sequência e isso me faz repensar a compra por apenas um jogo.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Switch Child o' Mine, a Nintendo nunca muda


Recentemente a Nintendo realizou uma transmissão ao vivo no Japão para seu novo videogame, o Nintendo Switch. Foram apresentados mais detalhes sobre o console como data de lançamento para 3 de março e preço de US$ 300. Entretanto, uma coisa muito importante esteve ausente nessa transmissão: mudança. Veja do que eu estou falando.

A palavra "Switch" do inglês pode significar "trocar" e "mudar", mas o que vimos foi a mesma Nintendo de sempre. "Switch" também significa "interruptor", um dispositivo que só funciona em dois estados: ligado ou desligado. Este por sua vez representa o bom senso da Nintendo, que parece não existe em meio termo, apenas em ON e OFF.

Eu não esperava muito do Switch e a Nintendo me entregou exatamente isso, algo razoável mas não impressionante. No entanto muitas pessoas esperavam ser impressionadas pelo Switch e mais uma vez a Nintendo desperdiçou uma oportunidade e a boa-fé de quem ainda esperava que ela pudesse fazer diferente.

Para começo de conversa, o horário da conferência: 2 da tarde no Japão, 2 da manhã no Brasil e em fusos semelhantes para o ocidente. A Nintendo sabe que o interesse no Switch é global, que seus fãs irão querer saber as novidades de seu console o mais cedo possível, e qual horário ela marca? Um que apenas faz sentido para o Japão.

Conferência tão cedo que ainda tava dando Globo Rural

Há muito tempo a Nintendo parece cega para o resto do mundo e pensa apenas no que se passa no Japão, depois fica surpresa com a disparidade entre regiões, como foi a falta de preparo para a demanda do NES Classic. Por que o Switch tenta se vender como portátil? Porque no Japão o público prefere comprar portáteis e não investe mais tanto em consoles.

O papo de híbrido caiu por terra como já estava esperando. O Nintendo Switch não é um híbrido de console de mesa e portátil, ele é o Wii U 2 disfarçado. Durante a apresentação não houve um jogo sequer com natureza portátil, um jogo que poderíamos dizer que poderia ser lançado no Nintendo 3DS.

A única coisa que ele apresentou foi Remote Play, a capacidade de jogar longe da televisão. Porém, com bateria fraca e grande demais para ser um portátil. O forte rumor de uma versão de Pokémon Sun & Moon (fonte confiável) ainda deve se realizar, mas o fato permanece que até agora o Switch só possui jogos de console e o público já está formando sua opinião sobre ele.

Praticamente não há jogos. Os que estão anunciados deixaram uma impressão bem fraca do console. A janela de lançamento está extremamente vazia, pior do que a do Wii U. O único título forte é The Legend of Zelda: Breath of the Wild, um jogo de Wii U atrasado para segurar a barra do Switch. Não pega bem.


Em certo momento da apresentação foi dito que a Nintendo sempre tentou inovar e fala que já havia tentado trazer o conceito de portabilidade como o do Switch com o GameCube, já que ele era fácil de carregar, resistente e tinha uma alça. Então é dito que "parece que era cedo demais".

Sim, esse é o problema do GameCube para a Nintendo, ele chegou cedo demais. Nós que não estávamos ainda preparados para esse brilhante conceito de levar seu videogame com você a qualquer lugar. Nunca é a Nintendo, nunca são os jogos da Nintendo, é sempre outra coisa, como o timing, o marketing, o público que "não entendeu".

Enquanto a Nintendo não admitir os seus erros, como o GameCube, ela está fadada a repeti-los. O Nintendo Switch é o GameCube, pois o Nintendo Switch é também o Wii U e o Wii U também era o GameCube. A Nintendo está repetindo o erro do GameCube há várias gerações porque ela nunca conseguiu admitir que era um erro e que deveria mudar.

Como de costume vimos o Wii ser ignorado completamente no Switch. Não há jogos como os de Wii no Switch, apenas jogos de Wii U. A questão é que os jogos de Wii U não estavam vendendo o Wii U, por que eles venderiam o Switch? Se Xenoblade Chronicle X não vendeu o Wii U, por que Xenoblade Chronicles 2 venderia o Switch? Super Mario Odyssey? Mario Kart 8 e Splatoon?


Para quem é o Nintendo Switch? Não pode ser para o jogador de PlayStation 4, pois não tem jogos de thirds e não tem espaço de armazenamento sem um HD externo. Não pode ser para o jogador de 3DS e PS Vita, porque não é muito portátil, não tem boa bateria e em 32 GB não pode levar tantos jogos (só Zelda é 13 GB). Não pode ser para homens adultos pois o controle é do tamanho de um brinde do McLanche Feliz.

O único público que o Switch consegue atender de fato é, surpresa, surpresa, o do próprio Wii U. Afinal, ambos têm os mesmos tipos de jogos e os títulos que o Switch passará a receber são praticamente os mesmos que estavam em desenvolvimento anteriormente para o Wii U.

Por último temos a cereja no topo, o modo online do console será pago. Oras, se Sony e Microsoft cobram pelas suas redes online, por que não a Nintendo? Porque Sony e Microsoft querem ser sua primeira opção de console e alternam-se na liderança. Um dia foi o Xbox 360, hoje é o PlayStation 4.

Você só paga uma rede pra jogar online no console que você mais gosta, onde mais passa o seu tempo, onde estão seus Call of Duty, Fifa, Rocket League, Overwatch. Já há algum tempo a Nintendo não oferece esse tipo de console, então muitas pessoas ficarão sem modo online no Switch porque já estarão pagando a rede de outro videogame.

As plataformas Nintendo não tem mais tentado brigar pela primeira posição. Desde o Wii a empresa apenas lança ideias novas e torce pelo sucesso, como se o Wii tivesse sido sorte. Isso fez com que os videogames da Nintendo se tornassem plataformas secundárias, boas para jogar um ou outro exclusivo, como era na época do GameCube, porém sem moral para cobrar pelo serviço online, pois não são sua plataforma principal.


Toda essa mentalidade de GameCube irá prender o Nintendo Switch na casa dos 20 a 25 milhões de consoles, com um teto de 40 milhões. As pessoas até curtirão o videogame, acharão legal tê-lo, mas não haverá um grande motivo para comprá-lo. Diferente do Wii U, que não atendia ninguém, a ideia de um console com Remote Play irá agradar a algumas pessoas, mas elas acabarão insatisfeitas com a falta de jogos de qualidade.

Não, o Switch não vai falhar, mas só porque o Wii U foi tão ruim. Quando a Nintendo estabeleceu uma meta de mais de 100 milhões de Wii U, vender 10 milhões foi um fiasco monumental. O Switch não parece ter metas, a Nintendo aparenta apenas querer sair do buraco em que se meteu.

Ele será um console ideal para fãs da Nintendo, obviamente, e irá alcançar um pouco do Tier 2, consumidores latentes, o que dará a impressão que ele não é tão ruim assim. Porém, ele não conseguirá atingir a grande massa, o Tier 3, os consumidores casuais que fizeram o Wii ser um fenômeno.

Tudo porque os consoles mudam, mas a Nintendo continua a mesma.

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domingo, 18 de dezembro de 2016

Top 25 Jogos de PS Vita - Parte 2

Recentemente o PlayStation Vita completou 5 anos de vida e 2016 ainda foi um ano surpreendente para ele. Considerado por muitos um portátil "morto", ele continua a receber uma grande quantidade de jogos de grande calibre, mesmo que nem sempre exclusivos.


A primeira parte do Top 25 eu fiz durante o primeiro ano de vida do PS Vita e desde então muita coisa foi lançada para ele, então nada mais justo do que fazer uma parte 2 com ainda mais jogos. Porém vale deixar claro que este não é um Top 26 a 50, esses jogos não estão abaixo do Top original, mas lado a lado.

25 - Duke Nukem 3D Megaton Edition

Sempre aposte no Duke. A coletânea Duke Nukem 3D Megaton Edition mostra por quê. Esqueça todos os jogos péssimos do personagem nas últimas décadas e veja o jogo original que o fez ser um sucesso de verdade. Duke Nukem 3D era um FPS com ótima ação, level design muito bacana repleto de segredos e uma pitada de humor.

Uma coisa legal dessa edição é que você ganha o poder de "rebobinar" o jogo, então se tiver dificuldade em alguma parte basta voltar até conseguir passar. Ele tem também inclusos três pacotes de expansão lançados na época que trazem ainda mais coisa pra fazer além da campanha.


24 - Dragon Ball Z: Battle of Z

Um dos meus jogos favoritos da época do PlayStation One era Dragon Ball Z Legends e de certa forma Battle of Z me fez lembrar dele ao trazer batalhas em grupo, algo que agora está mais comum na franquia. Dragon Ball Xenoverse hoje toma todo o foco nos consoles com seu multiplayer online, mas e se você quiser algo mais rápido e portátil?

É nesse ponto que Dragon Ball Z: Battle of Z oferece algo relativamente raro para um portátil, um jogo de luta em 3D com muita ação, muitos personagens em tela ao mesmo tempo e golpes sendo trocados sem parar. É possível participar de combates até de 4 vs 4 seguindo as tradicionais sagas do desenho animado, só não conte com o modo online.


23 - Monster Monpiece

Existem muitos jogos de cartas tipo "TCG" por aí mas raros são os que ousam introduzir uma jogabilidade própria para videogames, como é o caso de Monster Monpiece. Aqui, além de montar um deck de cartas com garotinhas fofinhas (oi Japão) você precisa também movê-las por uma espécie de tabuleiro arena para que assim entrem em confronto.

A cada turno as cartas se movem sozinhas, então para vencer é preciso calcular quando sua carta irá colidir com o inimigo, qual o tipo da sua guerreira, se vale a pena sacrificá-la para invocar uma mais forte e mais. O jogo tem umas partes safadinhas desnecessário no qual para evoluir personagens você precisa passar por um minigame de toque.


22 - The Hungry Horde

É óbvio que existe uma grande quantidade de jogos de zumbis, isto é algo que não se pode negar, porém não há tantos jogos assim que colocam você no controle dos mortos-vivos. The Hungry Horde faz isso em um jogo divertido estilo arcade com um método de controle criativo, onde você controla a horda com os dois analógicos juntos.

Os desafios são coisas como desviar de obstáculos, ativar botões e morder outras pessoas para aumentar seu exército sem estourar seu limite de tempo enquanto tenta completar uma fase. Por utilizar os dois analógicos ele exige que você consiga realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo com coordenação para economizar preciosos segundos.


21 - Dragon's Crown

Este jogo é da produtora Vanillaware, a mesma de Muramasa Rebirth e por isso conta com seu tradicional estilo de 2D em alta qualidade. Trata-se de uma mistura entre Beat'em Up (sair batendo em todo mundo) com RPG na qual você controla personagens medievais clássicos como guerreiros e magas em aventuras semelhantes a Dungeons & Dragons.

Eu não vou mentir e dizer que não preferia que Dragon's Crown fosse um jogo muito mais arcade como Golden Axe, mas o que recebemos como produto final aqui também não é ruim. Há muito espaço para melhorar seu personagem através dos níveis e mesmo sendo difícil de encontrar alguém para multiplayer você pode contratar mercenários para ajudar na jornada, apesar de a ação ficar meio caótica às vezes.


20 - History: Legends of War - Patton

Este é um jogo que eu nunca compraria por conta própria e jamais imaginaria ser bom, mas que tive a chance de jogar pela PS Plus. Normalmente você não espera que um jogo criado pelo Hystory Channel tenha qualidade, mas Legends of War consegue ao acompanhar a campanha do general Patton durante a Segunda Guerra Mundial.

Trata-se de um jogo de estratégia no qual você passará por uma série de missões baseadas na campanha de Patton, algumas com objetivos variados e outras apenas para eliminar forças inimigas. Você poderá recrutar seu próprio pelotão com vários tipos diferentes de soldados, tanques e veículos de apoio em um jogo acessível e divertido. Mas no fundo eu ainda preferia o Churchill.


19 - Civilization Revolution 2 Plus

Lançado originalmente para iOS e Android, a sequência de Civilization Revolution traz uma versão simplificada da clássica série Civilization, a qual acaba ficando perfeita para partidas portáteis por serem mais rápidas e deixarem os detalhes extremamente técnicos apenas para a versão PC.

Aqui você poderá escolher um dos seus líderes preferidos e lutar por vários tipos de dominação mundial, como força militar, cultura, economia e corrida espacial. Uma vantagem da versão PS Vita é que você ainda tem direito a alguns líderes extras, além dos botões físicos que acabam funcionando melhor que a tela de toque para a interface simplificada.


18 - Digimon Story: Cyber Sleuth

Há algum tempo os jogos de Digimon vem sendo RPGs bem bacanas e Digimon Story: Cyber Sleuth não é exceção. Você segue em uma aventura como um "Cyber Sleuth", uma espécie de detetive virtual tentando descobrir os mistérios por trás de casos estranhos de pessoas presas no mundo digital e pedaços de dados se mesclando com o mundo real. Há também uma pitada de Persona na mistura.

O charme da jogabilidade assim como em Pokémon fica por conta de você poder criar seu próprio time de monstros e evolui-los da forma que preferir para enfrentar os inimigos que virão pela frente. O jogo não tem aquela profundidade estratégica de Pokémon, mas ainda é divertido criar seu próprio time de monstrinhos e escolher entre suas várias evoluções possíveis.


17 - The Walking Dead: Season 2

A primeira temporada de The Walking Dead foi incrível ao trazer uma aventura emocionante com escolhas difíceis de serem tomadas e a segunda simplesmente não deixa a peteca cair. Após a emocionante história de Lee e Clementine agora a menina precisa viver sozinha nesse mundo perigoso em que é inevitável ver rostos conhecidos ficarem pra trás.

Em muitos momentos é possível ver reflexos das escolhas da primeira temporada, além de termos os novos desafios de controlar Clem, já que ela é mais frágil que Lee. Ironicamente a história fica ainda mais interessante quando um rosto conhecido reaparece e nos apresenta um novo dilema.


16 - Gal*Gun: Double Peace

Imagine jogar Virtua Cop, só que ao invés de bandidos os seus alvos são garotas apaixonadas por você e ao invés de tiros você as atinge com... "euforia". Essa é uma proposta sem vergonha típica de um jogo japonês safadinho, mas é justamente por isso que é tão surpreendente quando ele se mostra um bom jogo e não apenas um monte de fanservice sem sentido.

A história é profunda e fala de uma "cupido" que acidentalmente despeja toda a carga de atração da vida de um jovem de uma vez, por isso todas as garotas ficam apaixonadas de repente, porém se ele não encontrar seu verdadeiro amor naquele dia ficará sozinho para sempre. Além de uma jogabilidade bem divertida o jogo ainda se aprofunda com itens, missões e vários finais diferentes dependendo de com quem você queira ficar no final.


15 - Hyperdevotion Noire: Goddess Black Heart

Normalmente eu evito colocar mais de um jogo da mesma franquia em um Top para assim aumentar a variedade, mas a série Hyperdimension Neptunia ganhou seu espaço aqui porque realmente abraçou o PS Vita e lançou vários spin-offs. Caso não conheça a série, dê uma lida na posição 12 antes.

O melhor desses spin-offs foi Hyperdevotion Noire, um jogo de estratégia focado em Noire, a personagem que representa o PlayStation 3 na série. Hyperdimension Neptunia tem muito carisma e humor, mas nem sempre agrada como RPG. Aqui você canaliza todo esse carisma em um jogo de estratégia com personagens para upar e cuja personalidade e aparência representam séries populares dos consoles da Sony.


14 - Senran Kagura Shinovi Versus

Senran Kagura é uma das melhores séries de ação disponíveis atualmente para o PS Vita com muita ação contra dezenas de inimigos ao mesmo tempo, num estilo semelhante ao de Dynasty Warriors, e um monte de personagens diferentes para usar, cada uma com personalidades excêntricas, histórias próprias e golpes especiais distintos.

Ele tem também muitos elementos sensuais que parecem inevitáveis nos jogos japoneses atuais, com seios enormes balançando e roupas que se rasgam ao receber golpes. No entanto há muita substância na história por baixo desse nível superficial de apelo visual. Essa posição pode ser também ocupada por sua sequência: Senrna Kagura Estival Versus.


13 - Hotline Miami

Foi uma pena que quando eu escrevi a primeira parte do Top 25 eu ainda não tinha colocado as mãos em Hotline Miami porque ele é um jogo simplesmente perfeito para o PS Vita. O jogo traz um desafio tipo "mate todos nesse lugar" com visão aérea e um tiro sendo o bastante para você morrer.

Isso significa que é preciso rejogar várias vezes a mesma missão, tentar coisas diferentes, contar com a sorte e habilidade até conseguir matar todos e sobreviver. Esse design se encaixa muito bem com um portátil e ainda por cima há uma história bem psicodélica no estilo anos 80 para manter você entretido.


12 - Hyperdimension Neptunia Re;Birth 3 - V Generation

Hyperdimension Neptunia é o terceiro capítulo de uma série sobre garotinhas deusas que representam consoles, como Wii, PlayStation 3 e Xbox 360, além da protagonista que seria o "Neptune" da Sega. Há muito humor, alegorias e referências para quem prestar atenção. Blanc, o Wii, é isolada e fria, não aceita concorrentes como dignas, enquanto Plutie, o Mega Drive, é uma Dominatrix devido ao marketing agressivo da Sega na época.

Por que recomendar o 3 e não o 1 ou 2? Bom, a cada jogo a série foi melhorando, pois nos primeiros havia muito grind e uns saltos de dificuldade grandes que exigiam dominar demais os sistemas do jogo. O terceiro além de ser mais leve nesse quesito ainda cobre os anos 80 e 90, especificamente a época do Super Nintendo vs. Mega Drive com a entrada do PlayStation, o que torna a história muito mais interessante.


11 - Earth Defense Force 2: Aliens from Planet Space!

Eu sou um grande fã da série Earth Defense Force com suas batalhas de escala sem igual contra formigas gigantes e robôs alienígenas, ação constante e progressão viciante através de upgrades e vários níveis de dificuldade a lá Diablo. Porém Earth Defense Force 2 é um jogo mais antigo da série, então apesar de ótimo, ele não é tão legal quanto Earth Defense Force 2017 Portable.

Originalmente ele foi lançado para PlayStation 2, mas nunca saiu nos Estados Unidos, e depois teve um port para PSP que ficou apenas no Japão. Essa versão para o PS Vita é um upgrade da original do PSP, então os gráficos são mais caídos, porém o segundo jogo tem uma variedade de missões e inimigos um pouco maior que o 2017. Vale a pena conhecer ambos para saber sobre as origens da série, mas não espere nada do modo online.


10 - Persona 4 Golden

No primeiro Top não coloquei a série Persona pois na época havia jogado até o terceiro jogo e não a recomendaria a franquia para qualquer um. Porém, vi em Persona 4 Golden um jogo que pode ser a porta de entrada para fãs de um bom RPG. A jogabilidade em si não é tão forte e confia em labirintos aleatórios onde você enfrenta monstros, mas há uma jornada de umas 150 horas pra compensar e sessões de interação com a vida escolar do seu personagem com toques de visual novel.

A história é intrigante e fala de um canal que à meia-noite transmite o lado obscuro de uma pessoa, seus desejos mais profundos, antes de ela aparecer morta no dia seguinte. Você controla um grupo de amigos que após despertarem o poder de suas "Personas" tentam salvar essas pessoas e descobrir quem as está matando.


9 - Minecraft: PlayStation Vita Edition

Um clássico da era moderna, o jogo independente Minecraft traz um mundo de aventuras para jogar na palma da mão com o PS Vita sem ter que fazer os sérios comprometimentos das versões Pocket Edition para smartphones e tablets, como a falta de botões. Um ano atrás provavelmente eu o colocaria numa posição mais alta porém eu não gosto muito da direção que atualizações mais recentes levaram o jogo.

Na versão do PS Vita os mundos têm o mesmo tamanho das versões do PlayStation 3 e Xbox 360, bem menores que os do PlayStation 4 e Xbox One, porém sempre com as mesmas novidades dessas versões. Às vezes o jogo enfrenta alguma lentidão, mas ele ainda diverte imensamente. Caso seu mundo fique entediante em algum momento é possível também exportá-lo para o PlayStation 4 e aumentar seu tamanho.


8 - Resident Evil Revelations 2

Em uma das raras rasteiras que o PS Vita deu no Nintendo 3DS, a Sony conseguiu garantir que a sequência de um dos jogos mais legais do portátil, Resident Evil Revelations, não fosse lançada na plataforma da Nintendo, mas sim no PS Vita. Até foi um feito impressionante, mas aí Revelations 2 acabou não sendo tão legal quanto seu antecessor, com gráficos aquém do esperado.

Ainda assim há méritos no jogo como um bom game de ação que vale a pena ter sua campanha terminada. O destaque no entanto fica para o robusto Raid Mode, uma das melhores partes do primeiro Resident Evil Revelations agora expandida. Ele é um pouco como um RPG do modo Mercenaries onde você enfrenta hordas de inimigos mas ainda reúne upgrades pra ficar mais forte.


7 - Shantae Half-Genie Hero

Demorou três anos mas finalmente o novo capítulo da série Shantae saiu e é o melhor deles até agora. Eu não sou um grande fã de Shantae então foi uma enorme surpresa ver um bom jogo dela, com gráficos muito legais em 2D, extremamente bem animados e um Level Design divertido e cheio de segredos para explorar de uma forma que me lembrou Astro Boy do GameBoy Advance.

A aventura é um pouco curta, mas muito intensa e divertida, dando motivos ao jogador para retornar várias vezes aos mesmos lugares e encontrar novos segredos que talvez você nunca tenha pensado que estivessem lá. Ainda há obviamente alguns problemas tradicionais de Shantae, como inimigos sendo jogados na sua cara quase sem tempo de reação, mas eles são diminuídos devido ao jogo atuar com um sistema de fases desde Pirate's Curse.


6 - Corpse Party: Blood Drive

O primeiro Corpse Party para PSP é uma obra-prima do terror, perturbador até o talo e extremamente desconfortável, porém não dá pra negar que é também muito linear. A sequência não têm tantos momentos assustadores como o original mas traz o mesmo estilo macabro de escola assombrada, porém com mais jogabilidade

Dessa vez há armadilhas para evitar, fantasmas que te perseguem, locais para se esconder, o que é bem mais legal propriamente de jogar. A história viaja um pouco, traz alguns personagens tipicamente japoneses e é preciso ter um conhecimento básico do jogo original, porém recomendo bastante a fãs de terror que vejam os dois.


5 - LEGO Avengers

Eu esperava muito de LEGO Avengers nos consoles pois ele era a sequência do ótimo LEGO Marvel Super Heroes. Não preciso dizer que foi decepcionante. Então bastante tempo depois eu esbarrei na versão do PS Vita do jogo, que é bastante diferente do console, e me surpreendi pois consertaram vários dos defeitos das versões portáteis dos jogos de LEGO.

Pela primeira vez um jogo licenciado de LEGO portátil trouxe um mundo aberto para explorar e as fases são rápidas e divertidas em contrapartida com algumas que se arrastam nos consoles. no fim das contas eu me diverti muito mais com LEGO Avengers no PS Vita do que no PlayStation 4.


4 - Rayman Legends

Se tem um jogo que eu nunca imaginei que iria gostar é Rayman Legends. Isso porque eu já havia jogado Rayman Origins e odiado o level design dele. Então a única coisa que eu esperava de Rayman Legends era mais do mesmo. Imagine minha surpresa ao descobrir um jogo totalmente diferente e fantástico.

A jogabilidade é basicamente a mesma mas o level design foi totalmente repensado para criar um estilo de aventura muito diferente, mais dinâmico, frenético, emocionante, com direito até a fases musicais especiais. Obviamente nem tudo é perfeito, há algumas fases incômodas remanescentes do Wii U nas quais você tem que usar a tela de toque, mas dá pra relevar.


3 - Tales of Hearts R

Originalmente lançado para o Nintendo DS em 2008, Tales of Hearts R é um remake desse capítulo da série Tales Of que nunca antes havia chegado ao ocidente. Ele segue a história de um garoto chamado Kor Meteor que acidentalmente espalha o "coração" de uma garota pelo mundo e precisa recuperá-lo emoção por emoção.

O jogo não é tão parrudo quanto outros RPGs da série Tales Of, já que veio de um portátil. Há menos coisas a se fazer do que em Tales of the Abyss, Vesperia ou Symphonia, mas ele ainda traz muita qualidade e tudo que se espera de um jogo da franquia, incluindo seu sistema de batalha focado na ação.


2 - Odin Sphere Leifthrasir

Mais uma das incríveis pérolas da Vanillaware, Odin Sphere é um RPG originalmente lançado em 2007 para o PlayStation 2 e agora melhorado para o PS4 e PS Vita. Ele traz a história de um reino em guerra por um caldeirão mágico capaz de fornecer recursos infinitos para quem o tiver através de cinco personagens diferentes.

Como já é tradicional para o estúdio, o jogo conta com gráficos 2D belíssimos de altíssima qualidade, um sistema de batalha viciante e profundo e uma história bonita com toques nórdicos. No entanto ele é mais voltado para a parte RPG, então tem menos ação do que jogos que vieram depois, como Muramasa Rebirth.


1 - Adventures of Mana

Um dos meus jogos mais esperados de 2016, Adventures of Mana é na verdade um remake do jogo Final Fantasy Adventure lançado para o GameBoy em 1991, o qual não era um Final Fantasy, apenas aproveitava o sucesso do nome. Porém, mais detalhes de Final Fantasy acabaram entrando no jogo, como personagens, chocobos e mais, os quais também estão no remake e dão um charme extra.

A história segue uma espécie de cavaleiro gladiador que após escapar de seu cativeiro se envolve em uma aventura de resgate e proteção de uma garota especial. A jogabilidade tem base no clássico do GameBoy e algumas pessoas podem pensar que isso deixa o jogo datado sem perceber como são preciosos os valores daquela época.


Grand Master - Dragon Quest Builders

Se tem algo que eu não esperava após 5 anos do PS Vita era jogar algo tão bom quanto Dragon Quest Builders nele. Muito mais do que um mero clone de Minecraft, o jogo toma o mundo de blocos como inspiração mas não faz dele seu principal charme. Pelo contrário, não se satisfaz em ser apenas mais um e evolui a fórmula além.

Em Dragon Quest Builders você terá construção e combate como em Minecraft, porém também toda uma pequena sociedade se formando nos locais onde você estabelecer sua base, capazes de realizar contribuições e oferecer missões. Há uma campanha com quatro territórios para serem salvos por suas construções e muitos chefões para enfrentar pelo caminho.


Ausências justificadas

Danganronpa: Trigger Happy Havoc
- Não tive a oportunidade de jogar
Yomawari: Night Alone - Um pouco linear demais, mas charmoso
Severed - Ouvi boas coisas mas não pude jogar pessoalmente
OlliOlli 2: Welcome to Olliwood - Sei que muita gente gosta mas não consegui me empolgar
Shakedown: Hawaii - Bom, ainda não lançou, mas imagino que estaria aqui se tivesse
Attack on Titan - Também não pude comprar, está muito caro, acho que estaria no top


Zero Escape: Zero Time Dilemma - Não tive a oportunidade de jogar, também poderia ganhar uma posição
World of Final Fantasy - Não pude jogar, não sei se entraria
J-Stars Victory Vs - Poxa, eu esqueci dele na hora, estaria no top com certeza... mas no lugar de quem?
Mighty No. 9 - Eu colocaria o jogo, mas... a versão para o PS Vita ainda não saiu... e aí Inafune?
Hatsune Miku: Project Diva X - Não tive como jogar, poderia ter entrado
XCOM: Enemy Unknown Plus - Comprei mas não tive tempo de jogar
Alguns indies - Deixei de fora por uns motivos aí...

Senteiu falta de algum jogo (Não esqueça de checar a Parte 1 também)? Deixe um comentário.

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Small Radios Big Televisions: a TV que vai derreter o seu cérebro


Eu sou um grande fã dos jogos do Adult Swim, o canal de desenhos mais sérios que de vez em quando tinha uma ponta no Cartoon Network, porque eles costumam trazer uma boa jogabilidade, levemente viciante e são bem bizarros, tipo Robot Unicorn Attack (ALWAYS!!!). Então eu quis jogar Small Radios Big Televisions apesar de não conseguir entender o jogo de cara.

Como sabem, é estranho pra mim não entender um jogo. A questão é que Small Radios Big Televisions não é bem um jogo, mas uma experiência psicodélica com um quebra-cabeça emaranhado de leve. É até um pouco jogável, mas eu não diria que há jogabilidade, apenas a resolução linear de um grande puzzle com cenas enlouquecedoras no meio. Não acredita em mim? veja o trailer.


Pequenas empresas grandes confusões

Vamos começar a explicar isso. Esses locais que parecem plataformas de petróleo devem ser as estações de transmissão de rádio ou TV, não deu pra entender muito bem. Você entra nelas ao clicar nas portas e passa a então movimentar-se pelos corredores desses locais sempre clicando apenas nas portas. Não há um personagem andando, apenas você.

Conforme você vai andando pode acabar dando a volta e sair por outra porta, ora do mesmo lado por onde entrou, ora por um lado diferente, como em Fez e aí o jogo vai ficando mais complicado e exigindo que você mantenha uma certa noção de por onde está andando. Algumas portas estão também trancadas e exigem algum raciocínio para descobrir como abri-las interagindo com objetos do cenário na mesma sala ou em outras.

All we hear is Radio Gaga

Toda essa movimentação pelo local tem um único objetivo, encontrar fitas K7. O que? O que são fitas K7? Sai daqui. Volte em alguns anos. Voltando ao assunto... cada fita K7 contém um "mundo" próprio bem psicodélico onde você encontra o que parecem ser octaedros que agem como chaves para certas portas das instalações e permitem que você avance mais.


Porém, não é só isso, diria o Bob do Polishop. Há salas especiais que contam com ímãs no meio do trajeto, então você pode usar suas fitas K7 neles para corrompê-las e assim alterá-las. Então uma fita que originalmente tinha uma visão psicodélica aparentemente sem o octaedro pode ser alterada para uma onde ele está visível. Como uma vistosa árvore que vira um tronco quase morto e revela o objeto que estava escondido em suas folhas.

Não há nada errado com a sua televisão

Até mesmo para quem curte experiências diferenciadas, Small Radios Big Televisions é um pouco demais... e ao mesmo tempo um pouco de menos. Falta mais conteúdo para realmente entreter e as partes de quebra-cabeça são meio monótonas. Por mais que eu quisesse ver mais mundos e ser surpreendido por suas bizarrices, eram poucos e curtos separados por grandes porções de corredores.

Se fosse um jogo eu daria uma nota baixa pra ele, mas nem mesmo o reconheço como tal, está mais para uma experiência. O problema é que é uma experiência com um precinho bem salgado, então se quiserem dar uma olhada, chequem por vídeo mesmo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Quando Mario enfrentou o capeta no Halloween


Acredito que poucas pessoas conheçam essa história, mas em 1996 a revista oficial Club Nintendo na Alemanha criou uma história em quadrinhos própria para o Halloween, chamada de "Die Nacht des Grauens" (A Noite do Horror), a qual colocava o mascote Mario, além de Kirby e Link, em uma aventura extremamente bizarra contra demônios e figuras clássicas do terror.

Inicie seu contador de absurdos: A história segue o cliché de todo filme de terror ao começar com Mario e Peach tentandodar uns amassos, quando um raio causa uma queda de energia. Mario, Kirby e Link então vão checar os fusíveis do prédio (onde moram todos os personagens Nintendo aparentemente) e lá encontram Wario fazendo um pacto com um demônio chamado "Abigor", um nome verdadeiro que é usado em rituais.

O plano de Wario é utilizar forças do inferno como Jason de Sexta Feira 13, Chucky de O Brinquedo Assassino e Leatherface de O Massacre da Serra-Elétrica para enfrentar Mario. Apesar disso, Peach ainda tem sua alma tragada para o inferno. É, esse é o fim da história.

Aí você se pergunta: "Meu Deus, a Nintendo permitiu um absurdo desses?". Não... só esse não. Ela permitiu esse e uma sequência que ainda foi lançada em 1997, na qual Mario vai até o inferno para resgatar a alma da Peach, onde enfrenta o próprio Abigor. Abaixo eu traduzi os dois volumes para vocês mesmos lerem.

Volume 1



Volume 2