sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tudo sobre o novo video game da Nintendo

Recentemente na E3 a Nintendo revelou seu video game de nova geração. Surpreendendo grande parte dos jogadores do mundo, seu novo console terá um controle totalmente reformulado e gráficos de ultima geração.

Foram apresentados poucos jogos, mas uma coisa é certa, não faltarão títulos nos próximos anos. Uma fantástica apresentação gráfica foi mostrada juntamente com um excitante video da série Legend of Zelda com super gráficos.

A principal critica recebida por seu antecessor foi a falta de apoio das thirds. Mas dessa vez a Nintendo não cometerá o mesmo erro e logo de inicio anunciou parceria com empresas grandes como Eletronic Arts para lançamentos de títulos multiplataform.

Muitas empresas já estão gritando aos berros que a Nintendo voltou a ser grande denovo, e que terão uma grande plataforma de jogos para desenvolver.

A midia também será de ultima geração. Nada de cartuchos ou CDs, agora temos uma midia muito parecida com o da rival Sony, espaço não será problema.

O controle é outro ponto de destaque. Com uma forma única e criada para todo tipo de jogador, o seu designer Shigeru Miyamoto disse em entrevista a jornalistas "É o melhor controle já feito".

Podemos dizer que a Nintendo finalmente está nos trilhos denovo. Com gráficos incríveis para as suas franquias e apoio massivo das thirds, nada vai impedir de seu novo console ser um grande sucesso.

Abaixo segue a foto do novo console e seu incrível controle:




















Neste post estamos em 2001.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Porque o Wii U vai falhar

Oi pessoal, voltando da ressaca da E3 2011, eu não acompanhei tanto quanto queria pois fiquei doente, mas estive presente nas conferências de imprensa principalmente e tive a oportunidade de ver o novo console da Nintendo, o Wii U.


E assim como avisei sobre o Nintendo 3DS antes, não será diferente com o Wii U, o caminho que a Nintendo está tomando a levará a inevitavelmente falhar em atingir seus objetivos. Objetivos de expansão e de dominação de mercado.

O Wii U venderá menos que o Nintendo Wii. Talvez não muito menos pois o próprio Nintendo Wii foi abandonado no meio da vida pela Nintendo e não realizou tanto do seu potencial quanto foi com o Nintendo DS, mas ainda assim, não atingirá o mesmo nível.


Enquanto o teto de vendas do Nintendo Wii atingiria fácil os 150 milhões, sendo que ele parou por volta dos 85 milhões, veja quanto potencial desperdiçado, o teto do Wii U será basicamente o mesmo do Xbox 360 e PlayStation 3, consoles que ele está tentando mimetizar, por volta de 60 milhões.

A diferença pode parecer pequena pelo potencial realizado, mas é bem impactante quanto comparamos os tetos de vendas. O Nintendo DS chegou mais perto do seu teto que o Nintendo Wii pois a Nintendo demorou mais a abandoná-lo.

Desde o anúncio do Nintendo Wii U, na E3 2011, as ações da Nintendo já caíram 10%, 5,7% em um dia e 5,2% em outro, levando-a aos níveis pré-Wii (era do GameCube). Mas vamos ser sinceros, parte disse se deve também ao fracasso do Nintendo 3DS.

A falta de uma resposta à altura para o novo portátil da Sony, o PS Vita, foi uma grande falha. Seu concorrente anuncia um produto mais parrudo, no mesmo preço, com jogos de peso e você anuncia Luigi's Mansion 2? Acabou de chamar seu produto de GameCube 2.

Mas voltando ao novo elefante branco... Vamos analisar por que o Nintendo Wii U irá falhar.



O novo controle tablet. Não importa que mantenha-se o Wii Remote e ele seja só uma adição, como diziam do 3D, como se você não gostasse pudesse apenas não usar. Ele é o "valor excepcional", ele é o que passa como destaque do novo console. Mesmo sendo opcional, ele se mistura e cria uma mensagem não clara.

A Nintendo afirmou que não irá utilizá-lo como um Tablet, o que eu acredito pois ele não é multi-touch, o que o tornará bem desconfortável de usar para outras coisas além de jogar.

A filosofia. Minha namorada olhou para o Wii U e soltou uma frase que resume bem: "Nintendo voltou com a filosofia do 'sentar o traseiro no sofá'", e é isso que qualquer um vendo esse vídeo vai sentir. Não é o vídeo de divulgação do produto oficial, mas é a aura impregnada nele.

Após cinco anos com o Nintendo Wii vencendo a sala de estar, levando videogames para o centro do entretenimento da família, o Wii U simplesmente pede licença e sai de fininho de volta pro cantinho dos jogos.

O nome. Note uma coisa curiosa, as pessoas estão com tanta vergonha alheia do Wii U, que enquanto muitas chamam o Wii de Nintendo Wii, ninguém quer atribuir o nome Nintendo ao novo console. Ninguém está falando Nintendo Wii U. Essa vergonha se estenderá ao Wii original a ponto de parar suas vendas por completo. Wii U é um nome bem parecido com Wii, o que causará confusão, assim como todo o resto das semelhanças.

A mensagem. O novo console passa uma mensagem tão confusa que as pessoas não viram que o console do vídeo era o Wii U até que foi mostrado separado. Isso porque ele não só é parecido com o Wii original, como ainda utiliza o Wii Remote como controle também, além do seu tablet.


Os jogos. O analista Michael Pachter, conhecido por só dar dicas erradas pra Nintendo durante anos, disse antes da conferência da empresa que ela tinha que conseguir as grandes Thirds Parties no barco, com títulos como Darksiders, Assassin's Creed, Batman: Arkham Asylum, Ninja Gaiden, etc., todos que foram anunciados na conferência da Nintendo.

Vamos analisar por um instante, o Nintendo Wii precisou da ajuda das Thirds Parties pra vencer no mercado? Claro que não, e era justamente isso que as irritava tanto sobre o console, elas o boicotavam com seus melhores jogos enquanto não se incomodavam de ganhar dinheiro com títulos de tranqueiras, era a garota feia que pegavam mas não apresentavam pros amigos.

Agora vamos analisar as vendas desses títulos: Darksiders: 1,7 Milhões; Assassin's Creed: 9,7 Milhões; Ninja Gaiden: 1,63 milhões; Batman: Arkham Asylum: 2,9 milhões.

Comparemos então com estes títulos: wii Sports Resort: 26,7 milhões; Mario Kart Wii: 27 milhões, New Super Mario Bros. Wii: 21,8 milhões, Wii Fit: 22,7 Milhões.

O Wii U conseguirá vender mais se focando no primeiro tipo de título ao invés do segundo? Ele não pode misturar os dois, como sabemos, o Oceano Roxo é um mito, se ele tentar captar os dois tipos de público, ele automaticamente perde o segundo, pois ele deixa de transmitir uma mensagem clara e direta.

Mas os jogos do primeiro grupo são considerados "melhores", não é mesmo? Acontece que este primeiro grupo continua não gostando da Nintendo.

A Nintendo é como aquele garoto gordinho que não sabe dizer quem são seus amigos de verdade, que quando tem dinheiro para comprar sorvete aparecem os garotos legais para acompanhá-lo e a largam assim que a vantagem pra eles acaba. A Nintendo ainda não percebeu que não tem amigos neste mercado.

Por que o segundo grupo de jogos é na verdade o melhor? Porque aumenta a penetração do seu videogame, faz com que mais pessoas o tenham em casa para a partir dali aproveitar qualquer outro jogo que sair para ele. O princípio do First Party, software desenvolvido pela fabricante do videogame, é vender o hardware, para que então as Third Parties possam vender mais de seus jogos nele.

No entanto, como rapidamente a indústria classificou todos que compraram o Wii de idiotas, ficou bem difícil pra que eles produzissem jogos que o público dele também gostasse.

Isso porque todos esses jogos do primeiro grupo, não tinham como atrativo nada que o Nintendo Wii não pudesse dar, mas ainda assim, boicotavam o console da Nintendo, pelo simples fato que não gostavam dele. Todos os estúdios colocaram seus piores times para trabalhar com o console e ainda culpavam elementos externos para seu jogos não venderem, como o público ser casual.


Yoshinori Kitase, produtor de Final Fantasy XIII, de longe o pior capítulo da série até hoje, afirmou que o que o público espera de Final Fantasy, são gráficos top de linha, apesar da performance recorde de Dragon Quest IX no Nintendo DS, ele vai insistir no mesmo esquema para Final Fantasy Xv, linear e com bons gráficos. Venderá mal em qualquer plataforma que for, inclusive o Wii ou o Wii U.

A iminente morte. Atualmente o Wii U tem um hardware mais potente que o Xbox 360 e PlayStation 3, permitindo que ele ganhe versões superiores de jogos dos dois consoles já estabelecidos no mercado há anos. Ou seja, o Wii U é o Dreamcast 2.

Reginald Fils-Aime, presidente da Nintendo of America, disse que as Third Parties queriam mais potência no Wii, para assim poderem preguiçosamente converter seus jogos das outras plataformas para ele.

Ele receberá suporte por algum tempo, sem decolar nas vendas, mesmo com versões superiores dos jogos, porque obviamente ter os mesmos jogos de outros consoles com gráficos superiores não é o que faz o público escolher um videogame.

Reggie parece ter esquecido do GameCube, onde havia a potência e as Third Parties abandonaram a Nintendo do mesmo jeito, só porque não gostavam dela. Acontecerá novamente, e acontecerá depois como no Wii, quando os próximos PlayStation 4 e Xbox 720 forem mais potentes que o Wii U.

O abandono dos casuais. O público que comprou o Wii e simplesmente foi largado pela Nintendo desde 2009, nunca mais confiará na empresa, pois se antes ela não sabia que estava deixando público para trás, como foi com a evolução do NES -> Super NES -> Nintendo 64 -> GameCube, com a retomada do Nintendo Wii e evolução para o Wii U, a empresa olhou nos olhos deles e deu as costas. Agora a Nintendo pensa que eles são tão idiotas quanto as produtoras.

A impossível recuperação. Quando falei do Nintendo 3DS cheguei a dizer que haveria solução para o portátil se ele oferecesse outro valor excepcional além do 3D e lançasse os jogos certos, mas eu estava errado nessa época pois ainda não tinha percebido que os produtos tem uma identidade por si só.

Não são os jogos que fazem o videogame, é a filosofia dele, os jogos só fortalecem ou enfraquecem essa filosofia. Jogos como Wii Sports e God of War estão de acordo com a filosofia de seu videogame e repelem o consumidor que não esteja de acordo com ela.

Isso significa que não há salvação para o Nintendo 3DS ou para o Wii U. A Nintendo está numa sinuca de bico maior do que em sua época pré-Wii, pois dessa vez não há um novo público para ela conquistar, pois ele se sente traído.

O mercado de jogos ficará bem menos interessante nos próximos anos.

Pixel Clip: We Come Together



Tamo junto ^^\/

A Filosofia Hacker e a Indústria de Jogos

Recentemente a indústria de jogos iniciou uma guerra contra os hackers e eles tem respondido à altura. Se por um lado temos processos contra alguns hackers individualmente, por outros temos ataques como os que tiraram a PlayStation Network do ar por tanto tempo. Sabemos por quais motivos as empresas se defendem, mas por que os hackers as atacam?


Hacker é a classificação dada a qualquer pessoa que tenta subverter os processos dos computadores, fazendo com que eles realizem funções que não deveriam. No entanto, isso não significa necessariamente fazer algo errado, um hacker pode até melhorar a performance de um computador "enganando-o" para fazer coisas de maneira diferente.

A palavra hacker já tem um peso negativo pois normalmente só é ouvida quando se fala de algum crime cometido por um hacker. Ter o conhecimento não significa usá-lo de forma errada. A palavra hacker seria como a palavra "armado". Bandidos armados cometem crimes, mas forças de ordem e até cidadãos também andam armados. Hackers são pessoas armadas de conhecimento.

Quando todos andam armados na Internet, ela torna-se um velho-oeste, e é daí que vem as classificações dos hackers. Como nos filmes antigos de bang-bang em preto e branco, você tem os mocinhos de chapéu branco, os White Hats, e os bandidos de chapéu preto, os Black Hats.

Black Hats são hackers considerados criminosos, que utilizam seus conhecimentos para roubo de dados, fraudes, invasões e todo tipo de atividade danosa à terceiros. White Hats no entanto, poderiam ser divididos em outras duas categorias.

Há hackers que visam estar sempre dentro da lei e da ética, estes normalmente trabalham em firmas de segurança para combater hackers Black Hats. Estes estão completamente dentro do sistema e de suas regras.

No entanto, questionavelmente dentro dos White Hats, há hackers que quebram a lei, desde que acreditem estar agindo com uma moral por trás. Enquanto os Black Hats claramente são criminosos e os White Hats dentro da lei são obviamente pessoas de bem, este terceiro grupo fica numa área cinzenta.

O terceiro grupo segue princípios da filosofia hacker, como liberdade de pensamento e programação, obtenção de conhecimento gratuitamente, defesa de direitos constitucionais, entre outros.

Enquanto fora da lei, muitas das ações desses grupos nos fazem questionar se a lei está com a razão. Sempre podemos nos lembrar da história de Robin Hood como um exemplo de desobediência civil, quando as leis páram de estar de acordo com as necessidades da população.

Por exemplo, enquanto estão errados por violarem a lei, poderíamos considerar hackers anti-éticos quando derrubam os sistemas de governos ditatoriais?

Grupos desse terceiro tipo, como o grupo hacker Annonymous, costumam alegar ataques para chamar a atenção para questões importantes, como protestos ou brechas de segurança das quais Black Hats possam se aproveitar.

Eles foram os primeiros a tirar a PlayStation Network do ar por quarenta e oito horas, apenas para depois alegarem que não prosseguiriam com o ataque pois viram que os maiores prejudicados por isso eram os usuários da rede.

Mais tarde a PSN foi atacada por hackers Black Hats que roubaram dados de usuários. O grupo Annonymous negou autoria desse ataque, dizendo que não era condizente com sua filosofia.

Muitas alegações desses grupos são realmente válidas, como quando a Sony removeu a função Other OS do PlayStation 3 deliberadamente, ação pela qual ela sofre processos hoje em dia, já que uma empresa não pode remover a função de um produto, ou como quando a empresa teve acesso à milhares de endereços de IP em um processo civil contra o hacker George "Geohot" Hotz, direito concedido pela corte da Califórnia, ação que pode ter violado dezenas de leis sobre privacidades e tratados internacionais.

Muitas vezes os hackers tem como alvo essas grandes empresas, quando afirmam que elas praticam "Feudalismo Corporativo", pois devido ao seu tamanho e recursos acabam conseguindo escapar com atitudes que prejudicam o consumidor, o qual fica preso sem opção, pois todas as empresas praticam isso em algum nível, não apenas a Sony.

Independente de concordar ou não com os motivos desse terceiro grupo, é necessário saber que não são eles, nem os outros White Hats, que prejudicam os jogadores e roubam seus dados, mas sim os Black Hats, os quais são realmente criminosos e nem mesmo partilham dos ideais da filosofia hacker.

domingo, 5 de junho de 2011

As vesperas da E3 - Veja o que esperar.

Falta pouco tempo para o grande evento dos vídeo games, a E3. Todo ano a mesma coisa: empresas divulgarão suas estratégias para o ano, jogos, consoles, mulheres semi nuas. Esse ano vamos ter de novo tudo isso. Então que tal brincarmos de adivinhação?

Procure por E3 no google imagens e você entendera essa foto.


Sony

O que a Sony deve mostrar? NGP é claro. o PSP2 deve ser o grande destaque da conferencia. Vão mostrar os futuros jogos, as caracteristicas do portátil , funcionalidades e acredito muito que vai estar disponivel para teste. Sobre o aparelho vai ser o mesmo que ja foi apresentado. Touch Screen vai estar la e espere por jogos de uso intenso desse artificio, mais precisamente "mini-jogos" com o intuito de mostrar superioridade ao Nintendo DS e Iphone. Também teremos jogos com super gráficos e vídeos duvidosos. Muito provável que anunciem uma total compatibilidade com o PSP1 e com a PSN.


Para o Play Station 3 não vamos ter muito o que esperar de diferente. Continuações de jogos já manjados como God of War e talvez um Final Fantasy ou até Kingdom Hearts. Anúncios para o Move também serão feitos, duvido que algum será impactante.

Playstation Network? Se falarem sobre ela vai ser muito pouco, depois dos vexames recentes vão preferir ficar bem quietinhos.

Por fim, acredito muito no anuncio de um Play Station 4. Não vão mostrar todos os detalhes, muito menos jogos de verdade. Esperem por videos teasers, ou seja, pequenas amostras do que estará por vir. Por que penso nisso? A Sony não vai deixar a feira inteira falando só do novo console da Nintendo, ela vai querer distrair a imprensa antes.

Microsoft

Kinect. Jogos de tiro. X-box 3. Mais ou menos isso. Não tem muito o que ver de novo no X-box que não tenha no PS3 alem do Kinect. Talvez o jogo de Star Wars que controla o jogador seja revelado, ou não. Jogos da Rare também vão aprecer. Projeto Milo? Não me faça rir!

Se tem algo que eu arriscaria é a possível entrada da Microsoft na luta pelos portáteis, é difícil de acreditar nisso mas com a crescendo da Apple no mercado eu não duvidaria. Talvez um super tablet ou algo do tipo.

Os jogos pro Xbox 360 vão ser o que já estamos acostumados. Jogos exclusivos como Halo devem dar as caras. Aposto em mais super gráficos e jogos multi plataformas mostrados como exclusivos.

Sobre o Xbox 3 devem mostrar alguns detalhes básicos, o visual e o alguns jogos que poderão vir. Algo mais concreto que o Play Station 4.

Nintendo

Como todos ja sabem, a Nintendo vai revelar o Projeto Café, sucessor do Wii (ou quae isso). Já rolaram muitos rumores sobre ele e o que acredito estar mais perto da verdade é o aquele mesmo do controle touch screen com botões, e uso de stream para jogos.

A Nintendo ja vem mostrando uma preocupação com o crescimentos dos smartphones e tablets, alem de uma palestra em que o Iwata reclamava da concorrencia da TV com os Video Games. A idéia do streaming vem justamente para combater isso. Jogue na TV ou no proprio controle. Mas e os sensores de movimento? Aposto na retrocompatibilidade com o Wii e principalmente do wiiremote. Isso mesmo, o projeto café deve ter jogos com sensores que usem wiiremote. Outro grande foco sera o online. Espere por novidades bem interessantes. Sobre os jogos eu aposto em algum Zelda (talvez um MMORPG!) e Super Smash Bross. Jogos que mostrem os graficos HD do console e o uso do controle com touch screen.

3DS tera um grande espaço também, principalmente pela constante queda nas vendas. Jogos e mais jogos, os de praxe é claro: Mario Kart, Animal Crossing, Super Mario 3D. Mais suporte com futilidades como netflix e jogos de realidade aumentada.

O pobre Wii ficará de lado pra variar. Surgiram rumores sobre um New Super Mario Bros 2. Eu adoraria e faria muito sentido, mas duvido muito, muito mesmo, se anunciarem serei pego com as calças arriadas. Mais sobre Zelda e alguns jogos que usem o Motion Plus . Além de Kirby e algum titulo sem graça de uma third party.

Enfim, vai ser uma E3 de muita frustração de minha parte. Se algo nela me fizer realmente feliz será algum jogo que pareça divertido para o Wii. Algum jogo que reacenda o espirito dos video games novamente. Ou seja...not!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A falacia do 3D


Não, não vim falar do 3DS denovo, apesar dele estar inserido na discussão. A minha intenção é falar de toda a piração 3D que vem ocorrendo a mais de um ano. Após a euforia causada por Avatar e o lançamento dos televisores 3D, a poeira vem baixando e sinais de que essa tecnologia vai ser logo esquecida ficam mais evidentes.

Primeiro vamos analisar o inicio do 3D. Os primeiros filmes com essa tecnologia surgiram em 1920, mas só começaram a ser utilizados em maior escala na década de 50. O segredo do truque era bem simples, duas posições diferentes de uma mesma imagem eram exibidas ao mesmo tempo, uma na cor vermelha e outra na cor azul. Ao utilizar um óculos com lentes vermelha em um olho e azul em outro, elas filtravam as respectivas cores. No fim, você tinha duas posições diferentes de uma mesma imagem, sem uma sobrepor a outra.

Isso foi feito, vejam bem, em 1950. Lindo não? Curiosamente nessa mesma década, Hollywood enfrentava sua primeira grande crise após o crash de 29. A ideia era atrair o publico com tecnologias e experiências imprecionistas "Veja que lindo o nosso efeito 3D! As imagens saem da tela!". Não preciso nem dizer que não deu certo né? Imagine ver duas cores diferentes em cada olho, não é uma experiência agradável. Problemas de posicionamento angular e de distancia dos olhos causavam fadiga. Era muito comum as pessoas saírem com dores de cabeça. Logo a tecnologia 3D foi enterrada e de nada adiantou o esforço da industria para salva-la. Apenas no fim da década de 60 e inicio de 70 que o cinema se recuperou sem 3D e sim com novos conteúdos.



Agora vamos para 2009 e tcharam! Temos Hollywood novamente em crise e o nosso amigo 3D. Coincidencia? Não, não. Hollywood apenas aprimorou a tecnologia. Agora não precisamos mais das cores azul e vermelha, o filtro ocorre por gamas diferentes de cada imagem. Novamente temos um filtro, mas sem mudança de cores, apenas de iluminação. Saí Avatar com essa "nova" tecnologia 3D e vira um sucesso enorme. Maior arrecadação de todos os tempos (Afinal, o ingresso ser mais caro e a correção monetária não interferem em nada nisso). Ora o motivo do sucesso de Avatar só se deve a um fato: o 3D! É o novo passo do entretenimento. Uma revolução. Um caminho sem volta.

Isso é o que a industria quer que você pense. Não é conspiração, eles só estão vendendo o seu peixe, é bem provável que eles também acreditem nisso. Mas não é a verdade. Primeiro a tecnologia não é realmente nova. Ela surgiu na década de 90 ainda, e eram experimentais em parques temáticos. É a mesma coisa de hoje, filtro por diferença de gama. Outro detalhe curioso, lembram do filme Pequenos Espiões 3D? Saiu bem antes de Avatar e utilizava essa mesma tecnologia, só que sem tando alarde. Segundo ponto, o sucesso de Avatar não se deve ao 3D.

"Mas como assim?!!! É óbvio que foi por causa do 3D"- Grita o menino chato ao fundo.

Ora cara amigo, me explique as altas vendas dos DVDs e Blu-Ray. Me explique o grande numero de pessoas que foram aos cinemas ver em 2D mesmo. É óbvio que não foi o 3D. O filme é bom e divertido. É isso o que as pessoas buscam nos filmes, entretenimento. O publico se apaixonou pelo mundo de Pandora, pelo modo como os Navi's viviam, o romance impossível de dois seres diferentes e a luta pela sobrevivência. São todos elementos muito humanos e que nós nos identificamos.

O que Hollywood quer é novamente empurrar goela abaixo o 3D para atrair novamente o publico com tecnologia e não com entretenimento. A sensação do 3D é bacana, mas ela sozinha é como olhar para a fotografia de uma pedra. Não nos emociona em nada. Não é diferente da busca por efeitos visuais em filmes e esquecer toda o resto. O que os diretores querem é gozar dos milhões dados pelos executivos em seus fetiches tecnológicos.

Não estou dizendo que devemos parar no tempo e nunca buscar nada de novo em tecnologia. Mas toda vez que damos um novo passo nesse sentido temos que fazer a pergunta "As pessoas realmente querem isso?". O 3D atual não é bom, não faz muita diferença no conteúdo e nas sensações. Talvez futuramente vamos ter uma nova tecnologia pro 3D, melhor que a atual, que não de dor de cabeça nem fadiga visual. Que seja muito mais real. Mas no fim vamos voltar a discutir o que realmente importa para um bom entretenimento, onde estão os sentimentos?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cosmo & Caos


Eu tenho tirado fotos do céu quase todo dia. Enquanto olhando para o nascer do sol e ao pôr do sol por volta de só 5 minutos, eu sinto a vigorosa natureza. Da sensação do vento e umidade, eu noto que todos dia é diferente. Eu percebo o grande fluxo da natureza dos seus dois diferentes lados: "Beleza" e "Severidade" os quais eu experienciei durante o recente desastre dos terremotos no Japão.

Eu tenho evitado de surfar por causa da minha mente intimidada por um tempo mas recentemente eu comecei a voltar ao oceano. Lá novamente eu vejo dois diferentes lados da natureza: tranquilidade enquanto esperando por uma onda para surfar e poder quando eu percorro a onda. É um conforto e destruição. E também é cosmo e caos.

Eu ouvi que a forma das estruturas do cosmo são similares à bolhas e células e também as séries de números primos são similares à vicissitude da energia de núcleos atômicos. Deve haver alguns princípios de regularidade com a repetição de calma e movimento, conforto e destruição e vida e morte. Ou essas repetições de vibrações podem gerar princípios de regularidade.

Eu tenho pensado sobre essas coisas de novo e de novo...

- Hironobu Sakaguchi -
Criador de Final Fantasy

domingo, 17 de abril de 2011

Wii Play 2: Luz no fim do túnel?


Que o bonde sem freio da Nintendo já saiu dos trilhos acho que todo mundo já sabe, Nintendo DS e Nintendo Wii ficaram abandonados nos últimos anos e ainda vendem só com base no que já tem disponível, pois não há novidades que valham a pena ou criem novo momentium pros consoles.

Uma das coisas que estamos esperando aqui no Balada para a E3 são novos jogos para o Wii Motion Plus, aquele periférico que melhora a captação de movimentos, porque esses jogos poderiam salvar o Nintendo Wii.

Não é pela tecnologia, é pelo conceito. Precisamos de mais jogos como o novo Zelda, que incorporem controles de movimento para criar algo novo, divertido, uma aventura épica onde eu possa brandir minha espada.

Precisamos de mais jogos como Zangeki no Reginleiv, um personagem, uma espada, inimigos na tela e um Wii Remote Plus na minha mão. Que é um dos motivos pelo qual eu não estou totalmente desesperançoso pela localização desse jogo, já que se a Nintendo quisesse criar momentum, ela precisaria dele e do antigo Project HAMMER. Mas novamente, a Nintendo não sabe o que faz ultimamente.

Porque se você quer empurrar jogos com o Wii Motion Plus, o que você precisa em primeiro lugar? Fazer o periférico chegar às massas. Primeiro, ela o colocou com Wii Sports Resort, ótimo movimento.

Depois ela criou o Wii Remote Plus, um controle de Wii que já vem com o Motion Plus embutido. Não um movimento tão bom, pois quem comprou ele separado se sentiu enganado, mas o que realmente estragou as coisas foi colocar o novo controle em um pacote com FlingSmash.

Cara, o que diabos é FlingSmash? O jogo foi lançado e desapareceu em meses de tão desinteressante que era. É como se os gregos ao invés de um cavalo tivessem tentado usar um Jegue de Tróia como artifício.

E nessa época eu falava com o Fellipe Izau: "Eles deviam ter lançado o Wii Remote Plus com um Wii Play 2, isso sim seria perfeito", e nesse momento passou uma estrela cadente, pois é a única explicação que eu tenho pra esse momento de lucidez na Nintendo.

Tirando o defeitinho do nome, pois o público gosta de suas sequências bem rotuladas, Wii Play 2 teria sido um nome melhor que Wii Play Motion, todo o resto parece estar indo muito bem.

Se a Nintendo usar Wii Play 2 como um cavalo de tróia para o Wii Remote Plus e na E3 anunciar jogos bons que o utilizem, e por bons eu quero dizer os jogos certos, ainda haverá esperança pro Nintendo Wii.

O único perigo é se tudo que ela estiver fazendo seja só pra aumentar a base para The Legend of Zelda: Skyward Sword, o qual sozinho não vai salvar o console.

Analisando Sonic Generations em 30 Segundos


Dia desses foi lançado um trailer para o jogo comemorativo de 20 anos do Sonic, que será chamado de Sonic Generations, e apesar de ser um trailer bem curto, apenas em computação gráfica, sem mostrar nada do jogo em si, levantou uma bandeira de perigo por um mínimo detalhe.



Antes que alguém pergunte, não, o Sonic não teve um filho. Esses dois Sonics diferentes correndo juntos representam as duas gerações do personagem. De um lado, o Sonic malandro, pernas longas, atitude radical. Do outro, Sonic barrigudinho, pernas curtas, etc.

Vejam bem, a Sega acertou em Sonic Colors pro Nintendo Wii, aquele era um passo na direção certa. A questão é se ela sabe no que ela acertou. Primeiro que eu tenho que ressaltar, Sonic Colors foi um milagre, não faço a menor idéia de como aconteceu.

A Sega não tinha pessoal, talento, nem mesmo idéia do que devia fazer, mas de alguma forma saiu um jogo ótimo. Como isso aconteceu, é algo impossível de explicar daqui, seria necessário saber mais do que aconteceu por lá.

Então vamos deixar um adendo: Caso a equipe de Sonic Colors coloque as mãos em sonic Generations, pode sim ser o melhor jogo de 2011.



Mas eu não acredito que isso tenha acontecido.

Esse trailer mostra a Sega cometendo o mesmo erro da Nintendo. Pensar que quando pedimos os valores de antigamente, estamos sendo nostálgicos. Há uma grande diferença entre gostarmos de como os jogos eram feitos antigamente e sermos nostálgicos.

As regras que regiam a criação de jogos antigamente eram melhores e por isso tínhamos jogos melhores. É necessário que essas regras sejam retomadas para a criação de novos jogos, tão bons quanto, senão melhores que os de outrora.

Não só isso, ela também comete o erro de dar exatamente o que o público está pedindo. Ela já tentou isso antes em Sonic 4 e o resultado não foi nada bom.

Vejam que em apenas 30 segundos, aparecem: Texturas de Green Hill Zone, aquele quadriculado marrom e amarelo com grama em cima, um looping e o Sonic gordinho. São três elementos que estão ali só para dizer: "Esse é o Sonic de antigamente que você gostava". Mas não é.

A sorte é que Sonic Generations é uma homenagem, será uma coletânea de vários pedaços de jogos do ouriço, sem explicarem direito como isso será feito. Se tentarem fazer uma história em cima disso, como na maioria dos jogos, será péssimo.

No entanto, se cada pedaço de jogo ficar espaçado o suficiente de forma que fique quase como uma coletânea de minigames, há esperança pra ele.

Outro ponto muito preocupante é que o jogo não sai para o Nintendo Wii, isso significa grande foco nos gráficos, grande foco em atualização, trazer as fases de antigamente sob novos gráficos e só, afinal, eles pensam que o público só quer nostalgia.

Sonic Generations está na corda bamba e eu temo pelo pior.

Atualização: Caramba! Essa foi rápida! Declaração da Sega um dia depois desse artigo: "Estamos trazendo a nostalgia dos primeiros dias de Sonic e combinando com a inovação da tecnologia HD dos jogos modernos"

Explicando Call of Duty e outros FPS


Recentemente eu vi uma declaração sobre Battlefield 3, a qual me fez ter vontade de explicar jogos como Call of Duty: Modern Warfare 2, o próprio Battlefield 3 e por que não, a série Halo. Na verdade, ela explica muitos dos FPS de sucesso.

Algumas pessoas olham para jogos como Call of Duty: Modern Warfare 2, que é um fenômeno de vendas com imensa aceitação do público, e pensam que ele simboliza de alguma forma uma vitória dos consoles "hardcore" como Xbox 360 e PlayStation 3 sobre o "casual" Nintendo Wii, como se dissessem: "Não precisa ser Mario pra vender 20 milhões".

Mas eles não poderiam estar mais errados, pois o motivo pelo qual jogos como Call of Duty, Battlefield, Halo e Mario fazem sucesso, é o mesmo.

Abaixo a declaração que me inspirou, direto do TechTudo:
Naturalmente nós queremos apresentar mais pessoas à nossa franquia. Muitas pessoas não querem pular direto no multiplayer. Elas querem sentir um pouco em volta [antes] de estarem prontos para irem online.

Os jogadores hardcore online, eles não ligam, eles vão direto. Talvez eles nem toquem na campanha. Mas nós queremos trazer mais pessoas, convidar mais pessoas para a franquia. Essa é uma das razões principais pelas quais nós temos essa parte diferente do jogo.

- Karl Troedsson -
Desenvolvedor da DICE (Battlefield 3)
Veja que coisa interessante. Ele acredita que os jogadores hardcore vão direto para o online e os jogadores casuais jogam a campanha para se sentirem mais confortáveis com o jogo.

É mais um daqueles casos onde quando alguém da indústria diz "casual", quer dizer "idiota". No caso, a campanha para um jogador, offline, seria como as rodinhas da bicicleta.

Essa é sua resposta final Sr. Troedsson? PÉÉÉÉÉ!!! Resposta errada!

Bom, ele tinha 50% de chance de acertar, só precisava ter prestado mais atenção. É exatamente o contrário! Jogadores "hardcore" jogam as campanhas offline e jogadores "casuais" pulam direto pro online!

Jogadores "hardcore" encaram jogos como tarefas: "Já estou com 5 horas e ainda tenho mais 3 jogos pra terminar", então a última coisa que eles querem é um jogo que tome todo o tempo deles, causando um atraso em sua agenda de zeramentos. A menos que uma faísca de jogador de verdade apareça neles, vão buscar terminar o jogo e partir para o próximo.

O dito jogador "casual" não. Todos sabemos que ele não tem paciência pra todas as baboseiras de histórias, missões sem criatividade e repetição dos jogos de hoje em dia. No entanto, há algo que ele vê no modo multiplayer online que o agrada, e essa é a real razão de jogos como Call of Duty, Halo e Battlefield venderem muitos milhões.

Mas não, o motivo em comum entre essas série e Mario que gera o sucesso não é o multiplayer. São os valores arcade. No multiplayer os criadores de jogos não conseguem estragar as coisas como eles fazem no modo para um jogador.

Um modo multiplayer não tem história, não tem objetivos forçados, não é linear. Enquanto isso oferece um único objetivo a ser atingido através de simples regras. É como um esporte, comparável a um jogo de futebol ou xadrez.

Só é possível estragar um multiplayer estragando as regras, todas as outras coisas com as quais criadores de jogos normalment estragam um título, não estão presentes no multiplayer.

O mais interessante sobre esse fenômeno é que existem pessoas, por exemplo, que odeiam Halo, enquanto há um outro grupo que adora Halo. E isso é interessante porque ambas estão certas.

Porque casuais não tendem a perder muito tempo elaborando sua opinião. Eles não dizem: "Adoro o multiplayer de Halo", eles dizem: "Adoro Halo". Mas para um jogador comum, quando ele ouve isso, ele experimenta Halo, na campanha offline. Então ele chega à seguinte conclusão: "Halo é uma porcaria que só vende por causa do marketing".

Sem nunca perceberem que os dois estão muito próximos, que nenhum deles gosta da parte offline chata dos FPS e no fundo gostam dos valores arcades nos jogos.