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terça-feira, 30 de junho de 2020

Min Min se arma como nova lutadora de Super Smash Bros. Ultimate


Na semana passada tivemos a revelação de uma nova lutadora para Super Smash Bros. Ultimate, a personagem Min Min da série Arms, sétima integrante por DLC e a primeira da segunda temporada de DLCs do jogo. No calor do momento vi muita gente celebrando a inclusão de Min Min mas não me parece uma personagem que todos estejam ansiosos para ter. Do ponto de vista da jogabilidade ela parece interessante, mas ainda é uma personagem menor de um jogo que poucos jogaram.

Estava pensando se devia fazer um artigo ou não sobre a revelação de Min Min, porque no fundo não tenho nada tão interessante para falar a respeito dela e até fiquei um pouco decepcionado com a revelação. Então pensei que seria uma boa explicar por que muitas vezes Super Smash Bros. não bate com as minhas expectativas, não apenas no Ultimate mas na série como um todo.


Devido a quarentena a apresentação foi na casa do criador da série, Masahiro Sakurai, e foi bem legal ver como é a casa dele, com vários videogames e duas televisões gigantes lado a lado. Ele falou como gosta de ter a TV ligada enquanto joga e sobre como a Nintendo mandou equipamento especial para ele gravar a live em casa. O vídeo teve 35 minutos, a maior parte dedicado à jogabilidade da personagem, a qual não vou comentar muito.

A revelação de Min Min veio em uma divertida animação na qual Kirby e Captain Falcon estão comendo lâmen quando um convite para Smash Bros chega em uma arena um pouco distante de Arms. Vários personagens lutam pelo convite e no início chega a parecer que Spring Man ou Ribbon Girl vão ser os escolhidos, até que no final da luta "Min Min arms herself!".

A jogabilidade de Min Min parece muito boa com um alto alcance pelos seus braços que se esticam, diferentes armas e algumas fraquezas óbvias no combate de proximidade. Seu Final Smash me pareceu um pouco fraco, basicamente uma sequência de vários socos com todos os outros personagens de Arms, nada muito interessante.

Todos sabiam desde o início que o novo lutador seria um personagem de Arms, pois isso já havia sido sabiamente revelado por Sakurai em uma transmissão anterior. Ao revelar a série de onde seria o próximo personagem, evitou-se a chance de decepção por não ser uma série maior. Porém entre o tempo de anunciar que seria da série Arms e de fato anunciar a personagem, criaram-se expectativas também problemáticas.


Quase sempre eu prefiro que os protagonistas representem suas séries, então eu acho que Spring Man teria sido uma opção melhor inicialmente. No entanto, há uma grande falta de representantes femininas em Super Smash Bros., então também entenderia Ribbon Girl, até mesmo Twintelle que fez muito sucesso como personagem de DLC do próprio Arms.

Eu não liguei para Arms e acredito que muitos jogadores de Super Smash Bros. podem não ter ligado também, então Min Min não é uma personagem que boa parte do público sequer conheça. Spring Man e Ribbon Girl eu ao menos sei quem são, estão na capa do jogo, nos materiais promocionais com destaque e Twintelle teve uma grande parcela de atenção na internet quando foi anunciada.

Porém o que me desanima não é apenas a escolha da personagem, mas porque muitos usuários já haviam achado uma solução mais interessante: um lutador "oficial" e skins que o transformassem em outros personagens. Trabalhoso? Sim, um pouco, mas não tremendamente, não fora do escopo de um projeto do tamanho de Smash. Por isso eu gostaria que essa tivesse sido a opção escolhida.

Por que esperar tanto de Super Smash Bros.? Por que achar que um novo personagem por DLC poderia acabar sendo vários? Eu não esperaria isso de Street Fighter, Mortal Kombat ou qualquer outro jogo de luta. Porque eu simplesmente acho que Super Smash Bros. se tornou algo maior do que só um jogo de luta. Então quando o assunto é Super Smash Bros. eu espero aquele Plus Ultra que entrega o que você espera e um pouco mais.


Sakurai transformou Super Smash Bros. em uma espécie de celebração da indústria de jogos a partir do ponto de vista da Nintendo. Além de uma celebração da própria Nintendo pelo ponto de vista de Sakurai, o qual parece ter uma visão até mesmo melhor do que a Nintendo tem, ou demonstra, de si mesma.

Durante a transmissão foi mencionado que o dublador do Captain Falcon no Japão é o mesmo do personagem Vegeta, muito requisitado e apostaria que provavelmente caro. Também foi dito que a Nintendo utiliza os mesmos arquivos de áudio do Captain Falcon desde a época do Nintendo 64. Eu achei que falariam então que iriam chamá-lo para gravar novos áudios, mas isso não aconteceu. Já estamos acostumados a essa certa pão-durice da Nintendo.

A Nintendo não deve achar que é necessário gastar nisso. Pode continuar economizando em um detalhe desses e lucrando bastante. Já Sakurai simplesmente diz: "Esse jogo precisa de uma orquestra". A Nintendo acha que orquestra é muito cara e afirma que midis seriam suficentes. Então Sakurai bate o pé e diz "Se você não contratar uma orquestra eu vou pagar uma do meu bolso" porque ele sabe que o jogo merece isso.

Eu acho que nada passa melhor essa sensação do que os Echo Fighters de Super Smash Bros. e Super Smash Bros. Melee. Personagens adicionados quando o jogo já estava mais ou menos pronto e não dava tempo de fazer muito, mas que Sakurai simplesmente queria enfiar no jogo. Se temos Mario, não é tão difícil fazer Luigi, se alterarmos um pouco o Kirby podemos conseguir Jigglypuff, com um truque temos Pichu a partir de Pikachu e Ganondorf se ignorarmos esses golpes do Captain Falcon.


Se eu ligo tanto para as revelações de novos personagens de Super Smash Bros. Ultimate é em parte pela grande surpresa que era ver de repente um "Challenger Approaching" no Nintendo 64. Assim Smash Bros. conseguia entregar vários personagens extras puramente por esforço, porque Sakurai queria que eles estivessem no jogo. Por isso sinto falta desse espírito quando não é possível simplesmente colocar um modelo diferente em Min Min para ter mais personagens. Inclusive eu sempre achei que Super Smash Bros. Ultimate teria muito mais Echo Fighters.

Por exemplo, a transmissão também anunciou mais Mii Fighters, basicamente roupas para os personagens Mii. Entre eles Ninjara de Arms, Heihachi de Tekken, Marie e Callie de Splatoon e Vault Boy de Fallout. Apesar de visualmente bem legais, a jogabilidade deles é muito limitada. A essa altura os movesets de cada personagem do jogo já deveriam ser fragmentados para que fosse possível atribuir certos movimentos a lutadores Mii ou Echo sem copiar movesets inteiros e assim criar Frankensteins bem interessantes, talvez até mesmo criados pelos próprios jogadores.

Nesta mesma lógica de esperar muito eu sigo sentindo falta de um modo Single Player para o jogo que não seja apenas de lutas. O que é curioso já que até mesmo Street Fighter e Mortal Kombat tiveram novos conteúdos de história adicionados por DLC. Será que é pedir demais por um novo Adventure Mode?

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Nintendo Direct: Overwatch, Super Nintendo e Terry Bogard


Hoje a Nintendo transmitiu mais uma de suas Nintendo Directs com novidades para o Nintendo Switch. Foram aproximadamente 40 minutos de conferência e os principais foram o anúncio de Overwatch para o Switch, algo que já era um pouco tardio, a chegada de jogos de Super Nintendo para o Nintendo Switch Online que eram muito esperados e o anúncio de Terry Bogard como um novo personagem para Super Smash Bros. Ultimate.


A Direct começou com o trailer de Overwatch, porém o anúncio já havia vazado anteriormente. Overwatch é um jogo que já deveria estar no Switch há pelo menos um ano e agora já está muito mais cansado do que deveria. Acho que seria mais interessante se ela lançasse algum tipo de spin-off exclusivo para a Nintendo ao lado do multiplayer tradicional. Também é estranho que nenhum personagem de Overwatch tenha sido anunciado para Smash hoje. O jogo sai para o Switch em 15 de outubro.

Então entra Shinya Takahashi, gerente da divisão de planejamento da Nintendo, para nos guiar pelo resto da Direct. Algo no jeito dele me lembra um pouco o Iwata, como faz falta  =(

Tivemos um novo gameplay de Luigi's Mansion 3 mas o jogo em si é bem esquecível, eu mesmo já não pensava nele há um tempo. A ideia de explorar hotéis é legal, mas a forma como fizeram locais temáticos tão grandes dentro dos próprios hotéis, como uma pirâmide ou um esconderijo pirata, derrota um pouco o conceito. Uma coisa legal mostrada foi o Scream Park, um modo multiplayer para até 8 pessoas. Não legal para Luigi's Mansion 3 no entanto, mas outros jogos da Nintendo deveria vir com multiplayers tão extensos assim. O jogo sai em 31 de outubro e o Halloween ajuda.


Um novo jogo de Kirby free to play foi anunciado chamado Super Kirby Clash, no qual até quatro pessoas escolhem um "job" como poder para Kirby e se aventuram contra inimigos. É legal que dá pra jogar multiplayer e até tem online, mas depois de ver um pouco me questiono se Kirby sequer é necessário nesse jogo, poderia ser qualquer personagem genérico. Esse foi lançado hoje pro Switch.

Trials of Mana apareceu por um instante e mostrou um pouco de seu combate que agora tem ainda mais ação. Esse é um remake que realmente vale a pena, como outros "of Mana" antes dele. Será lançado em 24 de abril de 2020 para Switch e presumo que será a mesma data para o PlayStation 4 ou PC, a não ser que alguma das versões saia depois.

Um jogo que pegou de surpresa acho que foi Return of the Obra Dinn, um indie de Lucas Pope, criador do jogo "Papers, Pelase". É sobre descobrir o que aconteceu em um navio ao revisitar os momentos da morte de cada um dos corpos que estão lá. O jogo já estava disponível para PC mas o Nintendo Switch será o primeiro console a recebê-lo no final de 2019, a não ser que mais plataformas sejam anunciadas.

Na sequência tivemos um jogo simpático: Little Town Hero da Game Freak, a produtora de Pokémon. Inicialente tive umas vibes de Little King's Story mas ele vai pro lado do RPG. Não deu pra entender bem como é o sistema de batalha, porque foi dito que o herói luta com "ideias". Uma curiosidade é que Toby Fox de Undertale fez as músicas do jogo. Sairá em 16 de outubro e apesar de charmoso não me agrada tanto. Um problema dos jogos originais da Game Freak é que não importa se são legais, nunca vemos sequências deles, como Drill Dozer ou Harmo Knight.


Super Smash Bros. Ultimate apareceu e pelo menos tiveram a sensibilidade de empurrar as informações detalhadas do jogo para um vídeo separado que começava logo após a Direct. Banjo e Kazooie foram lançados de imediato e tivemos o anúncio de um novo lutador que também havia vazado antes: Terry Bogard para novembro de 2019. Não é um grande personagem como Banjo foi, mas a SNK tem um lugar especial nos corações dos brasileiros e também em alguns outros países específicos como China.

Tecnicamente só faltaria mais um lutador por DLC para ser revelado, mas então foi afirmado que mais personagens serão produzidos para o game. No vídeo que se seguiu o criador da série Masahiro Sakurai explicou que ele acha que é improvável que outro Smash reúna tantos personagens assim e que quer continuar esticando para ver até onde esse recorde pode ir.

No vídeo em sequência também revelaram roupas para os lutadores Mii Fighter que permitem ficar com visuais idênticos ao de Goemon da série Mystical Ninja, Protoman de Mega Man, Zero de Mega Man X, Equipe Rocket de Pokémon Red & Blue (os de roupa preta) e pasmem, Sans de Undertale com direito a sua música Megalovania. Cada umc ustará US$ 0.75 e eu acho que podia ser de graça.

Tivemos um momento rápido com o remake de The Legend of Zelda: Link's Awakening mas sem mostrar nada que já não tenha sido mostrado antes. O jogo sai em 20 de setembro. O mesmo pode ser dito pelo trecho que veio logo depois sobre Dragon Quest 11 para 27 de setembro, além de que uma demo já está disponível.


Agora começa uma sequência de surpresas. Tokyo Mirage Sessions #FE Encore, o retorno do crossover entre Fire Emblem e Shin Megami Tensei do Wii U agora para o Switch. Não parecia um jogo que realmente seria portado porque é um pouco menos popular, mas cá estamos com uma nova oportunidade para ele. A versão do Switch ainda terá uma nova música que não estava no original.

Depois? Deadly Premonition 2: A Blessing in Disguise para Switch em 2020, um anúncio totalmente inesperado, tão inesperado que o vi em listas de "com certeza não vai rolar" para essa Direct como piada de tão impossível. Eu não ligo para a série mas sei que ela tem uma legião de seguidores apaixonados que também poderao aproveitar o primeiro jogo como Deadly Premonition Origins no console a partir de hoje. Talvez ele saia para outras plataformas também.

Divinity Original Sin 2 apareceu com um pouco de gameplay para o Switch e confesso que não conheço muito da franquia apesar de parecer legal. Uma coisa que definitivamente é legal é a possibilidade de importar seus saves da nuvem do Steam para jogar no Switch.

Em sequência a Bethesda veio para anunciar um remaster de Doom 64 para o Switch em 22 de novembro. É a primeira vez que ele estará jogável fora do nintendo 64 desde 1997. Essa é meio que uma versão original de Doom, um pouco diferente mas bem vista pelos fãs. Supostamente ela teria sido lançada junto com Doom 1, 2 e 3 recentemente mas algo parece ter travado sua passagem pela ESRB que faz a classificação etária. Por ora não sei se será exclusivo das plataformas Nintendo.

A Hi-Rez Studios revelou um jogo chamado Rogue Company para 2020 que eu não vou mentir, parecia muito fraco. Eles são conhecidos por alguns jogos "eu também quero um pedaço do bolo" como Smite e Paladins que não chegam a fazer nada fora do comum em relação ao gênero, apenas estão lá e lucrando.


Pokémon Sword & Shield teve alguns momentos, mas foi bem fraco no geral. Foram reveladas 4 novidades e nenhuma delas empolgou muito. Primeiro, você poderá personalizar seu treinador, o que não é nada surpreendente. A segunda foi a mais interessante, o Pokémon Camp. Será possível acampar e brincar com seus pokémons na área social e até convidar outros jogadores para interagir.

A terceira novidade é cozinhar Curry. Cozinhar qualquer coisa poderia ser legal, mas só Curry? Isso é bem cultural do Japão. Terá mais de 100 tipos diferentes de Curry. (Tim Curry?). Por último revelaram dois novos pokémons: Polteageist, uma espécie de fantasma que mora dentro de um bule de chá, e Cramorant, um pássaro água e voador que parece um pouco demais com Pelipper. Ao usar Surf ele fica com um peixe na boca e se for atacado nesse estado cospe o peixe como projétil.

Finalmente o serviço Nintendo Switch Online irá dar jogos de Super Nintendo para seus assinantes, quase um ano após sua estreia. De início serão 20 jogos de Super Nintendo a partir de amanhã, com multiplayer online e função Rewind para rebobinar a ação, especialmente útil para alguns dos jogos mais difíceis. A lista traz alguns títulos bem inesperados, como Stunt Race FX que nunca havia sido relançado fora do Super Nintendo.

A lista completa de jogos inclui: Brawl Brothers, Demon's Crest, Joe & Mac 2: Lost in the Tropices, Kirby's Dream Land 3, Star Fox, Super E.D.F. Earth Defense Force, Super Mario Kart, Super Mario World 2: Yoshi's Island, Super Puyo Puyo 2, Super Tennis, Breath of Fire, F-Zero, Kirby's Dream Course, Pilotwings, Stunt Race FX, Super Ghouls'n Ghosts, Super Mario World, Super Metroid, Super Soccer e The Legend of Zelda: A Link to the Past.


Anunciaram também que vão lançar um controle de Super Nintendo exclusivamente para quem é assinante do Nintendo Switch Online por US$ 30. Não entendi muito bem por que não vender nas lojas normalmente, me parece mais negócio pegar um da 8bitdo que é compatível com mais plataformas.

Tetris 99 receberá um novo modo chamado Tetris 99 Invictus para enfrentar apenas os melhores e também terá missões diárias que podem garantir recompensas como temas de Mario e Zelda para o jogo. A parte que eu achei mais interessante é que anunciaram um pacote físico do jogo que inclui um ano de Nintendo Switch Online. Eu adoraria que a PS Plus viesse com um jogo assim, daria mais motivo para assinar por um ano inteiro e diminuiria a dor do momento da renovação de assinatura.

Mario and Sonic at the Olympic Games Tokyo 2020 apareceu por um instante, mostrando um pouco de seus esportes e eventos retrô. O modo história mostra um jogo que faz Mario, Sonic, Bowser e Eggman de prisioneiros e os levará de volta no tempo para os Jogos Olímpicos de Verão de 1964. O jogo sai em 5 de novembro e promete ser o melhor da série até agora. Tivemos nossa chance em 2016, mas estragamos tudo.

Daemon X Machina eu podia jurar que estaria presente com seu trailer de lançamento que até então só está disponível em sua versão japonesa, mas não, apenas mostraram um pouco do jogo. Uma boa surpresa é que ele terá suporte para multiplayer cooperativo para até quatro pessoas, incluindo online, algo que não esperava. O jogo sai em 13 de setembro e está com uma demo cujo progresso pode ser levado para a versão final. Foi um pouco ruim o jogo sair tão em cima com Astral Chain, porque ele também promete ser ótimo, mas acho que vai ficar na sombra da Platinum.


Um jogo clássico inesperado é Jedi Knight 2: Jedi Outcast que será relançado para Switch em 24 de setembro. Fora da Direct fiquei sabendo que o jogo sai também para PS4 e Jedi Knight: Jedi Academy será relançado no início de 2020 para PS4 e Switch.

Falaram rapidinho sobre The Witcher 3 que chega ao console em 15 de outubro e remasters de Assassin's Creed 4: Black Flag e Assassin's Creed Rogue que serão lançados em um pacote único para o Switch. Para completar Dauntless também está vindo para o console, é meio que uma alternativa gratuita a Monster Hunter, o que no Switch pode ser uma boa por não ter Monster Hunter World.

Hora do reel de jogos que sairão pro Switch? Hora do reel de jogos que sairão pro Switch: Just Dance 2020, Grid Autosport, Farming Simulator 2020, Ni no Kuni: Wrath of the White Witch, NBA 2K20, Call of Cthulhu, The Outer Worlds, Devil May Cry 2 e Vampyr.

O penúltimo jogo apresentado acho que foi um dos melhores da conferência: Animal Crossing: New Horizons, que será lançado em 20 de março de 2020 após sofrer um atraso. Entre algumas das novidades temos o Nookphone, um smartphone cheio de apps do Tom Nook, um novo sistema de crafting de ferramentas e mobília e um modo multiplayer para até oito pessoas ao mesmo tempo.


Eu estou dividido nessa questão porque fazer machados para cortar árvores e obter madeira para fazer móveis é muito Minecraft e nada Animal Crossing, acho que a franquia simplesmente não é sobre isso. Porém, definitivamente ela precisava ser sobre alguma coisa, não é? Já há algum tempo precisava-se de algo para fazer no mundo do jogo e talvez isso seja um ótimo passo na direção certa. Sem dúvida me animou mais do que jogos passados.

O último anúncio me surpreendeu, mas confesso que ficou faltando um algo mais. Xenoblade Chronicles será relançado para o Switch em 2020, o mesmo jogo que já foi lançado no Wii e relançado no Nintendo 3DS. Sem dúvida é uma boa plataforma para relançar, mas ainda assim é um jogo bem velho. A todo mundo eu ficava esperando que anunciassem que é um pacote com Xenoblade Chronicles X exclusivo do Wii U, mas não. Xenoblade Chronicles 2 não teve vendas espetaculares para justificar isso.

O saldo da Direct foi bem razoável, minhas expectativas não estavam altas e nenhum jogo ou anúncio foi muito excepcional. Animal Crossing acho que surpreendeu positivamente com algumas novidades e a chegada dos jogos de Super Nintendo chego na hora certa que os fãs já não aguentavam mais jogos de Nintendo 8 Bits no Nintendo Switch Online. Foi estranho não termos ouvido de um novo estilo para Super Mario Maker 2 ou de algo sobre o Nintendo Switch Lite e algum jogo com perfil mais portátil para ele.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Os modos que sinto falta em Super Smash Bros. Ultimate


Super Smash Bros. Ultimate, Everyone is here!, mas... a maioria dos modos que eu gostava dos jogos passados da série não estão. Recentemente foi revelado o modo história de Super Smash Bros. Ultimate, chamado World of Light, porém confesso que não me agradou muito e fez pensar em como a falta de mais conteúdo single player me afastou do jogo.

Assim como a maioria dos jogos de luta, Super Smash Bros. Ultimate é focado no multiplayer, algo comum em Street Fighter 5, Tekken 7, Soul Calibur 6, todas as grandes franquias de jogos de luta nos altos dígitos. Porém, acredito que haja um bom público para conteúdo single player nos jogos. A maioria das pessoas não joga pela porção competitiva, apenas para brincar com os amigos, então mais conteúdo single player significa maior valor quando os amigos não estão por perto.


Super Smash Bros. Melee parecia saber bem disso e se por um lado muitas pessoas ainda jogavam porque ele era fantástico competitivamente, muitas outras o jogavam porque havia muita coisa para fazer nele. Gastei horas no modo "RPG" de Street Fighter Alpha 3, conheci a história de Jojo's Bizarre Adventure através do jogo de luta da Capcom e o reboot de Mortal Kombat se tornou um dos meus jogos preferidos devido à história single player.

World of Light parece para mim um modo single player muito parecido com o de Dragon Ball FighterZ. Inicialmente à primeira vista parece divertido, porém apenas traz lutas e mais lutas muito iguais, sem variedade o suficiente para dar uma profundidade extra ao jogo. Então ao invés de ficar falando como Ultimate não me agrada, vou falar dos modos que eu sinto falta de capítulos passados de Super Smash Bros.

Adventure Mode

De longe o que eu mais sinto falta, o Adventure Mode de Super Smash Bros. Melee te colocava em fases baseadas nas séries mais famosas da Nintendo, com design simplificado, inimigos e algumas batalhas especiais. Dentro dessas fases você podia explorar, ganhar troféus, perder vidas se não fosse cuidadoso, e em geral ver um pouco do conteúdo dessas séries que compõem o jogo.


Ele tinha essa parte importante de representar sobre o que são essas franquias, ver os mundos aos quais elas pertencem, é muito divertido passar pelo Reino dos Cogumelos com um personagem que não seja Mario ou atravessar um templo de The Legend of Zelda com alguém que não seja o Zelda e assim por diante. Realmente invoca a aura celebrativa de Super Smash Bros. de reunir todas essas franquias.

Vale lembrar que nessa época não havia história para o modo single player de Super Smash Bros., você passava por todas essas fases e batalhas simplesmente porque sim, e as rejogava infinitamente porque eram divertidas e você queria aumentar sua coleção de troféus. Um modo semelhante e com um pouco mais de variedade seria perfeito para um novo Super Smash Bros.


Subspace Emissary

Um grande problema que o Subspace Emissary tinha era ser comparado ao Adventure Mode, quando claramente ele não tinha a mesma pegada. Ele ainda trazia fases, inimigos e muitas das mesmas ideias, porém ele não trazia o mesmo conteúdo. A maioria de suas fases mal lembravam as fases dos jogos de verdade de onde saíram e seus inimigos eram em maioria genéricos. As fases eram mais como cenários de fundo do que realmente fases.


O modo Subspace Emissary era inferior ao Adventure Mode em praticamente tudo, exceto em alguns pontos. O primeiro, a história com cutscenes bem no estilo Vingadores em que todos os personagens se reúnem para enfrentar os inimigos. O segundo, ele contava com um modo cooperativo, o qual inevitavelmente já melhorava em muito a jogabilidade, com um estilo meio beat'em up. Eu sinto falta dessa parte cooperativa e acho que poderia haver mais. Por último, ele tinha ótimas lutas contras chefes exclusivos do modo.


Uma coisa legal que foi muito pouco explorada no Subspace Emissary era a capacidade de melhorar seu personagem com Stickers, adesivos. Cada personagem tinha base de seu troféu para colar adesivos e ficar mais forte, alguns adesivos maiores que outros, alguns com bônus melhores e o jogador tinha que fazer malabarismo para colar o maior número deles. Era como arrumar a maleta de armas de Resident Evil 4. Esse elemento quase de RPG é algo que poderia ser muito explorado em um single player da franquia.


Event Match

Esse modo teve sua estreia em Super Smash Bros. Melee e até esteve presente em Super Smash Bros. para Wii U e 3DS. Aparentemente ele não retornará para Super Smash Bros. Ultimate segundo informações, mas talvez apenas esteja em algum lugar mais escondido nos menus. Por ora vou acreditar que realmente não está lá ou ao menos que não será tão legal quanto em Melee.


As Event Matches são lutas especiais com condições variadas e às vezes até alguns elementos exclusivos, como foi o caso de Giga Bowser (também um chefe secreto no Adventure Mode). Essas batalhas tinham uma pequena história e características baseadas nessa história, como dano aumentado, apenas pokébolas como itens ou apenas bombas, além de lutas contra "chefes", os quais estavam ausentes no Wii U.


Cada porção de batalha também estava atrelada ao desbloqueio de novos personagens, afinal não dava pra ter um evento com Mewtwo se ele ainda não estivesse liberado. Então quanto mais personagens você liberava, mais eventos tinha pra jogar. Hoje com a possibilidade de DLCs gratuitos esse é o modo que mais teria a ganhar com eventos extras semanais ou mensais.

Conclusão

Para todo o conteúdo que Smash Bros costuma ter em seus jogos eu sempre fico abismado como normalmente não é investido o suficiente na experiência single player. O multiplayer competitivo permite que o jogo permaneça relevante durantes anos porém apenas para uma certa parcela de jogadores. Outros irão trazê-lo sempre para reuniões de amigos. Porém uma grande parcela irá eventualmente encostá-lo.

Considerando que se trata de uma série comemorativa com tantos anos de história Nintendo, ainda é impressionante pra mim que ela não se mexa para criar um modo single player viciante que mantenhas as pessoas retornando para jogar cada vez mais. Super Smash Bros. Ultimate ainda não é a versão definitiva do jogo que eu quero, pois apesar de "Todos estarem aqui", eles não estão indo a lugar nenhum.