segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu vi: Tropa de Elite 2

Eu vi e me se amarei! /o/

Há pouco a dizer desse filme, mas isso só por causa que é muito difícil fazer justiça ao filme com meras palavras que não venha da boca do, agora, Tenente Coronel Roberto Nascimento em pessoa.

O primeiro filme foi muito bom, provou que o cinema brasileiro não é apenas filmes cheios de poesias, apologias à cultura nacional que só o povo brasileiro pode entender, mas que não quer fazer esforço nenhum pra o mesmo ou filmes dos Trapalhões. Tropa de Elite 1, provou que é possível se fazer um filme de ação, que demonstra a cultura brasileira sem ter que alisar a cabeça de bandido pra faze-lo paracer um heroi e que o heroi do filme também não é tão heroico assim.

E nesse segundo filme eles mais uma vez provaram que podemos produzir filmes excelentes, com muita ação e uma mensagem impactante, mesmo que para tal precise do apoio de umas 50 empresas diferentes. Sério, quase 2 minutos do inicio do filme são só para mostrar a logo dos pratrocinadores dos filmes. O melhor de tudo é que TE2 é muito melhor que o primeiro. MUITO MELHOR!

O filme se passa anos depois dos eventos do primeiro filme. Nascimento, apesar de conseguir achar um substituto, não saiu do BOPE e subiu à patente de Tenente Coronel e Andre Matias à de Capitão. Nesse tempo, uma rebelião se desenrola no Complexo Pemitenciário de Gericinó, Bangu I aonde um dos líderes do Comando Vermelho começa a eliminar a "concorrencia" do tráfico no Estado do Rio e nesse cenário o BOPE entra em ação para conter a chacina sob o comando do nosso querido Cel. Nascimento. Porém para evitar um segundo Carandirú, um dos representantes dos Direitos Humanos, Diogo Fraga, é chamado para negociar com o traficante. Tudo corre bem até dar uma merda e o BOPE elimina o meliante.

E é claro a mídia cai em cima.

O governador do Rio, o Cel. Nascimento e Matias são responsabilisados pela chacina e para livrar a pele do Matias dessa Nascimento descide tomar toda a responsabilidade pelo ocorrido perante ao Governador pessoalmente o qual quer destituir nosso "Homem do Saco" da Força por causa da repercusão na mídia que a operação do BOPE teve em Bangu I.

Porém companheiros, para população, bandido bom, é bandido morto.

Cel. Nascimento é ovacionado pela população quando ele tenta falar com o Governador. Vendo nisso uma oportunidade política, ao invez de exonerar Nascimento do cargo ele é promovido a Sub - Secretário de Segurança Publica do Estado do Rio de Janeiro (só o o nome do cargo dá quase uma frase XD). Nesse novo cargo nascimento viu a oportunidade de sua vida de lutar contra o sistema de dentro e fazer as mudança que já deveriam ser feitas a muito tempo.

O que ele não viu a tempo, foi quem eram os seus verdadeiros inimigos...

E assim o filme se desenrola, cheio de corrupção, violência desnecessária e luta contra o sistema corrupto que todos nós conhecemos bem, mas que por muitas vezes omitimos a nossa responsabilidade por ele.

Mais crítico e maduro que o primeiro filme, não tem como deixa de ver Tropa de Elite 2 nos cinemas. A atuação tá 10, a ação é constante com aquela dose de realismo que o cinema brasileiro gosta de mostrar, bandido ainda é bandido e o Nascimento ainda é o Nascimento, só um pouco mais velho. Vale a pena ver e dar suporte a esse tipo de filme para nossa ainda não muito expressiva indústria do cinema.

É faca na Caveira, manolos!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu sempre estive ao teu lado

Eu sempre estive ao teu lado

Quando você teve dificuldades, eu estive ao teu lado

Quando você não teve forças para continuar, eu te emprestei as minhas

Quando você clamou pelo meu nome, eu vim em teu socorro

Quando você pediu por salvação, eu te curei

Quando você chegou ao fim da sua vida, eu dei a minha por você

Eu sou o Player 2, pega ali o pernil que você tá com menos energia =D

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

HTML5 vs Flash

Hey guys, pensei em dar uma de Mãe Dináh e prever o futuro dos formatos da Web. Para ter mais crédito que ela, resolvi prever o futuro inclusive antes que ele aconteça. A atual batalha é entre o Flash e o HTML5 e muitas pessoas estão tomando lados, favoritos, mas poucos estão analisando como o mercado deve reagir.

Mas antes de mais nada, por que isso sequer é do meu interesse? Não poderia ligar menos para uma guerra de formatos da Web. Ah... mas essa é uma guerra que engloba o mercado de jogos na Web. Atualmente dominado pelo Flash, vamos estudar como está o mercado de jogos atualmente e como ele reagirá à entrada do HTML5.

Na verdade, vamos estudar como um tem potencial para ser destruído pelo outro. =)




Antes de mais nada, esta não é uma batalha técnica. É muito comum programadores acharem que um ou outro formato irá vencer porque apresenta melhorias sobre o outro. Muitos formatos superiores, em várias mídias, já foram derrotados por formatos inferiores por condições de mercado, dessa vez não será diferente.

Atualmente, Jogos online, jogos feitos no Flash, estão encrostados na cultura dos jogadores ditos "casuais". No Brasil são conhecidos ainda como "Joguinhos". Todas essas nomenclaturas que doem um pouco no âmago de um jogador tradicional, mas quando em Roma... faça como os casuais.

Qualquer um menos preparado já diria que se a mentalidade está encrostada, vai ficar lá, o Flash já venceu. Mas sabemos que não é assim. Constantemente culturas defasadas ficam propícias à ruptura e acabam por serem destruídas por novas culturas. Um dos exemplos mais recentes sendo como o Wii criou uma ruptura perante o Xbox 360 e o PlayStation 3 ou mais antigo, como o iPod criou uma ruptura sobre o Walkman.

Isso prova que a cultura atual do Flash não é indestrutível, mas só o fato de Aquiles ter um calcanhar sensível não conta a história toda. Ela pode ser vencida, fato. Ela está propícia a ser vencida? A resposta é um alarmante "Sim".



Há muito tempo eu venho conversando com patrocinadores de sites de jogos em Flash, tentando explicar a eles o fenômeno do "Overshooting", uma prática do inglês que eu não sei se tem equivalente ao português, mas que significa basicamente bombardear o usuário com mais do que ele realmente quer, a ponto de prejudicá-lo a obter o que quer.

Por exemplo, o PlayStation 2 tinha gráficos bem fracos, mesmo sendo lançado depois do Dreamcast, tinha elementos a menos que perdia pro console nada popular da Sega, mas isso não o afetou nem um pouco. O preço do PlayStation 2 também era agradável. No entanto, a Sony então lançou o PlayStation 3, a um preço exorbitante, com muito valor, é verdade, mas muito desse valor em coisas que os consumidores não queriam. Isso abriu espaço para a ruptura do Nintendo Wii.

Conforme a indústria de jogos em Flash foi evoluindo, os jogos foram evoluindo com ela. A transição da linguagem de programação Action Script 2.0 para o 3.0 permitiu jogos cada vez melhores, cada vez mais complexos. Ninguém está se questionando o que o jogador quer, estão simplesmente evoluindo.

"Jogos simples? Não queremos fazer jogos simples, já os fizemos, agora queremos evoluir". Esse é o pensamento que vem levando ao afunilamento dos jogos em Flash, cada vez mais complexos, cada vez deixando mais público para trás. Assim como "Joguinho" em Flash virou sinônimo de entretenimento, se tornará algo esquecido.

Grande parte do público dos jogos em Flash é de mulheres, assim como era na época, digamos, do Master System. Veja quantas jogam hoje em dia e se elas ainda acham que jogos são sinônimo de entretenimento.




Qual a principal novidade prometida pelas próximas versões do Flash Player? Gráficos em 3D. Se você está lendo até agora com atenção, já viu a oportunidade para a ruptura. Os jogos ficarão mais complexos, mais caros, com menos público, tudo em troca do ego dos desenvolvedores de estarem fazendo jogos cada vez "melhores".

É fácil ver que nem tocamos ainda no que o HTML5 vai oferecer, porque o Flash está pronto para sofrer uma crise. Praticamente qualquer concorrente a essa altura poderia tirá-lo do mercado, exceto um concorrente direto que cometesse os mesmos erros.

Temos então o HTML5 que oferecerá o que? Simplicidade. O palco está armado. O HTML5 não vem com uma grande estrutura, ele vem com algo simples pronto para ser utilizado com simplicidade.

É isso que acontece com os jogos, eles sempre voltam para a simplicidade. Quando os videogames ficaram muito avançados, um grupo se refugiou nos portáteis. Quando os portáteis ficaram muito avançados, surgiu um mercado de jogos nos telefones celulares. Quando os telefones celulares ficarem muito avançados, não se espante se surgir um novo aparelho no mercado. Talvez chaveiros com jogos, quem sabe?

Se todos os personagens dessa ópera continuarem os mesmos, o que também não é garantido, nos próximos anos teremos o HTML5 devorando o Flash. Eu até considero uma pena, porque o Flash já foi um porta bandeira de rebeldia contra a Internet quadrada, mas parece que esqueceu de quem era.

Será uma pena inclusive porque muitas empresas estão chegando agora, atrasadas, na festa do Flash e terão mais dificuldade para faturar nela, mesmo sendo até mais competentes do que as que estiveram no mercado até agora.



Caso daqui a alguns anos o HTML5 realmente vença e seus amigos programadores vierem tirar onda com você dizendo como era óbvio, pois ele era mais leve do que o Flash. Guarde esse texto e dê a eles um sabão de conhecimento de mercado.